sexta-feira, 30 de março de 2012

ATITUDE


ATITUDE!! 
   
Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia , olhou ao espelho e  percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
   
- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.  
 
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.  
 
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
 
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.  
 
Assim ela fez e teve um dia magnífico.  
 
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um  fio de cabelo na cabeça.
 
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.  
   
Assim ela fez e teve um dia divertido.  
 
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um   único fio de cabelo na cabeça.  
 
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.  


ATITUDE É TUDO!
 
Seja mais humano e agradável com as pessoas.  
 
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de  batalha.  
 
Viva com simplicidade.  
Ame generosamente.  
Cuide-se intensamente.    
Fale com gentileza.    
E, principalmente, não reclame.   
 
Preocupe-se em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!  
 
E deixe o restante com  Deus.




quarta-feira, 28 de março de 2012

PENSAMENTO DO DIA


…"Se pudéssemos ter consciência do quanto a nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de deitar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes!!"

Prefiro receber uma rosa e uma palavra amiga de um(a) amigo(a)
 enquanto estou neste mundo, do que um camião de coroas de flores quando me for ...

Acredito nisso. Quantas flores são empilhadas num funeral e quantas flores a pessoa recebeu em vida?
Aqui vai uma flor virtual minha para ti!
Aproveita o teu  dia!

Estas são pra ti!!!

E não digas que não tens tempo para isso.
Não lembras a frase: 'Pára e senta o perfume das flores?


A alegria  mantém-te doce, os desafios mantêm-te forte, as tristezas  mantêm-te humano, as falhas  mantêm-te humilde, o sucesso  mantém-te reluzente...

terça-feira, 27 de março de 2012

CRISE

QUIM  BARREIROS
A INJECÇÃO NA BANCA !
UMA DELÍCIA!



CLIQUE AQUI

vale a pena ver este link

quinta-feira, 22 de março de 2012

ANEDOTAS

O PORTUGUÊS E O GATO
O português estava de saco cheio do gato da Maria, sua mulher.
Então, num belo dia de sol, pegou o bichano, pôs num saco, amarrou a boca,
pôs no porta-malas do carro, andou 20 quadras, largou o saco lá. Quando
voltou, o gato estava na porta de casa.
Irritado, o português repetiu a operação, andou 40 quadras e largou o saco
lá.
Quando voltou, o gato estava novamente na porta de casa.
Enfurecido, repetiu a operação, andou 20 quadras à frente, 30 pra esquerda,
40 pra direita, 10 pra baixo, 32 pra cima...
- Agora eu quero ver!, disse o portuga.
Passaram uns cinco minutos, ele ligou pra casa e a mulher atendeu:
- Maria, o gato tá aí?
- Ele acabou de chegar, por quê?
- Põe este filho da puta no telefone porque eu tô perdido!
______________________________ _______________________

SENSAÇÃO FARMACÊUTICA
  
Acaba de chegar de Londres a nova vedete da indústria farmacêutica mundial.
Uma pílula parte Viagra, parte Dramin e parte Gardenal.
Pra você comer sua mulher todo dia, não enjoar e não enlouquecer.
______________________________ _________________________

BEIJO
Num elevador estavam um argentino, um brasileiro, uma freira e uma garota.
De repente, faltou energia no prédio e o elevador pára.
Na escuridão do elevador, escuta-se o som de um beijo seguido de um tapa.
Alguns instantes depois... novamente um beijo seguido de um tapa.
A energia é restabelecida, a luz volta e todos no elevador ficam calados
pensando o seguinte:
A FREIRA: 'Um dos dois deve ter beijado a GAROTA e ela revidou com dois
tapas'.
A GAROTA: 'Um dos dois deve ter tentado me beijar, acabou beijando a FREIRAe levou dois tapas'.
O ARGENTINO: 'Esse BRASILEIRO safado beijou a GAROTA duas vezes e ela me deu
dois tapas pensando ser eu'.
O BRASILEIRO: 'Ha, ha, ha... beijei a palma da minha mão duas vezes e
lasquei dois tapas nesse ARGENTINO filho da puta!
______________________________ _____________________________

PROSA  
Três argentinos de Corrientes e um gaúcho de Bagé, mateando e fumando.
1º correntino: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!
2º correntino: - Eu sou muito rico... Comprarei a General Motors!
3º correntino: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Microsoft!
E os três ficam esperando o que o gaúcho vai falar.
O gaúcho dá mais uma tragada, ajeita a bomba do mate na cuia do chimarrão...
toma um gole... faz uma pausa... e diz:
- Não vendo!
______________________________ ____________

O CEARENSE
 
O cearensezinho, morrendo de dor de cabeça, resolve ir até uma farmácia e,
lá chegando, pergunta ao farmacêutico:
- O que é que o senhor tem de bom pra dor de cabeça?
O farmacêutico responde:
- Nós temos vários analgésicos.
O cearensezinho responde de imediato:
- Se avexe, homem! Eu sou é cabra-macho e o senhor vem me oferecer um
remédio desses! Eu prefiro ficar com dor de cabeça a ter que tomar uma coisa
dessas. Pra mim só serve se for um oralgésico!
------------------------------ ------------------------------ --------

QUITAÇÃO
 
Dois amigos em um bar, conversando
- Se por acaso eu transasse com a sua mulher, continuaríamos amigos?
- Não!
- Ficaríamos inimigos?
- Não!
- Como assim, deixaríamos de nos falar?
- Não!
- Porra, então ficaríamos como?
- Quites.
------------------------------ -------------------

EPITÁFIO
 
Uma freira pediu para escreverem no seu túmulo:
Nasci virgem
Vivi virgem
Morri virgem
O coveiro achou que eram muitas palavras e escreveu:
Devolvida sem uso.

domingo, 11 de março de 2012

POEMA DE MINHA AUTORIA

DESPERTAR


Hoje ao despertar quando abri a janela do meu quarto

Olhei o sol e as flores e sorri…

Ouvi o chilrear dos pássaros e sorri…

Lembrei-me de ti e chorei…

Talvez por não te ver nem te sentir

Talvez por querer ver em ti a pureza e o brilho
                como no sol e nas flores

Talvez por  querer sentir ao recordar

A calma, a meiguice e a ternura

Que só eu imaginava existir em ti …

Chorei e sorri porque a esperança não tem fim.




            NO  FUNDO  DE  MIM




Se no mais profundo do meu ser
Existisse ainda a mais pequena sombra
De uma outra imagem
Já a teria morto.
Vives-te em mim e não bastou
Sinto meu corpo e minha alma que te chamam
Meu coração dói de tanto te esperar e
Meu pensamento enlouquece de tanto aclamar
A tua presença e esperar o teu regresso
Sei que meus sentimentos se esgotaram
E a recordação pouco a pouco se evapora.
   NA  FLÔR  DA  VIDA



Afasta-te …
De quem te engana e foge sem deixar rasto
Ignora…
Quem pensa viver feliz pisando quem vive em seu redor
Acaricia…
A alma sedosa que a névoa dos teus olhos não deixam ver
Beija…
A testa e face do mundo que te envolve e te dá alegria
Grava…
No teu pensamento todos os momentos que fizeram tua vida
Recorda…
Tudo o que mudou em ti, o que passou e não volta mais
E acredita…
Que no fim de cada espinho há sempre uma flor a crescer
E por vezes sem perceberes te faz feliz



quinta-feira, 8 de março de 2012

HISTORIA INFANTIL

AQUI PUBLICO UMA  DAS MINHAS HISTORIAS EM TRÊS LINDAS
   DELICIEM-SE 
     O desejo de Margarida


   Margarida era uma linda criança, como tantas outras, com os seus cabelos pretos, sedosos e volumosos pelo meio das costas. Os olhos e pestanas eram igualmente negros. Caminhava nos nove anos de idade e frequentava a escola com alguns amigos daquela pequena vila.
   Mantinha-se tímida e bastante reservada, talvez devido ao facto de ser órfã de mãe. Esta perdeu, pois, a vida ao encaixa-la neste mundo. Ficou, assim, a viver com seu pai e avó paterna, os quais lhe davam bastante carinho. Porem, apesar de tudo, não se sentia muito feliz, antes pelo contrário, o vazio dentro dela tornava-se cada vez maior.
   Quase todos os dias, sempre que regressava a casa vinda da escola, encontrava a mesma vazia, ou seja, sem ninguém. Por essa razão, ela dirigia-se instantaneamente para o quintal, que ficava logo atrás da sua casa. Ali podia desfrutar duma linda paisagem, que, embora sendo já bem conhecida, continuava a revelar-se encantadora e calma após um dia vulgar de muita agitação.

   Numa dessas tardes normalíssima dirigiu-se ao local, que era costume frequentar. O pôr-do-sol estava lindo, com um maravilhoso arco-íris a envolve-lo, pois tinha estado a chover. Também, por essa razão, a lama era imensa.
   Margarida fez um pequeno desvio, com o único intuito de escolher um sítio mais seco. Viu então algo a espreitar da terra enlameada e que brilhava ao ser embatido pelos raios de sol, que já eram fracos.
    Lentamente baixou-se para apanhar o objecto que lhe chamara a atenção e que ainda continuava meio escondido nessa terra lamacenta. Puxou-o, então, um pouco para o conseguir arrancar e sacudiu-lhe a terra molhada que o envolvia.
   Era um objecto redondo, grande e com uma certa cavidade, que ela imaginou ser de ouro. Seria, talvez, uma enorme tigela ou um vazo antigo? Estaria ele ali enterrado já há muito tempo? Sim, só podia ser e tudo denunciava esse facto.
   Limpou-o cuidadosamente e agora o pensamento de Margarida foi o de estar defronte da Lâmpada Mágica de Aladin. Assim, como era uso, pediria três desejos. Só que os três desejos dela resumiam-se num só: a vontade louca de conhecer sua mãe.
   Margarida deixou-se invadir por essa ambição e sentiu que a esperança a preenchia pouco a pouco. A única foto que ela conhecia da sua querida mãezinha, continuava exposta na parede do seu quarto. Ela era parecidíssima com a mãe, até nos cabelos. Todas as pessoas lhe diziam a mesma coisa e Margarida orgulhava-se desse facto. bolso do casaco, mantinha o pensamento no maior
   E enquanto continuava a esfregar o objecto em questão com um lenço de papel, que encontrara no anseio que albergava em seu coração.
   E eis que, de repente, o viu concretizar-se!... Ela ficou imóvel ao ver nascer dentro do reflexo, que emanava do vaso, uma imagem.
   Margarida olhava aquela maravilhosa visão, que parecia um sonho ilusório e que, pouco a pouco, se tornava mais nítida e autêntica. Sim, era precisamente igual à sua foto de estimação… aquela que ela guardava como sendo o seu tesouro mais valioso: a sua Mãe, a sorrir-lhe!

   A vontade tão acalentada por Margarida acabava de se concretizar, ou seria simplesmente uma fantasia!? Fosse o que fosse, não importava! O que era fundamental, naquele momento tão precioso, é que ela tinha o enorme prazer de estar a ver sua Mãe e com um lindo sorriso.
   Margarida continuava deveras atenta, como que hipnotizada por aquela magia… estava até, de certo modo, com medo de desviar o olhar, não fosse ela esconder-se. Quando, neste mesmo instante, ouviu estas palavras:
  - Acredita que, mesmo sem me estares a ver, eu continuo sempre contigo!    
  Repentinamente ela sentiu a humidade nos olhos e as lágrimas a quererem irromper, mas cerrou as pálpebras, recusando-se a deixa-las sair. E, quando as abriu novamente, a imagem tinha sumido… tal como ela temera.

   Então ouviu uma voz bem conhecida, que a chamava repetidamente. Era sua avó, que tinha acabado de chegar a casa, com uma cesta de maçãs.
   O crepúsculo aproximava-se lentamente e Margarida abraçou aquele objecto, que já era especial para ela. Sorriu para si própria e seguiu em direcção ao local onde era esperada. A escuridão avançou pela noite adentro e isso só ajudou Margarida a omitir aquilo que os olhos queriam revelar.
  - Olha que vaso tão brilhante! Onde o achaste? Deixa--o ficar, que amanhã planto aí uma flor, disse a avó ao estender-lhe uma maçã.
  Seu pai notou a súbita felicidade dela e quase lhe perguntou o porquê, mas felizmente que não o fez, pois, se isso acontecesse, Margarida não conseguiria esconder-lhe a verdade. Mas ele mostrou-se contente, simplesmente por vê-la assim.
  Nessa noite ela dormiu suavemente, embalada com a doçura da maravilhosa visão…

   No dia seguinte, quando regressou das aulas, deparou-se com uma planta já colocada no vaso que ela descobrira: era uma roseira branca, que a sua avó plantou para ela.
   Margarida adorou aquela surpresa, pois era uma óptima razão para que esse vaso permanecesse eternamente com ela.
  Os dias passavam e Margarida continuava a olhar o vaso atentamente, na esperança que lhe revelasse algo mais, mas ele nada dizia. Porém, mantinha acesa aquela suave recordação…

 



EM ALEMAÕ 

                                  Marguerites Wunsch


  Marguerite war ein hübsches Mädchen wie viele andere. Ihre schwarzen, vollen Haare fielen weit über ihren Rücken und aus ihren ebenfalls schwarzen Augen schimmerte eine grosse Sanftheit.

   Sie war gut neun Jahre alt und ging zur Schule wie die Freunde und Nachbarskinder ihres kleinen Dorfes auch.

   Marguerite war sehr scheu, vielleicht weil sie ihre Mutter verloren hatte. Sie war gestorben, als sie Marguerite das Leben schenkte, so dass Marguerite allein mit ihrem Vater und der Grossmutter zusammenlebte.

  Fast jeden Tag, wenn sie aus der Schule kam, stand das Haus leer, und sie spürte das Fehlen der Mutter immer stärker. Sicher, der Vater gab ihr zwar, was sie benötigte, aber was sie besonders brauchte, konnte er ihr nicht ersetzen: Die Mutter.
Oft begab sich Marguerite an einen Ort, den sie besonders liebte: Es war ein verborgenes Plätzchen, an dem sie ihre Umgebung bestaunte und die Stille des Tages genoss.

   Eines Nachmittags, als sie von der Schule kam, eilte sie wie immer in ihr kleines Versteck.

   Es hatte geregnet und deshalb war der Boden noch nass; Marguerite musste sich deshalb den Weg zwischen den Pfützen hindurch suchen. Am Himmel war ein wunderschöner Regenbogen erschienen.

   Da sah sie plötzlich auf dem nassen Boden etwas glänzen. Sie wurde sehr neugierig und liess sich von diesem Gefühl führen.

  Marguerite bückte sich, um das leuchtende Etwas aufzuheben, das sie leise zu rufen schien.

  Es war ein recht grosses, rundes Ding … - war es eine Vase? Eine Schale? -, … das da in der feuchten Erde steckte. Marguerite musste sich ordentlich anstrengen, um es in die Hand zu bekommen. Dann reinigte sie es mit einem einem Schoss ihrer Jacke.

  Mit einem Mal sah sie einen hübschen, wunderbar bunten Schmetterling, der aus dem Regenbogen schwebte und ihr zuraunte:

  „Du hast einen Wunsch frei! Schau aber gut auf das, was du in den Händen hältst.“
Sie fuhr weiter, den Gegenstand zu reinigen, den sie gefunden hatte, und wünschte sich, ihre Mutter endlich wiederzusehen.

  Und kaum hatte sie den Wunsch geäussert, sah sie, wie sich ihr grosser Traum erfüllte: Das Gesicht ihrer Mutter … erschien langsam in der Schale, die sie in ihren Händen hielt.

   Ja, es war das Gesicht, das sie von der einzigen Fotografie her kannte, die sie von ihrer Mutter hatte.

   Marguerite betrachtete ungläubig das wundervolle Bild, das nach und nach immer deutlicher wurde. Sie sah sich ihrer Mutter gegenüber, die lächelnd zu ihr sprach:

 „ Sei versichert, obschon du mich nie siehst, bin ich immer mit dir.“

  Als sie diese Worte hörte, spürte sie die Tränen aufsteigen, da schloss sie die Augen; sie wollte die Tränen nicht aufkommen lassen.

Als sie die Augen wieder öffnete, war die  schöne Erscheinung verschwunden. Marguerite hörte nur die Stimme der Grossmutter, die nach ihr rief.

 Das Mädchen presste die kostbare Schale, die für sie einen so unermesslichen Wert hatte, ganz fest an ihr Herz und wandte sich nach Hause. (Niemandem, selbst der Grossmutter oder dem Vater würde sie je ihr Geheimnis verraten.)

  Der Nachmittag verging sehr langsam, das half Marguerite, die Enttäuschung über das verschwundene Bild, aber auch die Freude über die Erscheinung zu verbergen.
Als sie zur Grossmutter kam, die ihr mit einem rot glänzenden Apfel wartete, sagte diese:

„Was für eine schöne Schale! Hast du sie gefunden? Sie scheint alt zu sein, lass sie hier, ich werde dir eine Überraschung bereiten.“

   Der Abend war ganz gewöhnlich wie alle Abende, aber Marguerite war sichtlich glücklicher als sonst.

  Zum Glück fragte ihr Vater sie nichts, sie hätte nicht den Willen aufgebracht, ihm nicht alles zu sagen. Aber er bemerkte ihr plötzliches Glück, das sich in ihren Augen spiegelte. Darüber war er einfach froh, fragte nichts, und so konnte Marguerite ihr Geheimnis bewahren.

  In der folgenden Nacht schlief sie ganz ruhig ein, in der Hoffnung, dass die Schale noch einmal zu ihr sprechen würde …

  Am folgenden Tag, als Marguerite aus der Schule kam, fand sie die Schale mit einem kleinen weissen Rosenstrauch bepflanzt. Eine wunderbare Idee! So war die Schale immer in ihrer Nähe.

  Sie sah sie jeden Tag, in der Hoffnung, dass die Schale ihr wieder etwas enthüllen würde; aber sie sagte nie mehr etwas



 A MESMA HISTORIA EM FRANCES

LE SOUHAIT DE MARGUERITTE


  Margueritte était une belle enfant, comme beaucoup d’autres, avec ses cheveux noirs et volumineux qui lui couvraient tout le dos. Ses yeux également noirs brillaient de plein de douceur.
  Elle avait déjà ses neufs ans et allait à l’école, avec ses amis et voisins de son petit village.
  Marguerite était très timide, peut-être, parce qu’elle était orpheline de mère. Elle est morte, juste au moment ou elle lui offrit la vie, alors Marguerite vécut avec son père et sa grand-mère.

  Presque tous les jours, quand elle arrivait de l’école, elle trouvait la maison sans personne, alors le vide qu’elle sentait de sa mère devenait de plus en plus grand. Bien sûr que son père lui donnait tout ce qu’elle méritait, mais pas ce qu’elle avait le plus besoin : sa mère.
  Souvent, Marguerite, se dirigeait vers l’endroit qu’elle aimait le plus, c’était dans ce coin, ou elle aimait contempler le paysage et savourer le calme de la journée.
  Une après-midi, lorsqu’elle arriva de l’école, elle se dirigea instantanément, et comme d’habitude, vers sa petite cachette.
  L’arc-en-ciel était merveilleux, car il avait plu, et justement pour cette raison, la terre était trop mouillée, donc, Marguerite se vit obligée de changer un peu le chemin, pour trouver le plus sec.
  Quand, elle vit quelque chose qui brillait dans la terre mouillée, sur son passage. La curiosité remplit son esprit et elle se laissa commander par ce sentiment trop curieux.
  Marguerite se baissa pour ramasser l’objet lumineux qui l’appelait silencieusement.
  C’était un objet assez grand et rond, pour… peut-être un vase, ou un saladier… et là il continuait, aux même endroit, enfoncé dans la terre mouillée. Marguerite fit un petit effort pour le prendre dans ses mains et le nettoyer un peu, avec sa petite veste.
  Soudainement, elle vit un joli papillon, très colorée, qui sortit de l’arc-en-ciel et lui murmurât:
- fait un voeu, et regarde bien ce que tu as entre tes mains.
  Alors, elle continua à nettoyer ce qu’elle venait de trouver, pendant qu’elle faisait son vœu : celui de voir sa mère.
  Lorsqu’elle vit son rêve se concrétiser : le visage de sa mère… apparaissait lentement dans ce qu’elle tenait entre ses mains.
  C’était la même image qu’elle connaissait et, aussi, la seule photo qu’elle gardait de sa mère.
  Marguerite regardait stupéfaite cette merveilleuse image qui, petit a petit, devenait, plus authentique. Elle voyait sa mère, qui lui souriait en disant.
-Rappelle-toi, que même si tu ne me vois jamais, je t’accompagnerai toujours.
 En entendant ces paroles, elle sentit l’humidité voulant sortir de ses yeux, alors, elle les fermât pour empêcher les larmes de sortir.
  Quand elle les ouvrit de nouveau, cette belle image avait disparue. Et elle entendit, au loin, la voix de sa grand-mère qui l’appelait.
   Marguerite serra très fort, contre son cœur, cet objet si précieux, qui avait déjà une valeur inestimable et se dirigea, vers sa maison.
  La fin de l’après-midi avançait très lentement, et cela aidait Marguerite à cacher sa déception, mais aussi son bonheur.
  Après avoir rejoint sa grand-mère qui l’attendait avec une belle pomme rouge dans sa main, elle la lui tendit en disant :
   - Quelle jolie et simple pièce, viens-tu de l’a trouver ? Elle semble vieille, laisses-la ici et demain je te ferais une surprise.
  Cette même soirée tout c’est passé normalement, au mieux, comme tous les jours, mais Marguerite était visiblement plus contente.
  Heureusement, que son père ne lui avait rien demandée, sinon, elle n’aurait pas eu le courage de lui mentir. Mais il s’est rendu compte de son soudain bonheur qui se voyait dans ses yeux. Simplement il s’est montré satisfait, et comme ça, elle a réussi à cacher son secret.
  Cette nuit là, elle s’est endormie, avec la douceur et l’espérance que l’objet, en question, lui dise quelque chose de plus... 

  Le jour suivant, quand Marguerite est revenue de l’école, elle a trouvée une rosière blanche plantée dans le vase qu’elle a découvert. Une excellente idée, pour l’accompagner pour toujours.
 Ce beau souvenir a suivi Marguerite, et tous les jours elle regardait le vase, avec l’espérance qu’il lui révèle quelque chose de plus, mais il n’a plus rien dit …




sexta-feira, 2 de março de 2012

SER DEFICIENTE


O ser deficiente motor, presentemente, continua a ser deveras difícil, simplesmente porque a maioria das pessoas não aceitam as diferenças e preferem viver na ignorância desta nossa sociedade actual, continuamos a lutar contra as dificuldades, embora nada seja fácil presentemente. As diferenças ainda nos distanciam, apesar dos vários obstáculos serem menores ainda estão muito presentes. Principalmente nas atitudes incorrectas de certas pessoas Porque, para além de termos a infelicidade obrigatória de lidar com este fardo, dia após dia, somos confrontados por barreiras, principalmente arquitectónicas, que nos impossibilitam e dificultam o acesso a várias superfícies.
É por esta mesma razão, que muitas vezes digo: Gostaria que todas as pessoas passassem alguns tempos numa cadeira de rodas, talvez eu esteja a ser injusta, mas esse é o principal motivo de sentirem na pele e na alma, o peso da imperfeição do corpo e da perfeição da mente. Só assim compreendem, um pouco, o que é viver numa prisão de porta aberta e ganham consciência das dificuldades que nos atacam quando sentimos constantemente peso da injustiça e desânimo.
Quantas pessoas nos fazem sentir inferiores ao lixo, quando avaliam a perfeição do corpo em primeiro lugar mas onde a mente é a principal função corporal e sentimental, quando elas próprias o são, minimamente, de entendimento. Não compreendem ou, melhor, não querem saber que todos nós possuímos as nossas diferenças, sejam elas melhores ou piores e que o principal lema é: todos diferentes mas todos iguais. Essa é a mais pura verdade porque os sentimentos são a única coisa que possuímos verdadeiramente.
Por vezes penso no quanto a vida é ingrata, nas máculas que dá a uns e na satisfação que oferece aos outros, mas eu por mim falo: não peço a perfeição, pois ninguém é perfeito, mas sim as melhoras, em todos os sentidos, simplesmente para dar o melhor de mim ao ajudar e ser ajudada também, porque todos, por mais que se recusem admitir, necessitam de ajuda, talvez tanto ou mais que nós


quinta-feira, 1 de março de 2012

O PERFEITO DO IMPERFEITO parte 31

- Sabes porque é que Deus te escolheu como portador desta doença?
   - Nos escolheu! Porquê? Para pagar-mos pelos outros? - Arrematou ele.
   - Não, porque temos o dom de lidar com isto de uma forma sempre positiva!
   Jaime riu-se e disse:
   - Por vezes o mais difícil consiste em conseguir-mos lidar com a aceitação dos outros a nosso respeito.
   - Muita gente aproveita-se desse facto, para conseguirem o melhor para eles.
   - Podes crer, e aqueles que pensam que a deficiência é toda a mesma? Aqueles que agem connosco como se fossemos deficientes mentais? E
não conseguem distinguir que não há ninguém igual, cada pessoa é um caso!
   - É como qualquer pessoa dita “normal” com as suas necessidades, com os seus defeitos, mas no fundo, somente tem algumas diferenças - Dizia Filipa concordando com ele.
   - Essas pessoas não querem perceber que ao certo são mais deficientes que nós próprios.
   - Quanto a isso, é a pura verdade, muitas vezes as pessoas têm dificuldade em aceitar os próprios erros, e então, simplesmente descarregam nos outros, ou “preferem” ver nos outros, aquilo que é certo “recusarem” em si próprios.
   - Sim, as diferenças existem e sempre existiram cabe-nos a nós avaliar a distância.
   - Mas uma coisa é certa, ninguém é perfeito, todos nós temos as nossas diferenças, sejam elas quais forem, temos é que nos aceitar como tal. Não achas? - Dizia Filipa respondendo ao primo com uma pergunta enquanto ele continuava.
   - Sabes que por vezes a indecisão toma conta de nós. E não sabemos o que é preferível, ou seja, se é melhor continuarmos calados fingindo-nos de surdos e parvos, ou então mostrarmos a nossa opinião, fazendo-lhes ver que não somos tão ingénuos como certas pessoas pensam, embora às vezes seja este o melhor remédio!…
   - É verdade que a maioria das pessoas só querem é mandar, mesmo sem saber como, e só obedecem quando lhes convém.
   - Sabes do que é que estas pessoas sofrem? De uma diarreia mental!
   Explodiram os dois às gargalhadas dando lugar à boa disposição!
  - Essa é que é verdade! Mas esquece isso por agora, em todo o lado é assim… por vezes temos que engolir em seco, seja a má vontade ou as represálias.
   - Na verdade quem fica sempre a perder são aqueles que conseguem ainda ver, ouvir e perceber essas diferenças.
   - Em certas ocasiões também fico magoada pelas injustiças que presencio, mas infelizmente são os ossos da vida… e o que não nos mata… torna-nos mais fortes…
   Filipa mudou de tema à longa conversa que estavam mantendo, mas sabia que tinha fundamento. As relações esfriavam, sempre que fossem confrontados com a verdade. Isto, só porque algumas pessoas se convenciam de que só elas eram peritas em conseguirem fazer tudo, a maioria das vezes, com defeitos, mas o importante era a velocidade.
    Depois de “reviverem” um pouco o passado, de recordarem os amigos que juntamente fizeram mas que infelizmente já não eram, uns porque tinham imigrado, outros constituíram família e por último alguns tinham-nos ignorado. Simplesmente deixaram de se encontrar e de se comunicar.
    Mas Filipa ficou deveras perturbada com as limitações que se apoderavam vagarosamente de Jaime. Ele ainda conseguia fazer um pouco de tudo, mas cada vez com mais dificuldades e cada vez com mais lentidão. As diferenças não eram barreiras, antes pelo contrário eram autênticas provas de fortaleza e optimismo.

   Filipa recorda-se que saiu dali com o coração destroçado, achava injusto quando uns tinham que pagar pelos erros de outros, era assim que pensava. Mas infelizmente tal acontece demasiadas vezes. Ficou também satisfeita por ver o primo contente, já que feliz, era quase impossível.
   Pensou inclusivamente que seria a última vez que o veria, principalmente porque não viajaria mais nessas condições pessimistas, a doença evoluía progressivamente, o que a deixava impossibilitada de se movimentar sozinha.
   Queria também evitar de se confrontar mais uma vez com o estado de saúde do primo, cada vez mais agravado, segundo a sua previsão involuntária.


    Filipa tinha vinte e dois anos, estava na flor da vida como lhe diziam tantas vezes, os olhos enormes, os cabelos castanhos-claros, pelo meio das costas. Continuava linda…
   Ela achava-se atraente, era delgada com um metro sessenta e oito aproximadamente, reflectia beleza e formosura à distância, gostava de se sentir desejada como qualquer outra jovem da sua idade.
Quando estava sentada, havia quase sempre algum rapaz que metia conversa com ela, mandava um piropo ou então a observava de longe, tinha presente que a primeira atracção era a beleza do rosto e do corpo.
   Mas quando tinha que se levantar, tudo ficava diferente e tinha consciência desse facto. A sua limitação física fazia com que todo o encanto daquele momento se partisse em mil pedaços como um vidro quebrado.
 Sentia-se inferior, tudo por causa desse desequilíbrio que a acompanhava a todo o instante.
   Recordou-se que numa dessas noites, alguém lhe mandou um “piropo”, não era novidade nenhuma para ela, se não fosse o conteúdo da frase.
   - Oh boa! Vais bêbada ou vais drogada?
Ela sorriu, não respondeu e até achou graça àquela frase, mas ao mesmo tempo, tocou no enigma mais profundo de si mesma.
Infelizmente era essa a sensação que transmitia, a verdade era outra, mas também já não sabia qual seria a melhor sensação.
    Indesejavelmente Filipa via-se na obrigação de ter que abrir a porta ao desgosto que preencheu a sua existência e, pouco a pouco, acumularia cada vez mais adversidade a todos os níveis…
   Tentava procurar a qualquer custo, uma justificação para apaziguar um pouco a dor torturante que perfurava todo o seu “eu”.

 mais uma parte do meu livro...