segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

POEMA DE MIM

 PUBLICO AQUI, COMO JÁ DISSE, MAIS UM DOS MEUS POEMAS

          QUERIA NASCER DE NOVO

Queria nascer de novo
Para puder ver o sofrimento alheio
E o desespero em procurar tudo o que é perfeito
Na verdade escondida e ingrata dos momentos reais
E ter a coragem de rir com a fraqueza dos outros

Queria nascer de novo
E ter a frieza de dizer não, nos momentos
Mais perfeitos que o destino me empresta
E que fico sempre tentada em dizer sim

Queria nascer de novo
E ter a disponibilidade de aprender
A encarar as dificuldades mais perversas
Que já ultrapassei e penso ultrapassar

Queria nascer de novo

Para aprender a lidar com a alegria

 

E cuidar dela cada vez que a tristeza a alcança

Queria nascer de novo
Igual ao sol que nasce todos os dias
E trazer comigo a semente de uma nova esperança

FREDY

sábado, 29 de janeiro de 2011

FRASES DE NELSON MANDELA


* "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"
   "Education is the strongest weapon you can use to change the world" 
   "L'éducation est l'arme la plus puissante on peut utiliser pour changer le monde"
"Devemos promover a coragem onde há medo, promove o acordo onde há conflito, e inspirar esperança onde há desespero" 

"We should promote the courage where there is fear, promote the understanding where there is conflict, and inspire hope, where there is despair"

"On devrait promouvoir la courage ou il y a la peur, promouvoir l'entendement ou il y a du conflit, et inspirer l'espoir ou il y a le désespoir"

* "Se quiser fazer as pazes com o seu inimigo, você tem que trabalhar com ele. Daí, ele se torna seu parker."

"If you want to make peace with your enemy, you must work with him. Then Hill become Youri Partner"

"Si tu veux faire la paix avec ton ennemi, tu doit travailler avec lui. Et il deviendra ton partenair. 

Quando deixarmos uma luz brilhar, inconscientemente damos ás outras pessoas permissão para fazer o mesmo"

"When we let the light shine, we give the others, unconsciously, permission to do the same"

"Quand on laisse une lumiere briller, inconscienment on donne les autres personnes la permission pour faire la meme chose.

"Deixe a liberdade reinar. O sol nunca brilha tao glorioso como diante de uma conquista humana."

"Let freedom reign. The sun never shines as glorious as beyond a human conquest"

"Que la liberté reigne. Le soleil ne brille si glorious comme devant une conquest humaine"

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MICHAEL JACKSON

EARTH SONG by MICHAEL JACKSON (CENSURADO NOS EUA)
O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem "Billie Jean", nem "Beat it", e sim a ecológica "Earth Song", de 1996. A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca terá a oportunidade de assistir na televisão.
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.
Vejam, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.
Filmado em África, Amazónia, Croácia e New York.

PARA VER, CLIKE AQUI..

http://sorisomail.com/email/12091/clip-censurado-nos-eua--mickael-jackson-.html

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O PERFEITO DO IMPERFEITO (16ª PARTE)

PUBLICO AQUI, COMO JÁ DISSE, MAIS UMA PARTE DO LIVRO QUE ESCREVI MAS QUE IMFELIZMENTE NÃO VI PUBLICADO.


   As férias de Verão passaram, e o regresso às aulas voltou. Ela ficou radiante com essa oportunidade, pois as ocasiões de ver a pessoa amada eram maiores e mais fáceis.
   Cada vez que ele via ou pressentia Francisca sozinha, aproximava-se dela para a beijar, acariciar e falar-lhe de amor. Alguns amigos já desconfiavam, outros tinham a certeza do “namorico” existente entre eles. Até que uma amiga lhe perguntou, o porquê de ele não assumir tal compromisso? Francisca não sabia responder e sentiu-se uma completa ignorante e idiota só por não ter coragem de resistir aos seus encantos.
   Francisca completou os dezoito anos, sempre na expectativa de ter uma bela surpresa, mas foi uma vez mais surpreendida pelo engano. Sempre na esperança que Miguel assumisse o namoro perante os restantes familiares, fracassou na espera de mais um momento inapropriado mais um momento indeciso.
    Arranjava sempre uma desculpa inútil para a ingratidão demonstrada pela pessoa amada. Pois foi só mais uma decepção como todas as outras.
    Então ela interrogava-se por várias ocasiões, e bastante receosa de estar com o pensamento certo! Tentava desculpá-lo, repetia-se interiormente para esperar com paciência a altura adequada, talvez para o ano, quando completasse os dezanove!?...

   Francisca não aguentava mais a maneira fria e indelicada como ele a tratava, ou melhor, ignorava. Não dizia absolutamente nada. Então perguntava-se a ela própria, se seria normal ele agir dessa forma fria? Exactamente como se ela fosse uma desconhecida?! Mas isso acontecia somente quando estava acompanhado! Porquê? Será que ele sentia vergonha dela? Será que ele estava receoso de assumir tal facto? Só podia ser isso... mas ele também gostava dela… talvez não o suficiente!
   Ela pressentia esse amor, ou será que Francisca nutria o suficiente para os dois, e assim via o amor que ela criava reflectido nele? Será que era essa a exacta verdade? Não, ela recusava-se a acreditar nessa realidade, desejava muitíssimo estar errada.
   Seria simplesmente puro egoísmo da parte dele? Será que era isso que fazia sentido? Miguel sentia-se bastante confiante com relação aos sentimentos que despertava em Francisca. E justamente por essa razão deixou-se acomodar ao sentimento tão puro e agradável que despertava nela.
   Por tudo isto, Francisca decidiu pô-lo à prova. Ela percebeu o interesse pelo seu corpo, sentindo-se bastante triste, humilhada e fracassada, simplesmente porque não encontrava coragem para rejeitá-lo, para recusar o seu beijo apaixonado ou sua carícia. Amava a pessoa errada e não encontrava coragem para lhe resistir.

    Foi quando ela decidiu ir passar uns tempos, com a sua irmã e marido, na grande cidade. Resolveu finalmente pôr um ponto final nesta relação enganosa. Francisca ia conhecer novas pessoas, fazer novas amizades, enfim, viver um pouco do que não viveu, ou melhor do que não teve a oportunidade de viver.
    Pois quando despertou do sonho, foi directamente para o pesadelo, sendo esse caminho dificílimo. Quando a vivência dela começou a fazer sentido, de repente deixou de fazer e tornou-se num fracasso.
   Era difícil aguentar as imensas saudades de Miguel, e passava horas a fio a lembrar-se dele. Recorda-se bem do dia em que se entregou ao prazer, de corpo e alma. Um fim de tarde calmo e suavemente morno, em finais de Outono, estando já as videiras quase nuas. Deixou-se levar pelas carícias repletas de doçura, que ele lhe transmitia e a transportavam para um sonho real. Seus olhos negros que brilhavam de desejo chamavam-na em silêncio para um universo encantador.
   Foi nestes dias que passou afastado de Francisca, que sentiu saudade da pessoa que nunca o rejeitara, da pessoa que o preferira a tudo o resto, e da pessoa que o amara e desculpara incondicionalmente. Talvez ele precisasse de alguém que o amasse, e só encontrasse essa certeza em Francisca.
   Pouco a pouco ela deu-se conta que o desejo sentido estava a resfriar muito suavemente. Tudo aconteceu devido ao facto de não sabia cultivar, avaliar, cuidar e principalmente sustentar o amor que Francisca lhe oferecia.
    Miguel entendeu isso, percebeu exactamente o que ela lhe tentou transmitir, arrependeu-se amargamente de ter agido tão friamente para quem não merecia. Percebeu inclusive que o amor existe, não se vê, e por vezes só damos conta dele quando parte. Foi o que lhe aconteceu, ele sentiu falta da pessoa que nunca o rejeitou, do corpo que estava sempre disposto a acolhê-lo. Teve imensas saudades da pessoa que sempre lhe estendia os braços em qualquer circunstância. 

    Miguel declarou-lhe o seu amor, pela primeira vez disse-lhe o quanto a amava e desejava, como queria que Francisca o aceitasse de volta. E ela aceitou, mas só por mais uns momentos de intenso prazer, exactamente como ele agiu com ela durante os mais belos dias da sua vida.
    Francisca não soube resistir a Miguel, e mais uma vez entregou-se de corpo e coração à pessoa que não a merecia. Embora ela estivesse consciente que a sua intimidade estava a resfriar, também sabia que nada tinha a perder, antes o contrário, porque se tratava da pessoa que despertou nela a paixão e o desejo.
   Francisca sabia que já não era a mesma ingénua, as dificuldades abriam-lhe todas as portas. Desejou aproveitar as derradeiras oportunidades de grande prazer, tanto no corpo como na alma, que ainda lhe restavam, que ainda podia desfrutar e que ainda era “normal” viver ou sentir.

 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MAIS DOIS POEMAS DA MINHA AUTORIA

    Presente Imperfeito                   

   Na encruzilhada da vida, eu parei o meu corpo…
   Atenta à beleza que se estendia à minha frente…
   E cansada de esperar pelo que não vinha, ou pelo que já passou…
    Imobilizei o meu “eu”, na minha solidão e na doçura dos momentos que embelezaram minha vida…
   Para “os” guardar nos recantos, dessa esperança vadia…
   E ver desfilar ao redor de mim, os sinais que eu esperava de Deus…
   Voavam e desfilavam à minha volta, e eu permanecia sozinha…
   E quis reencontrar bem no fundo, o porquê de uma existência… em pedaços…

        VIVE

   Que importa viver descontente? Se o importante é… encarar este absurdo de frente!
   Mas viver-se em convulsões, sem escolhas nem opiniões…
    Ou simplesmente vive-se só pela razão…
  De que há sempre uma razão para viver!

domingo, 23 de janeiro de 2011

O ELOGIO


Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma
determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado
cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este
medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso
ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.

Alí perto, o porco escutava a conversa toda...

No dia seguinte deram o medicamento e foram-se embora. O porco
aproximou-se do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!

No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora. O
porco aproximou-se do cavalo e disse:

- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!
- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a
virose pode contaminar os outros cavalos.

- Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa!
Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais
depressa,  vá...
Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste,
Campeão!!!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no
campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para
comemorar ' Vamos matar o porco!!! '


Reflexão:
Isto acontece com frequência no ambiente de trabalho e na vida
também.
Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito
pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte.
Se algum dia, alguém lhe disser que o seu trabalho
não é de um profissional, lembra-te:
'Amadores construíram a Arca de Noé e
os profissionais, construíram o Titanic '.

'Procure ser uma pessoa de valor,
em vez de uma pessoa de sucesso '

domingo, 16 de janeiro de 2011

POEMA PARA AIGUEM

                                   Frases soltas

Aprendi que, a amargura pode ser válida, quando, ao mesmo tempo te sentes acarinhada pela doçura dos sentidos…
Decidi que, no falhanço dessa derrota, iria construir a força do meu anseio e a esperança da minha aprendizagem…
Estava certa que… dos pontos de fracasso que emergiam no meu consciente aconselhavam-me em pleno silencio…
Pois, a verdadeira escola da vida é construída em cima dos pedaços que foram derrotados pelos falhanços perdidos…
Quem não sabe, percebe o quanto a vida é injusta, mas nunca saberá o valor que ela tem nem da sua fragil beleza escondida…
Mas a tarefa de a aproveitarmos ao máximo, só depende de nós, sem medo e sem receio de ferir os sentimentos que comandam a pureza do coração…

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

POEMA ENPRESTADO














A Flor do Esquecimento


Uma flor tocada por uma gota de orvalho
Como que a derramar uma lágrima pela saudade da noite
Que pesa na sua pétala leve de delicada
Como uma réstia dessa clandestina indesejada

A noite que a deixou só e desamparada
Habituada a que estava a ser admirada
Pergunta-se triste e sem o norte
Que fiz para merecer tal sorte

Procura a vida em seu redor
A vida que despertava com a sua cor
A vida feliz por a ver existir
Com a sua beleza natural a sorrir

Procura toda a noite um olhar de atenção
Um olhar que desperte a vida no seu coração
Um olhar que a resgate da dor de se sentir só
Alguém que se lembre dela e tenha dó

A noite, sua maior inimiga
É agora sua nova companheira
Do desconforto que lhe trouxe
É agora sua única conselheira

Escuta-a a chorar a sua tristeza
A teimar que é sua, a beleza
A dizer-lhe o grande feito
De ter sido feita a preceito

Lamenta-se num rio de lágrimas
Do seu infindável desgosto
Do mundo se esquecer dela
No momento do sol-posto

E a noite lembra-lhe convicta
Terás de esperar pela minha morte
Para que te faças de esquecida
Pela luz do sol, pela sua corte


Esperas o raiar do dia
Para teres a ousadia
De esqueceres para sempre
Quem te ouviu confidente


Estás decidida a receber o dia
E ver restabelecida a tua alegria
Por guarnecida de tua cor garrida
Resplandecendo com a luz da tua vida


E o sol ilumina agora a flor
Uma última lágrima de despedida
De felicidade pelo surgimento do sol
Que lhe trará novamente o seu valor

Feliz de uma assentada
Agora da noite livrada
Tem a desejada certeza
De ser admirada, a sua beleza

Brilha no horizonte o seu último lamento
 Dessa lágrima que desaparece com o vento
E diz o seu adeus há noite
Que lhe trouxe tanto sofrimento


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O PERFEITO DO IMPERFEITO (15ª PARTE)



   Francisca tinha completado os dezasseis anos de idade três dias antes do casamento de sua irmã Júlia, a mais velha das irmãs, com diferença de dez anos. Depois de se mudarem para a vila, o casamento que vinha sendo adiado há já oito anos, simplesmente porque ela recusava deixar sua mãe viúva, doente e com três filhas ainda menores, foi finalmente concretizado. 
   Nessa manhã, recorda-se como se fosse hoje, de ter subido a uma cadeira para alcançar uma jarra antiga, quando repentinamente se desequilibrou e quase caiu ao deixar escorregar a jarra das mãos. Mas, graças a Deus ficou intacta, só serviu para ficar demasiado assustada a todos os níveis, pois era uma linda peça. Uma peça única deixada pelos seus antepassados.
   Lembra-se depois, de ter ajudado a enfeitar a mesa para o almoço, com uma jarra repleta de Japoneiras, e uma outra com mimosas de cor e cheiro intenso muito agradáveis, pois estávamos em Maio, o tempo delas, e além disso faziam um óptimo arranjo, cheio de alegres tons.
   Depois de tudo pronto, e juntamente com a sua irmã mais nova, dirigiram-se à capela para assistirem à linda cerimónia, junto dos restantes convidados. Francisca olhou em volta, durante todo o caminho que a levava à igreja, somente na expectativa de avistar o seu “bem-querer”, mas em vão. Chamava-se Miguel, era um ano mais velho que ela tinha pele morena, cabelo liso e negro sobressaindo lindamente na camisa branca que usava diversas vezes. Conheceram-se na escola uns meses antes, logo a seguir à mudança para vila.

    Depois de se instalar no lugar reservado, junto de sua mãe e irmãs, admirou a naturalidade que embelezava a capela. Estava decorada de forma muito simples apenas algumas rosas vermelhas e lírios brancos a enfeitar o altar. Na parede branca do fundo da sala, aquela em que se encontrava na sacristia, permanecia exposta a grande gravura de Jesus Cristo “o bom pastor”, com um cordeiro ao colo. Sentíamos um enorme encanto, porque é justamente nas coisas simples que a beleza se encontra escondida. Francisca apreciava a noiva, a sua querida irmã envergando um lindo vestido branco, com um longo véu e um ramo constituído por três camélias na mão. A noiva dirigia-se lentamente para o altar onde se encontrava o futuro marido ansioso.
   Francisca sentia-se a meio de um sonho, no entanto sonhava acordada, interrogava-se quando e como seria a sua vez. Quando o seu olhar procurou e encontrou lá bem ao fundo o primeiro amor, o seu coração deu sinal. Uma lágrima de contentamento escorregou-lhe dos olhos, ao sorrir-lhe cheia de emoção e felicidade.
    Mas quando Francisca desviou um pouquinho o olhar, repentinamente os seus olhos ficaram mais tristes, ao reviver o pequeno acontecimento ocorrido algumas horas atrás, quando se deparou com o pequeno Tino, lá sentado e tão seguro de si, ninguém dizia que alguma doença habitava nele.
   Sentiu um arrepio de medo e um aperto no coração, mas tentou tranquilizar-se ao dizer-se que foi unicamente do nervosismo e da excitação à flor da pele.
   Pela segunda vez no mesmo dia, ela teve medo, sentiu-se cambalear, quando ao descer as escadas da pequena capela, se viu obrigada a encostar-se à irmã mais nova, que ia com ela. Francisca teve a sensação de ser empurrada por alguém invisível, mas pensou imediatamente que poderia estar relacionado com a agitação do actual evento.

   Esse dia maravilhoso passou. Mas ela continuou com a cabeça cheia de dúvidas e receios. Por mais que se recusasse a aceitar, ela vivia na expectativa do acaso, pois pouco a pouco, foi-se apercebendo da falta de equilíbrio cada vez mais acentuada no seu corpo. Em coisas fáceis, banais, talvez até insignificantes para a maioria, mas que para Francisca eram importantíssimas.
    Na escola, em casa ou em qualquer outro lugar, e sempre que se encontrasse acompanhada, evitava fazer algo que despertasse a atenção dos outros ou acentuasse ainda mais a sua dificuldade em manter o equilíbrio. Evitava mostrar o que seria inevitável. Pois ela era a primeira a sentir-se tímida, envergonhada e diminuída com o actual facto de alguém poder reparar e rir-se dela, por curiosidade ou simples coscuvilhice…
   Foi no dia em que completou os dezassete anos, numa tarde em que chovia torrencialmente, que Francisca, antes de entrar em casa completamente encharcada, teve a maravilhosa visão do seu príncipe encantado igualmente molhado e sozinho, coisa raramente habitual. Calmamente dirigiu-se a ela, e sem dizer nada, olhou-a fixamente, com um brilho nos olhos, acariciou-lhe o rosto e beijou-a suavemente. Ela fechou os olhos, ao sentir a aproximação dos rostos, foi o seu primeiro beijo, tão meigo e cheio de carinho…
   -Vi-te sozinha, a passear à chuva, e tão linda com a roupa colada ao corpo apeteceu-me vir ter contigo. Fiz mal? - Perguntou-lhe ele.
   -Não - Respondeu-lhe ela envergonhada e com um estranho calor a subir em direcção à cara. - Bom, vou mudar de roupa que estou com frio.
   Ao fechar a porta sorriu de encantamento, e sua mãe ao vê-la assim com um ar tão feliz e corada perguntou-lhe o que se passava. -“Nada”, disse-lhe ela, continuando o seu caminho em direcção ao quarto. Sua mãe sorriu e sem dizer mais nada, pareceu adivinhar o seu segredo, deixando-a seguir.
    Deitada em cima da cama, Francisca fechou os olhos e sorrindo reviveu a doçura do momento. Que romântico… dizia-se ela embalada nessa magnífica lembrança…nesse momento inesquecível encantado e apaixonado… Miguel tinha ido falar-lhe e beijou-a pela primeira vez, que óptima prenda, ainda conseguia aprisionar o gosto dos lábios juntamente com a chuva morna da Primavera, algo que ela adorava fazer, passear sob a chuva, que romântico, que privilégio, como ela se sentia feliz, Francisca ansiava por isso desde o dia em que reparou nele.

domingo, 9 de janeiro de 2011

RIR FAZ BEM...

                             RIR FAZ BEM

A DIFENÇA entre a Republica Checa e certos países, é que a é que a Republica Checa tem o governo em Praga e muitos países tem praga no governo.
  A DIFERENÇA entre uma dissolução e uma solução: é que numa dissolução seria meter um politico num tanque de ácido para que se dissolva e uma solução seria mete-los a todos…
A DIFERENÇA entre um homem e uma mulher, no casamento, é que a mulher esta sempre ao lado do homem para o que der e vier, e o homem sempre ao lado da mulher que der e vier…
O CASAMENTO é um relacionamento a dois: em que uma pessoa esta sempre certa, e a outra é o marido…
O COMPUTADOR é como uma carroça, tem sempre um burro á frente…
O AMOR é como a gripe, apanha-se na rua e resolve-se na cama…
O chocolate não engorda, quem engorda é você.
CERTOS PAÍSES são como a geometria, de tamanho rectangular com problemas bicudos, discutidos em cima de uma mesa redonda, por bestas quadradas…
O TRABALHO fascina-me tanto que por vezes fico parado a olhar para as ele…
NÃO PROCURES o príncipe encantado, mas sim o lobo mau porque te ouve melhor, vê-te melhor e ainda te come…….
NAÕ me importo de ter que ir trabalhar todos os dias, mas ter que esperar oito horas para regressar a casa, isso é demais…

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

michel Sardou lara Fabian Je vais t'aimer

PARA QUEM GOSTA DE MUSICA FRANCESA, AQUI VAI UMA DAS MINHAS PREFERIDAS E DA MINHA JUVENTUDE, MAS SEMPRE ACTUAL, POIS TUDO O QUE TEM BELEZA NATURAL E SIMPLES DURA PARA SEMPRE.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MAIS UM POEMAS DA MINHA AUTORIA

 MELANCOLIA 

Um sorriso disperso nasceu na doçura dos teus lábios sedentos pelos meus que desejam  fazer viver, para sempre, a felicidade que nos envolve.
Nas palavras escritas pela tua mão, ouço o eco da tua voz que me chama, mas o meu olhar encontra, somente, a tua ausência …
Ah, se eu pudesse!...  escolhia  o meu amanhã, onde tudo seria perfeito e real… Se eu pudesse decidir o que vem a seguir, mandava embora a melancolia do amor imaginado  para viver na plenitude deste encantamento
Mas o ruído abafado das ondas desse mar infinito ultrapassa a canção, que meu corpo domina enquanto espera o teu regresso, e desperta em mim a frustração, do querer o impossível, mas a de viver enquanto o sonho dura
Nossos encontros são esses e unicamente esses, preenchidos pela magia que nos envolve… fecho os olhos e sinto o perfume do teu corpo… de repente, um ruído ao longe, mas demasiado real, me desperta…

domingo, 2 de janeiro de 2011

O AMOR VISTO PELAS CRIANÇAS




«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»
Rebeca, 8 anos 
«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
Billy, 4 anos
«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
Karl, 5 anos
 «O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
Chrissy, 6 anos
«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»
Terri, 4 anos 
«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»
Danny, 7 anos
«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»

Emily, 8 anos    rsssssssssssssss


«O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»
Noelle, 7 anos

«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.» (nem Sócrates, Descartes ou Freud diriam algo mais certo...)
Tommy, 6 anos


«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»
Clare, 6 anos

«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»
Elaine, 5 anos

«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»
Chris, 7 anos

«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.»
Mary Ann, 4 anos    tão querida


«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.» (quanta arte!)
Karen, 7 anos


«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.»
Jessica, 8 anos

E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele teve de ser júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa.
A vencedora foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se. Quando a mãe  perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse:
"Nada, só o ajudei a chorar!