terça-feira, 29 de janeiro de 2013

POEMA DE MINHA AUTORIA



AVOS

São saudades adormecidas
Das lembranças d'outrora
Como sentimentos viáveis
Alegrando momentos d’agora

Minha adorada família
Minha felicidade dobrada
Minha adolescência tardia
Minha criancice mimada

Meus  avós inesquecíveis
Vos relembro com emoção
O tempo que nos apartou
 Ficou no meu coração

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

POEMA DE MINHA AUTORIA


FOGO  D’ARTIFICIO


Ecoando no silêncio da noite
Sons estranhos, ouço explodir
Identificando essa magia
Da festa que esta p’ra vir

Com amarelos dourados
Ou vermelhos incolores
Azuis e brancos prateados
Descobrindo novos amores

Espalhando o encantamento
Com sons e luzes multicolores
O festim vai despertando
Na animação dos louvores

Deixei divagar no fundo de mim
A magia desses puros momentos
Para preencherem assim
As saudades dos sentimentos

Decorei a escuridão da noite
Com estrelas de pura alegria
Explodindo em luzes coloridas
Destacando-se na fantasia

Preenchi angústias vividas
Com sons desconhecidos
Deixai voar na euforia
A beleza dos sentidos



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

APRENDE




"Se alguém te fechar a porta, não gastes energia com o confronto, procura as janelas. Lembra-te da sabedoria da água: a água nunca discute com seus obstáculos, contorna-os.

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E  aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começas a aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo aprendes que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importas: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferír-te de vez em quando e, por isto, precisas estar sempre disposto a perdoá-la.


Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que, num instante, podes fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de facto, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprendes que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como tu), perceberás que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.


Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprendes que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começas a compreender que não deves comparar-te com os outros, mas com o melhor que podes ser.


Descobres que se leva muito tempo para te tornares a pessoa que te desejas tornar, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de facto, indo – mas, se  não sabes para onde estás indo, qualquer lugar servirá.


Aprendes que: ou controlas teus actos e temperamento, ou acabarás escravo de ti mesmo, pois eles acabarão por controlar-te; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.


Aprendes que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as consequências dos seus actos. Aprendes que paciência requer muita persistência e prática. Descobres que, algumas vezes, a pessoa que esperas que te chute quando cais, poderá ser uma das poucas que te ajudará a levantar. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que possas consertá-lo. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, planta tu mesmo teu jardim e decora tua alma – ao invés de esperares eternamente que alguém te traga flores. E aprendes que, realmente, tudo podes suportar; que realmente és forte e que podes ir muito mais longe – mesmo após teres pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, tu, o teu próprio e inquestionável valor perante a vida."

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

LINDO...


Abracei 

 

Com carinhos agridoce

Deixei a vida me abraçar

Atravessei rios de amarguras

 e sustentei o verbo amar

 

Deixei o meu ego voar

Nas breves ondas do tempo

E sacudi a poeira

do meu puro sentimento

 

Lutando sofrendo e amando

Assim reaprendi a viver

Igual a uma borboleta

Estando ainda a crescer

 

A vida me abraçou

Com abraço invisível

Todo o que ela me deixou

Foi um destino sensível!

 

 


Vejam este link, depois de lerem o poema:

http://www.jacquielawson.com/viewcard.asp?code=ZS43976949


sábado, 5 de janeiro de 2013

PARA RIR IUM POUCO..


Depois de arrumar toda a bagagem do Papa Bento XVI (e ele não viaja ligeiro), o motorista reparou que o Papa ainda se encontrava no exterior do veículo.


"Desculpe-me Sua Santidade", disse o motorista, "Não se importa de ocupar o seu lugar para que possamos seguir?".

"Bem, para dizer a verdade", diz o Papa, "No Vaticano nunca me deixavam conduzir quando era Cardeal, como Papa ainda menos, e apetecia-me mesmo conduzir hoje!".

"Desculpe-me Sua Santidade, mas não posso fazer isso. Perderia o meu emprego! E se acontecesse alguma coisa?"- protestou o motorista, desejando não ter ido trabalhar nessa manha.

"E quem é que vai contar?, diz o Papa com um sorriso.

Relutantemente, o motorista senta-se atrás, enquanto o Papa ocupa o lugar ao volante. O motorista imediatamente se arrepende pois, mal deixam o aeroporto, o Papa mete o prego a fundo acelerando a limusina até aos 205km/h (lembrem-se que o Papa é alemão).

"Por favor, Sua Santidade!" implora o preocupado motorista; mas o Papa continua com o prego a fundo até que se ouvem sirenes.

"Oh, meu Deus, vou perder a minha carta de condução e o emprego!", soluçava o motorista.

O Papa encosta a limusina e desce o vidro quando o policia se aproxima; quando este olha para ele, regressa à mota e estabelece contacto rádio com a Central.

"Preciso de falar com o Chefe", informa ao operador.

O Chefe responde e o guarda diz-lhe que mandou parar uma limusina que seguia a 205 km/h.

"Então aplica-lhe a multa", diz o Chefe.

"Não creio que devamos fazer isso, ele é mesmo importante", diz o policia.

O Chefe exclama, "Por isso mesmo, multa o sacana!"

"Não, é que é MESMO importante", insiste o guarda.

Então o Chefe pergunta, "Quem tens ai, o Presidente da Câmara?"

E o policia: "Mais alto".

O Chefe: "Um deputado?"

Policia: "Mais importante".

Chefe: "O Primeiro Ministro?".

Policia: "Muito mais!".

"Bolas", diz o Chefe, "Então quem é?".

O policia: "Acho que é Deus!".

O Chefe fica atrapalhado, "E o que te leva a pensar que seja Deus?".

Policia: "É que o motorista Dele...  é o Papa!".

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

SER DEFICIENTE



O ser deficiente motor, presentemente, continua a ser uma verdade deveras difícil, simplesmente porque a maioria das pessoas não aceitam as diferenças e preferem viver na ignorância desta nossa sociedade, continuamos a lutar contra as dificuldades, a todos os niveis. As diferenças ainda nos distanciam, apesar dos, vários, obstáculos serem menores, continuam ainda muito presentes. Principalmente nas atitudes incorrectas de certas pessoas, as que deveriam pensar que nada acontece por acaso nem só aos outros. Porque, para além de termos a infelicidade obrigatória de lidar com este fardo, dia após dia, somos confrontados por barreiras, principalmente arquitectónicas, que nos impossibilitam e dificultam o acesso a várias superfícies.
É por esta mesma razão, que muitas vezes digo: Gostaria que todas as pessoas passassem alguns tempos numa cadeira de rodas,- talvez eu esteja a ser injusta, mas esse é o principal motivo de sentirem na pele e na alma, o peso da imperfeição do corpo e da perfeição da mente. Pois só assim compreenderam, um pouco, o que é viver numa prisão de porta aberta e somente assim, ganham consciência das dificuldades e da injustiça, da vida ou destino, que somos obrigados a suportar, quando sentimos constantemente peso do desânimo.
Quantas pessoas nos fazem sentir inferiores ao lixo, quando avaliam a perfeição do corpo em primeiro lugar, mas onde a mente é a principal função corporal e sentimental, quando elas próprias o são, sem saberem. Sem quererem perceber, que todos nós possuímos as nossas diferenças, pois se nem os gémeos são iguais, de pensamento. Sejam, as diferenças, melhores ou piores de corpo ou de mente, o principal lema é: todos diferentes mas todos iguais. Essa é a mais pura verdade porque os sentimentos são a única coisa que possuímos verdadeiramente.
Por vezes penso no quanto a vida é ingrata, na perfeição que dá a uns e nas máculas que oferece aos outros, mas eu por mim falo: não peço a perfeição, pois sei que ninguém é perfeito, por mais que o pensem, quero sim as melhoras, em todos os sentidos, simplesmente para dar o melhor de mim ao ajudar e ser ajudada também, porque todos, por mais que se recusem admitir, necessitam de ajuda, talvez tanto ou mais que nós...