quinta-feira, 26 de junho de 2014

poema meu

Nas asas do sonho

Nas asas de um sonho me deixei embalar
Para não esquecer o verbo amar

Pois sem ele nada vive
Sem ele nada floresce…
Nem a noite se vai
Nem o dia aparece…

E foi assim… que viajei até ti
Nessas estradas sem rumo
O amor brotou em mim…
Para aliviar o meu futuro
Ou deixa-lo só p’ro fim?

Nas asas do desejo tentei perceber
Que ao viver deixei viver

Naveguei na profundeza do ar
Igual a uma estrela cadente
E com a alegria no olhar
Fui beijar o sol poente…

Ao sonhar fiz-me amada
Mas nunca me esqueci
Cortei os caminhos vazios
E num sonho adormeci

FREDY 2014



quinta-feira, 19 de junho de 2014

POEMA MEU

Lisboa-na-mente

 Serei eu que espero em vão?
Pelas esperanças distantes?
Como tantos outros esperam
 Lisboa nos tempos marcantes

Nas paisagens de vento e areia
Deixei o pensamento divagar
Só para alimentar esta espera
De ver Lisboa no seu despertar

Vi Lisboa tao alegre
Das festas e romarias
Mas também sinto saudade
Das ruelas quase vazias

Vi Lisboa em felicidade
Vi Lisboa adormecer
Vi Lisboa ao sol poente
E senti-a enlouquecer

Na sua noite escura caminhei
Em estradas que o sonho espreita
E lentamente por mim dei
Nas loucuras que ele enfeita

Mas é assim…Que me vejo…
Baloiçando levemente…
Com as ondas do Tejo…

Em ondas perfumadas
Com gotas adocicadas
A esperança girou…
E o sonho acabou…

O rio avançou…
O vento soprou…
E lisboa acordou!


fredy

quarta-feira, 4 de junho de 2014

POEMAS MEUS...

Sonho

Faço um castelo na areia molhada
E vou construindo um poema devagar...
Nas torres de nevoa e pontes levadiças
De indecisão amedrontada
Sei que palavra a palavra formo um verso…

Vejo a areia escoar-se lentamente
Na ampulheta dos séculos
E permaneço inerte e indecisa
Sem saber como acabar o poema…

Um exercito de ondas chega repentinamente
Rompendo as  linhas do horizonte longínquo,
Derrubando os muros do amanhã...

Então...
Pedindo-te ajuda deito-me na cama,
 feita de areia
                          puxo o teu corpo
e dispo-o de palavras até te ver…

Ficamos assim…
 pois é tudo o que precisamos dizer
Suavemente chamamos
o amor para acabar o poema…

Fredy 2011




                           
                                  Sonho dois


Mas nesses muros invisíveis
Feitos de frases inacabadas e soltas,
Onde as palavras se vão amontoando,
Lentamente e letra a letra
Pressinto o sopro do novo amor ausente,
Vagueando sobre as torrentes do tempo…

Grito por ele e quero aprisiona-lo
Nesta fortaleza intocável...
 onde só o sonho é permitido
Mas a neblina que sempre o rondou
 apropria-se do encantamento
que o sustenta...
E engana-o...

                         
                      Sufocando-o e desfazendo-o
Ficando apenas uma réstia de luz                  
Na areia molhada…

São nesses sentimentos firmes,
Leves e sombrios
Onde descobrimos
a firmeza que os sustenta…


FREDY 2011



domingo, 1 de junho de 2014

POIS.........

De Júlio Machado Vaz
Oração das Mulheres Resolvidas




Que o mar vire cerveja e os homens aperitivo, que a fonte nunca seque, e que
a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que
morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos, e que os nossos filhos tenham pais
ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
e os feios se tiver tempo...

Deus...
Eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e
paciência pelos seus actos, porque Deus, se eu pedir força, eu bato-lhe até
matá-lo.

Um brinde...
Aos que temos,
aos que tivemos e aos que teremos.

Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos
perderam, e aos sortudos que ainda vão conhecer-nos!

Que sempre sobre,
que nunca nos falte,
e que a gente dê conta de todos!
Amén.



P.S.: Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da
mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa
companhia para o jantar.