domingo, 29 de janeiro de 2012

COISAS QUE EMBELEZAM OS NOSSOS DIAS

São com coisas  como estas sejam expectaculos, imagens, poemas etc... que tornam os nossos dias mais doces e mais lindos,vejam aqui...  clique

sábado, 28 de janeiro de 2012

DE CORAÇÃO

O cirurgião que encontrou a Jesus NO CORAÇÃO DE UMA CRIANÇA
-Amanhã de manhã eu vou abrir o teu coração. Explicava o cirurgião para uma criança.  
E a criança o interrompeu: -Vai encontrar Jesus?
O cirurgião olhou para ela, e continuou: -Eu vou cortar uma parede do teu coração para ver o dano completo.
-Mas quando abrir o meu coração, encontrará Jesus lá dentro? A criança voltou a interrompê-lo.
O cirurgião voltou-se para os pais, que estavam sentados em silêncio.
-Quando eu tiver visto todo o dano causado, planejaremos o que fazer em seguida.
-Mas encontrará Jesus no meu coração? A Bíblia diz claramente que Ele mora ali. Todos os que acreditam Nele dizem que Ele vive ali...
Então você vai encontrá-lo no meu coração!
O cirurgião pensou que era suficiente e explicou-lhe o seguinte:
-Após a operação, dir-te-ei o que encontrei no teu coração, de acordo?
Eu tenho certeza que encontrarei músculo cardíaco danificado, baixa resposta de glóbulos vermelhos, e fraqueza nas paredes e vasos. E, além disso, eu vou concluir se posso ajudar-te ou não.
-Mas vai encontrar Jesus ali também? É a sua casa, Ele vive ali, sempre comigo.
O cirurgião não aguentou mais os comentários insistentes e saiu. Em seguida, sentou-e no seu consultório e começou a gravar os estudos prévios para a cirurgia: aorta danificada, veia pulmonar deteriorada, degeneração muscular cardíaca massiva. Sem possibilidades de transplante, dificilmente curável.
Terapia: analgésicos e repouso absoluto.
Prognóstico: fez uma pausa e em tom triste disse: -Morte nos primeiros anos de vida.
Então, parou o gravador. Mas tenho algo mais a dizer: -Por quê? Perguntou em voz alta.
Por que acontece isso com ele? O Senhor a colocou aqui, nessa dor e já o tinha condenado a uma morte precoce. Por quê?
De repente, Deus, nosso Criador respondeu:
O menino, minha ovelha já não pertence ao teu rebanho, porque ele é parte de mim e comigo estará por toda a eternidade. Aqui no céu, no meu rebanho sagrado, já não terá nenhuma dor, será consolado de uma forma inimaginável para ti ou para qualquer outra pessoa. No dia em que os seus país, se unirão a ele, conhecerão a paz e a harmonia juntos no meu reino e o meu rebanho sagrado continuará.
O cirurgião começou a chorar muito, mas sentiu ainda mais raiva, não entendia as razões. E replicou:
-Tú criastes este menino, e também o coração para quê? Para que morresse em poucos meses?
O Senhor respondeu:
-Porque é tempo de regressar ao rebanho, sua missão na terra já foi cumpriu. Há alguns anos atrás enviei uma ovelha minha com dom de médico para que ajudasse os seus irmãos, mas com tantos conhecimentos na ciência esqueceu-se do seu Criador.
Então enviei outra de minhas ovelhas, o menino enfermo, não para perdê-lo, e sim para que a ovelha perdida há tanto tempo, com dotes de médico volte para mim.
Então o cirurgião chorou e chorou inconsolavelmente.
Dias depois, após a cirurgia, o médico sentou-se ao lado da cama do menino, enquanto seus pais estavam a frente do médico.
O menino acordou e murmuraou rapidamente:
-Abriu meu coração?
-Sim. Disse o cirurgião.
-O que encontrou? Perguntou o menino.
Tinhas razão, reencontrei Jesus ali.
Deus tem muitas maneiras diferentes para que volte para o seu lado.
Leia esta mensagem até o final. 
Buscamos ter a Deus só na igreja aos domingos de manhã. Às vezes, talvez um domingo à noite... Sim, nós gostamos de tê-lo na doença... e, sobretudo, nos funerais. Mas, não temos tempo, nem lugar para Ele nas horas de trabalho ou nos nossos tempos livres... Porque .... Isso é na parte de nossas vidas em que pensamos: "Nós podemos e devemos controlar sozinhos"
Que Deus me perdoe por ter pensado que não há um tempo e lugar onde Ele não seja o PRIMEIRO em minha vida. Devemos sempre ter tempo para lembrar TUDO o que Ele fez e faz por nós. Jesus disse: "Se tú tens vergonha de mim, eu me envergonharei de ti diante de meu pai. Minha alma pode então descansar em paz. Durante todos os dias não tive tempo de falar uma palavra de encorajamento, nem de falar de Jesus aos meus amigos; iriam rir-se de mim e eu ficaria com medo. Não há tempo, não há tempo. Há muito o que fazer. Esse era a minha reclamação constante. Não há tempo para dar-lhe as almas necessitadas, só na última hora, a hora da morte. Então parei em pé diante do Senhor, o vi e permaneci de cabeça baixa, já que em Suas mãos ele segurava um livro, o livro da vida. Deus deu uma olhada no seu livro e disse: 'Não posso encontrar o teu nome, uma vez estive a ponto de anotá-lo, mas nunca encontre tempo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

HOMENS

Dia Internacional do Homem

08 de JANEIRO

Vocês acham que é fácil ser homem? Acaba de ser criado o Dia Internacional do Homem. Algumas razões para a criação do Dia Internacional do Homem:

1) Quem é obrigado a erguer os pés quando ela está a fazer a limpeza?: O prestativo homem!

2) Quem se veste como pingüim no dia do matrimônio?
R: O humilde homem!

3) Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo?
R: O sincero homem!

4) Quem é obrigado a sustentar a amante esbanjadora?
R: O abnegado homem!

5) Quem se expõe ao stress por chegar em casa e não encontrar a comida quentinha, as crianças com o banho tomado, a roupa lavada, a cozinha limpa e o drink já posto sobre a mesa?
R: O doce homem!

6) Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa dessas reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa na sua caminha quentinha?
R: O desprotegido homem!

7) Quem é o encarregado de matar as baratas da casa?
R: O valente homem!

8) Quem segura a "cauda do rojão" quando chega em casa com marca de batom na camisa e é obrigado a dar explicações que nunca são aceites?
R: O incompreendido homem!

9) Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos?
R: O ágil homem!

10) Quem é que tem de gastar consideráveis somas em dinheiro comprando presentes para o dia das mães, da esposa, da secretária e outras festas inventadas pelo homem para satisfazer a mulher?
R: O dadivoso homem!

11) Quem jamais conta uma mentira?
R: O ético homem!

12) Quem é obrigado a ver a mulher com os rolinhos nos cabelos e cara cheia de cremes?
R: O compreensivo homem!

13) Quem tem que passar por uma TPM calado todo mês?
R: O calmo homem!

14) Quem esta a ler istso às escondidas para poder dar boas risadas, já que se for surpreendido corre o risco de ser agarrado pelo pescoço?
R: O indefeso homem!

E mais:

- O suplício de fazer a barba todo dia.

- O desespero de uma cueca apertada.

- Viver sob o permanente risco de ter que entrar numa briga.

- Pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se divertem.

- Ter sempre que resolver os problemas do carro.

- Ter que notar a roupa nova dela.

- Ter que notar que ela mudou de perfume.

- Ter que notar que ela trocou a tintura do cabelo de média 713 para 731 louro bege salmon plus up light forever.

- Ter que notar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja somente um centímetro.

- Jamais reparar que ela tem um pouco de celulite.

- Jamais dizer que ela engordou, mesmo que isto seja a pura verdade.

- Trabalhar muito em prol de uma família que reclama que você trabalha pra caramba!

- Depois "elas" ainda acham que é fácil, só porque eles não menstruam...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O PERFEITO DO IMPERFEITO parte 29

 Publico aqui mais uma pequena parte do meu livro que imfelizmente  não chegou a ser públicado, talvez devido ao facto de falar abertamente de pessoas com deficiencia motora, mas é a sua realidade.

   Sendo também aos dezoito anos, altura em que Filipa teve o primeiro sintoma deste flagelo tão temido. Herdava também a doença incurável dos seus antepassados desconhecidos? Usufruía involuntariamente deste obstáculo na sua vida?
   Ninguém se apercebeu que este mal a consumia pouco a pouco, haveria tempo para se avistar essa doença, por enquanto só pensava e desejava ser feliz.
   Filipa decidiu refazer mais uma vez a sua vida, escolheu a liberdade como aliada. Sentiu-se com a energia e optimismo necessários, para refazer o seu caminho traçado pelo destino.
   Conseguiu um emprego comum mas honesto, simples mas com o ordenado fixo a cada fim de mês. Era só mais uma empregada de balcão numa das melhores pastelarias da grande cidade.
   Sentia-se isolada da vida, não encontrava outra alternativa senão de lutar pelo próprio bem-estar desejado e procurado na sua existência.


   Filipa sentia a sua vida desmoronar-se e o azedume de sua existência, lentamente preenchia e envenenava todos os sonhos diários que brotavam das suas fantasias. A certeza de um futuro risonho desfazia-se lentamente caindo por terra, sem haver ninguém para poder ajudar nem torná-los mais suaves. Sentia-se só no meio de tanta gente, e por única companhia o desespero de um futuro ameaçado pela amargura da insegurança.
   Filipa sentia-se perdida e fragilizada sem saber qual o caminho a seguir, vendo-se obrigada a prosseguir em frente. Tudo com que sonhara deslizava tal qual a corrente da água do rio, que era a sua vida. Água tão pura, tão transparente e tão frágil que podia ser cortada por qualquer coisa, mas ao mesmo tempo tão forte que afogava todas as ilusões prestes a nascer.

   Filipa sentia-se sem rumo, frágil e forte em simultâneo, despedaçada e abandonada no caminho que o destino lhe traçou. Mas via-se na obrigação de inventar forças, a qualquer custo, tinha que descobrir coragem e motivação para continuar na busca de um pequeno lugar ao sol.
   Via-se coagida a compor uma luz que iluminasse o seu caminho imaginário no meio da escuridão, onde encontrava o resto de coragem escondida, debaixo de seus sentimentos mais delicados, os quais eram a proa do seu navio que flutuava à deriva, tentando assim, a todo o custo, descobrir um caminho adequado na estrada da sua vida, só para fazer algum sentido.
   A vida era uma batalha… Filipa tinha a certeza absoluta disso, e estava consciente de ter que batalhar muito fazendo tudo o que estivesse ao seu alcance para se tornar uma “guerreira” vencedora.


sábado, 21 de janeiro de 2012

FRASE DA SEMANA

Se quiseres sêr melhor que eu:
Faz o que digo e não o que faço e não digas aos outros o que não queres que te digam a ti.

domingo, 15 de janeiro de 2012

POEMA DE MINHA AUTORIA

    SOU EU

   Ela não se considerava relevante, nem
            Demasiadamente exigente

   Mas sim um alguém razoavelmente lúcido,
            Com palavras verdadeiras e simples.

 Gestos maliciosos ou frases obscenas
          Eram interditos na sua memória

 Na gaveta do tempo, sua alma arrecadou
            o que a mente lhe ditava…
                     ou o que os olhos queriam ver.

   Mas também o que o coração lhe confessava…
             o que o seu íntimo lhe segredava e…       
                      o que a memória desejava…

Era ela a filha do acaso e da desgraça, aquela que
         Chegou sem ser convidada
                     Mas foi convocada
                           Só para recordar…

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

HISTÓRIA IMFANTIL


 O SONHO DA JOANA




  Joana era uma linda criança que caminhava harmoniosamente nos seus oito anos de idade. Era bastante alegre, reservada e pobre. Não deixava, porém, de transbordar doçura e encantamento.
  Com os seus cabelos loiros, cheios de caracóis, suas faces rosadas e olhos azuis, vivia feliz, simplesmente por existir.
  Morava numa casa pequena e repleta de simplicidade, com os seus pais, cinco irmãos e avó que lhe contava variadíssimas histórias, as quais ela adorava ouvir.

   Estávamos no final da Primavera e, como era costume, Joaninha fazia sempre questão de acompanhar suas irmãs quando iam regar a horta, que ficava um pouco distante de sua casa.
  Pois deliciavam-se ao passearem debaixo das árvores, nas suas sombras onde ao mesmo tempo comiam as frutas da época, viam e ouviam o chilrear dos passarinhos e respiravam a brisa refrescante e perfumada, vinda desse ar tão puro e tranquilo, que só a natureza sabia oferecer.
  Inclusivamente, gostavam de apanhar todo o tipo de flores campestres, para se embelezarem a elas próprias ou levarem para enfeitarem a casa, ou única e simplesmente sentirem o prazer de as apanhar e cheirar.

  Sim, regar a horta, era algo que elas também adoravam compartilhar, pois deliciavam-se com a frescura da água corrente, que provinha duma nascente, seguindo em direcção à horta ressequida pela quentura do sol, a qual suavizava esse bafo quente, normal da estação. A água, ao passar pelos regos, absorvia-se na terra, transformando esta em lama debaixo dos seus pés descalços e que elas patinhavam gostosamente.

  - Queres também que te lave uma cenoura tenrinha para comeres? Perguntou-lhe a sua irmã mais velha, enquanto as escolhia e arrancava.
  - Que bom, que maravilha! Sabem tão bem! Prova uma, dizia a outra irmã, enquanto se deliciava ao dar pequenas dentadinhas na cenoura, acabada de lavar.
  - Sim. Vou experimentar também. Deve ser bom…, respondeu Joaninha, com a curiosidade à flor da pele.
  E, quando deu a primeira dentada, não desgostou do sabor, talvez um pouco agridoce…mas fresquinho e apetitoso.
  De repente olha fixamente para a rama verde e murcha das cenouras, feijões e alfaces e vê sobressair uma cana nascida no meio delas, igual às que estavam a segurar os feijões e tomateiros ainda verdes, mas já bastante altos e com os rebentos crescidos.

  Defronte dela, Joana contemplava, imóvel e boquiaberta, as pequenas vagens que continham os feijões e que lentamente se transformavam em flores de todas as cores: eram papoilas vermelhas, lírios roxos e até os malmequeres, brancos ou amarelos, iguais aos que elas adoravam e com que se deliciavam a fazer colares estavam lá e cresciam juntamente.
 De repente, aparecendo do céu, ela viu uma linda andorinha colorida a voar à sua volta, a qual lhe segredou:
  - Joaninha voa, voa, segue-me, dá asas ao teu sonho!
  E assim, ela deixou-se fascinar e guiar por aquele maravilhoso pássaro, vindo misteriosamente do nada...

  Joaninha admirada e com bastante receio deu um passo em direcção à paisagem, que crescia lenta e maravilhosamente na sua frente.
  Em primeiro lugar sentiu o medo preencher o seu coração, mas recusou-se a fazer-lhe a vontade não o deixando entrar.
  Então, ela seguiu o impulso e a curiosidade abriu a porta ao seu sonho… e assim acompanhou a linda andorinha que a esperava.
   Sentiu-se leve e deixou-se flutuar nesta autêntica magia... e entra, lenta e cuidadosamente, quando, inesperadamente, um aroma esquisito e agradável ao mesmo tempo a invadiu: era húmido e quente com um ligeiro cheiro a sal. E deixou-se conduzir sem saber por quem, talvez pela simples vontade de conhecer algo de que só tinha ouvido falar.
  Joana deparou-se com uma paisagem parecida com aquela que tinha desenhado alguns dias antes na escola: era uma enorme praia, com areia branca e o mar infinito de um azul transparente. Ali podia, inclusivamente, apreciar todo o tipo de peixinhos a passear e como que a chamá-la...

  Ela sentiu que a vontade a preenchia pouco a pouco e, assim, num impulso deixou-se conduzir por esse desejo infinito de mergulhar nessas águas límpidas, frescas e apetitosas. Continuou em direcção a uma estrela-do-mar, que lhe sorria e a chamava.
   Já dentro da água salgada, brincou com os peixinhos, andou às cavalitas de um cavalo-marinho, chapinhou com suas irmãs, jogou com as conchinhas na areia e voou com as borboletas, gaivotas e até com um golfinho, que saltava e mergulhava nessa água com sabor a sal.
  Ao fim de um certo tempo, quando o cansaço começou a tomar conta delas, deitaram-se na areia quente, enquanto desfaleciam de tanta estafa. Fechando os olhos, deixou-se embalar pelo sonho acabado de viver.
   - Joana, acorda! Vem, temos que ir embora já é tarde... ouviu ela inesperadamente. Sendo as vozes bem conhecidas das suas irmãs, que a chamavam.
  Enquanto Joana tentava abrir os olhos, sente repentinamente cair em cima do seu colo um pêssego, vindo do pessegueiro onde permanecia sentada e encostada, que se juntou aos outros que já estavam no chão ao seu redor.
  - Adormeci?! Interrogava-se Joana admirada…

  E as suas irmãs continuavam ali imóveis ao seu lado, olharam fixamente umas para as outras como digerissem a magia do mesmo sonho.
  Caminharam as três, silenciosamente, em direcção ao pequeno e estreito caminho que as levaria a casa, pensando em tudo o que acabavam de viver.
  E assim, ficou o encantamento, mas também, mais enriquecidas nos seus sentimentos e ilusões...


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

PARA PERGUNTAS IDIOTAS, RESPOSTAS IDIOTAS!!!

 
Fumando um cigarro.
A pergunta: - Ora, ora! Mas tu fumas?
- Não! Eu só gosto de bronzear os pulmões.
 

Sujeito a voltar da margem do rio com um balde cheio de peixes.
A pergunta: - Você pescou esses peixes todos?
- Não! Estes são peixes suicidas que se afogaram no meu balde.

Estava numa loja para comprar uns boxers. Coloquei-os no balcão... E a
rapariga por detrás do balcão pergunta: "Vai comprar isto?"
- Não, vou roubá-los. Só lhos queria mostrar antes de sair da loja...

 

Fico até tarde na faculdade ou assim e vem um colega que me vê e diz"Ainda
aqui estás?" - Não... Já saí há uns 10 minutos.
Edifício a arder, funcionários a correr para a saída de emergência.
A pergunta: - É um incêndio?
- Não! É o patrão a assar sardinhas!!!!!!

 

Sujeito na bilheteira do cinema.
A pergunta: - Quer um bilhete?
- Não, eu meti-me na bicha só para ver onde isto ia dar...

 

Numa loja para comprar veneno para ratos:
- Tem veneno pra ratos?
- Tenho, sim senhor! Vai levar?
- Não! Vou trazer os ratos pra comerem aqui!!!
 


Ligam-me para o telefone fixo e, quando atendo, a primeira coisa que me
perguntam é: "'Tão, 'tás em casa?..."

- Não, estou a ter uma experiência extra-corporal...


Entro numa festa. Alguém que me conhece vê-me, aproxima-se de mim e, da
forma mais natural e imbecil que consegue pôr, diz: "'Tão, vieste à festa?"
- Não, ainda estou em casa. Daqui a uns 15 minutos estou aí...
 


4 da manhã. Telemóvel toca (e vibra). Atendo e, naquela voz de sono que uma
pessoa normalmente tem quando estava tão bem a dormir até ser bruscamente
acordada, pergunto: "Sim?". Do outro lado: "Estavas a dormir?"
- Não... Estava à espera que ligasses.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O PERFEITO DO IMPERFEITO parte 28


 Um dia, depois de assistirem a um comentário televisivo sobre o aborto, abriu-se a conversa sobre esse assunto, Francisca e Helena deram a sua opinião, depois de ouvirem Filipa contar a sua experiência e versão dos factos.
   Passado um mês, depois dos enjoos repetidos diversas vezes, da falta do período e da insistência da única amiga, decidiu fazer o teste de gravidez. O qual infelizmente deu positivo.
   Filipa continuava o seu comentário e, ao mesmo tempo que expunha a sua história, parecia recuar no tempo.
   Lembra-se de que se recusava aceitar esta certeza, mas a verdade permanecia no seu ventre, ela tinha que decidir instantaneamente o seu amanhã, pois a sua gravidez tinha quase três meses de gestação.
   Parecia-lhe impossível, ter de confrontar-se agora com mais este “obstáculo”. Deus não podia dar-lhe agora a oportunidade de escolha, não agora, sem ter nada definido, nem ela própria.
    Sofia, a melhor amiga e colega de Filipa no momento, a pessoa que se aprontou a dividir o quarto com ela, era já conhecida desde os tempos de escola. Foi quem lhe conseguiu um trabalho junto dela, a única pessoa por quem sentia verdadeira amizade, e quem a acompanhou à clínica particular para fazer o aborto. Filipa, conseguiu esconder à sua amiga, de quem estava grávida, foi muito complicado, mas conseguiu omitir a realidade. Simplesmente porque não pretendia criar mau ambiente, nem falar mais dum assunto que já estava morto!
    Filipa percorreu todo o caminho de ida para a clínica com a indecisão à flor da pele, desabafava ao mesmo tempo que pedia conselhos a Sofia.
   - Eu acho que me vou arrepender, eu queria tanto um filho só meu… mas também me recuso pô-lo no mundo para sofrer … como me aconteceu a mim… e ainda por cima agora, sem condições nenhumas.
   - Não te culpes, vais ficar mais tranquila e mais liberta, verás, depois vais conseguir outras oportunidades, deixa lá que ainda vais ter sorte… além disso acho que agora seria uma péssima altura e tu tens consciência disso!… pois as condições são mínimas mesmo para ti quanto mais para teres um filho… não penses mais nisso… acho que tomaste a decisão certa… Dizia-lhe Sofia com a calma do costume e com um sorriso ofuscado pela dor que provoca no coração de qualquer mulher.

   Recorda-se bem que apesar da anestesia, as dores eram horríveis… eram como se lhe remexessem e desapegassem algo dentro de si mesma… sentia como se lhe aspirassem o seu “íntimo”.
   Passados uns largos minutos, depois de se recompor, pagou com o dinheiro que Sofia lhe tinha emprestado. Só porque Filipa ainda não tinha recebido o seu vencimento, pois estava a trabalhar há apenas quinze dias.
    Ao saírem daquele lugar ao qual não desejavam mais voltar Sofia foi surpreendida pela sua amiga Ana. Dirigiram-se as três à pastelaria que se encontrava do outro lado da rua, com intenção de se alimentarem, o que Filipa tinha acabado de fazer tinha-a desgastado completamente, pois ainda não tinha comido nada.
   Ana era a amiga íntima de Sofia, viviam há dois anos em união de facto, amavam-se simplesmente … dividiam quase tudo embora vivessem separadamente, pois evitavam levantar qualquer suspeita, visto a bisbilhotice e os comentários serem muitos… Assim afastavam qualquer poeira que quisesse poisar sobre elas, ou ao redor das respectivas famílias e pessoas mais próximas.
   Sofia morava num pequeno quarto, apenas com uma janela entre as duas camas, uma das quais improvisada para Filipa. Dessa janela, que ficava no terceiro de um prédio de quatro andares, podiam contemplar o tempo, apreciar o trânsito da grande cidade e o jardim que se encontrava ao fundo da rua sempre muito frequentado, visto ser o único do bairro. Também ficavam horas a conversarem frente à janela sobre as coisas mais banais da vida. Também existia um biombo “rosa” a separar as camas dando-lhes assim um pouco mais privacidade.
   Embora no princípio Filipa tenha estranhado um pouco o envolvimento entre ambas, nunca pressentiu nada de mais “íntimo” por trás do biombo rosa…
    O respeito, a cumplicidade e o carinho que nutriam especialmente uma pela outra, era evidente aos olhos de quem as soubesse compreender. Ana ficou só duas noites a dormir na cama com Sofia, duas noites em que Filipa necessitou de trabalhar até mais tarde.
   Filipa não se sentiu minimamente chocada, quando as surpreendeu nos braços uma da outra. Antes pelo contrário Sofia ficou embaraçada ao tentar explicar-lhe o sucedido. Não lhe saiu outra explicação mais adequada senão a verdadeira, o sentimento de se amarem incondicionalmente, e confirmaram o que Filipa já tinha desconfiado.
   - Não me deves satisfações, o quarto é teu, a vida é vossa e além disso tens o direito de trazer quem quiseres, quando quiseres, és livre não és?...
   Sofia olhou fixamente para Filipa quando esta acabou de comentar a situação, e com uma expressão de contentamento disse:
   - Ainda bem que me compreendes!
   - O importante é sermos felizes, e vice-versa, sem prejudicar ninguém, é claro, e o nosso maior valor vem do coração! Esta foi sempre e será a minha opinião…
   - Obrigada por seres uma verdadeira amiga, e por pensares dessa maneira! É óptimo! A maioria das pessoas não percebe, ou não querem entender! O que torna este assunto num tabu muito mais problemático.
   - Mas eu estou aqui e entendo-te.
   Fez uma pausa, e para a deixar mais tranquila continuou…
   - Ninguém vem ao mundo para julgar nem criticar os outros… por isso… não te preocupes!... Deixa os outros pensarem o que quiserem, e sê feliz…
 



   - A diferença e a indiferença alternam-se constantemente em nossas vidas, e vice-versa, o que importa são os sentimentos sinceros de cada ser humano de forma a construirmos a felicidade, que é a principal cúmplice da nossa vivência. - Dizia Filipa…
   - Sentiste que tinhas o direito de fazer um aborto legal? - Perguntou Francisca com o ar indignado! Ao qual Filipa respondeu.
   - Tinha direito, sim! Estava no início da doença,  não se vislumbrava nenhuma prova visível ou palpável, dia após dia o tempo passava. Com o intuito de encontrarem um argumento concreto para poder ter direito ao aborto fizeram-me vários exames, e eu, sentindo as semanas a passarem, resolvi, por esse motivo optar pelo aborto…
   - Que injustiça! Eu também abortei… mas num momento de desespero. – Disse Helena com uma expressão de arrependimento e sentimento de culpa.
   - Eu felizmente não, mas ainda estou viva, portanto não sei o que me espera o dia de amanhã… e se me acontecer… paciência, será porque não tenho outra opção… acho que ninguém faz isso propositadamente… a mulher tem o direito de escolha!
    - E além disso, acho que só a partir dos três meses se começa a formar o feto, acho que só depois dessa altura se pode considerar “crime”, como muita gente diz…

  - Também acho! Claro que tudo tem o seu limite, mas cada pessoa é livre de fazer com o seu corpo o que bem entender - Respondeu Filipa.

domingo, 1 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Lembra-te que tu és um pessoa muito especial e que ninguém pode desempenhar
 melhor o teu papel do que tu próprio.