sexta-feira, 24 de junho de 2011

ELAS SÃO ÚNICAS

                           CRIANÇAS...



Um autor e conferencista certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado.
O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.
Eis alguns dos vencedores:

1. Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa tinha falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se ao seu colo.
Quando a mãe lhe perguntou o que tinha dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada.. Só o ajudei a chorar.

2. Os alunos de uma professora de primeira classe estavam examinando uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que tu cresceste no coração de tua mãe, e não na barriga!

3. Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno João.
João estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe disse-me que tinha procurado preparar o seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela buscá-lo á escola. João correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o quê, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

4. Conta uma testemunha ocular de Nova York :
Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrina e tremendo de frio.
Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrina!
- Eu estava a pedir a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu  para dar meia duzia de pares de meias ao menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, ajoelhou-se e lavou os pés do pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado tinha trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos.
Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhos. Deu-lhe um tapinha carinhoso na cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou-a no rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?

A vida é curta. Quebre regras, perdoe rapidamente, beije lentamente, ame de verdade, ria descontrolavelmente, e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
E lembre-se que não há prazer sem riscos. A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!! Aprecie...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

POEMA DE MINHA AUTORIA

OS  MEUS  POEMAS
         



 
Os poemas que escrevi
                   foram só recordações
Palavras que
                   muita gente esconde nos corações
São sinceras e leais
                   com verdades escondidas
São poemas liberais
                    de alegrias vividas
Esperança que ainda
                   existe nos restos de uma ilusão
Pedaços amargurados
                   de uma vida com paixão
Os meus poemas o que são?
São tanta coisa guardada
                    entre lágrimas e sorrisos
De tristeza desprezada
                    a sentimentos escondidos

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PARA DESCONTRAIR

 Um bombeiro à civil ia passeando, quando repara que do outro lado da rua, está um menino vestido de bombeiro, sentado em cima de um carrinho de bombeiros, puxado por um Cão e um Gato.
Só que enquanto o Cão tem a coleira ao pescoço, o Gato tem a coleira à volta dos testículos. Intrigado com tal situação, aproximou-se da criança e começou a falar :
- Olá. Como te chamas?
- João.
- Olá João. Pelos vistos queres ser bombeiro?
- Pois quero. 
- Sabes eu também sou bombeiro, só que não estou fardado. Foste tu que fizeste a roupa e o carrinho?
- Fui. 
- Está muito bem feito. E como não tens motor, puseste o Cão e o Gato a puxar-te. Muito engenhoso sim senhor. Mas olha, se apertares a coleira do Gato no mesmo sítio onde apertaste a do Cão, vais muito mais depressa.    
- Pois é, mas assim não tinha sirene.

domingo, 5 de junho de 2011

PENSAMENTO

 " O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem... Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

O LHAR EM FRENTE - Não olhes para trás com vergonha, não olhes do alto com arrogância, nem olhes à tua volta para culpar. Olha apenas em frente, com dignidade.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O PERFEITO DO IMPERFEITO PARTE 20ª PARTE


    Francisca tinha completado os vinte e sete anos há quatro meses, quando viu pela primeira vez, aquela que viria a ser a sua “aliada” a primeira cadeira de rodas. Infelizmente já estava convencida desse facto, lá no fundo havia ainda, “e sempre”, um fiozinho de esperança…
   Jorge presenciou esse facto e tentou ajudá-la a aceitar essa verdade com optimismo e segurança, igual a que Francisca sentia vinda dele.
   Sem dúvida nenhuma de que a cadeira de rodas era de uma ajuda preciosa para ela, ou para qualquer deficiente motora. Dando uma maior independência de movimentação, ou de cada vez que precisasse de andar uns metros num espaço amplo já conseguia deslocar-se. Francisca já só conseguia caminhar amparada a algo fixo ou alguém que lhe desse ou “ajudasse” a “reconquistar” o equilíbrio perdido.
   Jorge era o melhor exemplo de alguém que nunca encontrava nenhum “obstáculo” em sair com ela. Era o maior protector em qualquer circunstância, e a melhor lição de amizade. 
   A deficiência genética, aquela que podia “ser” transmitida até à sétima geração mostrava-se nula, nada denunciava qualquer vestígio, e em nenhum dos seus familiares mais próximos se assinalava tal indício. - “Obrigada, meu Deus”- pensava ela, pelo menos essa probabilidade, até ao momento, não existia.


   Lembra-se da única carta de amor recebida de Miguel, poucos dias antes de deixar a casa de Elisa. À qual ela respondeu com sinceridade dizendo-lhe que era tarde de mais, presentemente amava e era amada. Isto porque além de ser pura verdade, não queria sustentar-lhe mais uma hipótese de reconciliação. Francisca só desejava viver em paz e ser feliz, só ansiava avaliar e ser avaliada pelo tesouro mais puro: o coração.
   No fundo ele só a desejava fisicamente, Francisca sabia disso e cansou-se de esperar em vão. Miguel pensava só no próprio prazer, fazendo com que esse facto resfriasse o desejo sentido, pois ela avaliava particularmente os sentimentos verdadeiros, aqueles mostrados em pequenos gestos em simples sinais, onde a evidência nunca se enganava e os pormenores falavam mais alto.
    Mas nunca sentiu essa certeza da parte dele, nunca teve a prova de nada. Agora era ela que o recusava inteiramente e que deixava transparecer o que ele guardou secretamente: a repugnância.
   Eram várias as vezes que Francisca comparava o carácter de Miguel com o de Jorge, eram bastante diferentes, pelo menos em relação a ela, enquanto Miguel a “escondia” ignorando-a, fazendo-a sentir-se fracassada, Jorge pelo contrário, orgulhava-se dela e isto fazia-a sentir-se feliz, com a felicidade que ele lhe transmitia.
   Recorda com imensa saudade e tristeza, a segurança e a satisfação sentidas na última vez que saíram juntos, depois de assistirem a uma sessão de cinema tardia, seguiram para uma pensão, como ela dependia da cadeira de rodas, Jorge sem encontrar nenhum inconveniente pegou nela ao colo e subiu para o segundo andar. Exactamente como fazia em muitas outras ocasiões, nunca deparava com nenhuma barreira para as suas limitações, não a considerava, nem mais nem menos, como qualquer ser “normal,” somente “especial” com as suas diferenças, pois era a sua pessoa amada.
   Foi uma noite inesquecível, porque foi a última vez que esteve com Jorge, ainda guarda o cartão com o número do quarto, simplesmente para recordar que foi respeitada e querida, como era e pelo que era.
    Dois dias depois dessa noite, Jorge foi vítima de um acidente de viação que lhe levou a vida, ela ficou a saber do sucedido por um amigo comum, passados bastantes dias, os pormenores dessa ocorrência dispensou saber, pois não lhe interessava saber como deixou esta vida. Também dispensou dar-lhe o último adeus, só o queria recordar vivo, sabe que do seu coração nunca sairá. O principal desejo dela, era ter ido com ele, mas infelizmente não foi, e também não encontrava coragem para ir ao seu encontro. Francisca comparava a sua vivência com uma montanha russa, com os seus altos e baixos, mas os baixos ainda eram mais baixos!
   Nos dias que se seguiram a essa tragédia chorou como nunca, despejou toda a angústia retida no seu coração. Francisca ficou ainda mais vazia, amedrontada e apavorada, pois perdeu a pessoa responsável pela alegria e cor expostas neste presente imprevisível.


    Sentiu-se obrigada a tomar uma resolução sem que ninguém a pressionasse. Já tinha decidido, não queria “ser um peso” para ninguém e muito menos sentir-se “indesejada”.
   Por esse motivo, decidiu sair da casa de sua irmã e família onde estava alojada antes que fosse tarde demais… antes que o arrependimento viesse morar com eles.
    Invalidou o possível casamento com Jorge, por muito que se amassem agora, a paixão não resistiria aos solavancos da caminhada cada vez mais presente e limitada. Recusava-se a fazê-lo e vê-lo infeliz… Também afastou a hipótese de ter um filho desta pessoa amada, precisamente devido aos acontecimentos que poderiam surgir.

FREDY