segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Poemas Francês/Português



Lisboa-na-mente

Serei eu que espero em vão?
Pelas esperanças distantes?
Como tantos outros esperam
Lisboa nos tempos marcantes

Nas paisagens de vento e areia
Deixei o pensamento divagar
Só para alimentar esta espera
De ver Lisboa no seu despertar

Vi Lisboa tão alegre
Das festas e romarias
Mas também sinto saudade
Das ruelas quase vazias

Vi Lisboa em felicidade
Vi Lisboa adormecer
Vi Lisboa ao sol poente
E senti-a enlouquecer

Na sua noite escura caminhei
Em estradas que o sonho espreita
E lentamente por mim dei
Nas loucuras que ele enfeita

Mas é assim que me vejo
Baloiçando levemente
Com as ondas do Tejo

Em ondas perfumadas
Com gotas adocicadas
A esperança girou
E o sonho acabou
O rio avançou…
O vento soprou…
E Lisboa acordou!





Paris je t’aime


Serais-je moi qui attends en vain ?
Aboli par les espoirs lointains ?
Combien de fois j’ai attendue
Paris dans les moments perdus

Sur les paysages de vent et pluie
Je laisse mon esprit vagabonder
Pour nourrir cette attente
De voir Paris se réveiller

J’ai vu Paris très heureux
Avec ses fêtes et cérémonies
Mais il me manque souvent
De voir ses rues pleines de vie

J’ai vu Paris très lumineux
Et aussi Paris qui s’endormait
J’ai vu Paris ao soleil couchant
Avec la Tour Eifel qui nous vêlait

Dans ses nuits claires j’ai marché
Sur les routes où le rêve s’est caché
Et doucement en moi sont rentrées
Les joyeuses folies berger

C’est comme ça que je me vois
Mon Paris que j’adore
Avec le vent qui vient et qui va
Et souvent quand il pleure

La Seine est arrivée…
Avec des vagues parfumées
Et ses gouttes dorées…
L’espoir m‘a embrasser

Son rêve est entré
Et la rivière a souri
Le vent s’est levé
Et Paris aussi…





terça-feira, 25 de junho de 2019

OS 7 E A CABANA segunda parte


Para quem gostou de ler,aqui vai a segunda parte: 


   - Brincavam, sim, entre eles, como à macaca, cabra cega e às escondidas. Contavam, também, todo o tipo de histórias, sendo alguns acontecimentos verídicos!  
    - Ah, assim está melhor! – comentaram os outros.
    - Nós ainda jogamos a isso, de vez em quando, sempre que vamos ao recreio! - disseram outros.
   - Sim, são mais divertidos do que muitos de agora!
  - É verdade, embora a tecnologia esteja, cada vez, mais atual em tudo na nossa vida! – disse Laura.
   - Pois. - proferiram eles.
   - Muito bem! Continuando… - disse a professora, ao respirar fundo.
   - No final de cada seção e do dia havia sempre alguém que se prontificava a contar uma bela história vivida pelos seus antepassados, pais ou avós. Eram histórias que ajudavam a viver, porque cada uma continha o seu valor. - explicava ela esfregando as mãos.
   - Por mais que elas pudessem ser imaginadas era, também, uma boa e linda maneira de aprender e de valorizar mais o lado humano, ou seja, o do coração. Principalmente porque estavam na altura certa de saber e compreender que, nos vários problemas da vida, existe quase sempre uma saída, desde que nunca se desista. - dizia-o num tom persistente e acenando com a cabeça.
   - O sítio preferido deles era uma cabana abandonada, onde, por vezes, se refugiavam os pastores, caçadores e outros, mais principalmente, quando chovia. Sim, porque nas alturas de caça, chovia bastante! Nessa cabana, havia uma grande cheminé que podiam acender e aquecerem-se nos dias mais frios! Quem escolhera aquele lugar tinham sido as raparigas! Sabiam?
  - Ai sim? E porquê elas? - perguntou, Adolfo, um dos rapazes, interrompendo a professora
  - Estás com inveja? - respondeu uma rapariga, em tom de brincadeira.
  - Calma, sim? Não comecem já a discordar! - disse Laura levantando as mãos e continuando. - Isso só aconteceu porque elas eram quatro, e eles três! E depois, a cabana ficava junto a uma horta e a um rio. Antigamente era uma casa habitável pertencendo aos familiares de uma amiga desse grupo. Onde havia várias árvores de fruto que pertenciam aos pais dessa amiga. Assim, tinham permissão de ir petiscando frutas ou legumes à medida que iam brincando!
  - Ah, assim está melhor! - disse a mesma voz! - Porque não é justo que elas fiquem sempre em vantagem…
   - E comiam os legumes assim, crus? - perguntou o André.
   - Sim, claro que isso dependia do que se tratasse. Mas pensem comigo, pelo menos eram produtos biológicos, ou seja, eram naturais e puros, nascidos da terra preparada para isso mesmo!
  - Eu, quando vou à horta, como cenouras arrancadas na hora, e é bem bom! - exclamou a Ana.
  - E eu adoro todos aqueles tomates pequeninos, são ótimos e gosto bué! Que maravilha! - disse outra menina.
  - Chamam-se a esses tomates cherry ou chucha, o nome diz tudo! - disse a professora Laura, sorrindo, mas logo depois continuou…
  - Maria, como se chamava a filha dos donos da horta, era filha única e de posses, que sempre desejou ter mais irmãos. Então considerava-os a eles como família, uma vez que os pais alegavam não querer mais filhos.
  - Que sorte! Isso queria eu! Infelizmente, tenho seis irmãos, todos mais velhos e só me chateiam! - disse o Adolfo.
  - Eu só tenho uma irmã e chega-me bem! Como me chateia, preferia por vezes não ter nenhuma! - interveio a Ana.
  - Mas isso é sempre assim! Quem é que daqui não tem mais irmãos? - perguntou a professora, ao mesmo tempo que dirigiu o olhar para uma menina – a Elisa - que falava muito pouco, mas que respondeu.
  - Eu não tenho nenhum irmão!
  - Mas gostarias de ter? E porquê?
  - Sim, adorava ter, mesmo que me chateassem, ao menos tinha com quem falar, quando estivesse sozinha.
  - Estão a ver? É sempre assim, quem não tem, gostaria de ter, e quem tem irmãos, gostaria de ser filho único! É por isso que eu digo: devemos valorizar o que temos!

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Os 7 e a cabana

Sim, vou publicar aqui o meu livro, por partes, pois contem historias, fascinantes. é para todos, dos oito aos oitenta.

                          CAPÍTULO UM

       Numa segunda-feira do mês de Outubro, a professora da escola primária, Laura, como se chamava, no final das aulas e antes dos alunos saírem da escola, perguntou a todos eles, com entusiasmo e imaginando uma resposta positiva:
    - Vocês gostam de histórias?
    - Sim, claro! - responderam eles em conjunto.
    - Gostariam que eu contasse alguma?
    - Sim! - responderam eles novamente!
    - Então fica prometido que, a partir de amanhã, neste, mesmo horário, eu contarei uma história.
    - Oh, que fixe! - comentaram uns com os outros, sorrindo de contentamento.
     A sua intenção era a seguinte: proporcionar-lhes mais interesse, curiosidade e vontade pelos estudos e assim combater o absentismo. Tudo isto devido a estarmos no início do ano escolar! Talvez isso lhes abrisse o apetite e criasse neles uma maior motivação pelas buscas de aprendizagem e valores humanos.
    Quando chegou à escola, no dia seguinte, tal como ela imaginara, ninguém estava ausente. A pequena sala de aulas transbordava de alegria e curiosidade. Todos estavam atentos e no seu devido lugar, onde esperavam ansiosamente pelo final das aulas, para que pudesse acontecer o que lhes fora prometido, no dia anterior. 
    E assim foi… Começou então a contar a história, quase no fim da tarde de terça-feira:
   - A minha avó Beatriz, que faleceu no ano passado, tinha os seus oitenta e dois anos; dizia-me, várias vezes, que quando era jovem, por volta dos seus treze anos, juntava-se com mais amigos e colegas, da mesma e única escola, dali. Para assim, depois das aulas, e todos juntos, aproveitarem o tempo da melhor maneira possível -  dizia ela sorrindo e, ao vê-los com muita atenção, continuou – Procuravam, então, os sítios mais resguardados, calmos e agradáveis desta pequena aldeia. Aquela que, pouco a pouco, foi crescendo e se transformou na linda vila de agora. A história surgia da boca da professora Laura, com voz carinhosa, de quem recordava com alegria as vivências que a sua avó lhe contara...
   - Mas é uma história verdadeira? - perguntou alguém
   - Sim, eu conto porque vale a pena perceber e entender o valor dos acontecimentos dessa época! Verão como é bonita e verdadeira! - disse a professora, com satisfação, mas pouco tempo depois continuou.
    - Sabiam que foi nesta aldeia que muitos dos antepassados das famílias deste lugar viveram a sua juventude e até mesmo a vida, pois foi donde a maioria nunca saiu.
     De repente, sorriu e fez uma pausa, como se acabasse de se lembrar de alguma coisa importante! Reparou que a curiosidade estava estampada nos rostos da maioria dessas crianças, onde lhes perguntou a sorrir:
  - Quem de vocês tem mais alguma família daqui? Além, dos vossos pais, claro?
  - Eu, os meus avós maternos e um tio ainda vivem aqui, nesta aldeia! - respondeu a Ana.
  - Eu também! Ainda tenho tios e primos que moram cá - disse uma outra menina que estava ao seu lado.
   - Quanto a mim, já não sei ao certo, uns dizem que sim, que tenho tias distantes, mas outros dizem que não... - disse uma outra voz mais triste, suspirando, desta vez de um menino chamado André Mário.
     A professora, depois de engolir em seco, retomou a palavra e prosseguiu:
  - O que é certo é que esta pequena aldeia era o único sítio que eles conheciam.
    A professora observou e avaliou a reação de cada um! Eles olhavam uns para os outros tentando desvendar alguma coisa, mas denunciavam uma curiosidade geral! A paz reinava ali, naquela sala de aulas, e ela continuou.
   - Como vocês não podem imaginar, porque não viveram nessa época, aqui não havia nenhuma distração. Quase todos os dias faziam a mesma coisa.
   - Oh, que chatice! - respondeu um outro menino mais alegre, que se chamava Adolfo. Laura, a professora, sorriu-lhe e deu uns passos em frente, e, levantando as mãos devagar, perguntou perguntando a todos eles:
  - Era uma seca, não acham?
  - Sim, era realmente uma chatice! A não ser que inventassem os jogos! - responderam alguns. Depois, a professora sorriu e continuou.
  - Pois assim fizeram! Então, logo após as aulas e para preencherem melhor o tempo, alguns deles juntavam-se e faziam os trabalhos da escola. Dividiam, assim, as incertezas e partilhavam todo o tipo de problemas, desabafando e aconselhando-se, uns com os outros, o que era ótimo, não acham? – disse, sorrindo. Olhou à sua volta e viu que estavam curiosos, pelo que continuou…
    - Mas, não brincavam? - perguntou uma outra menina que se chamava Maria João.
    - Brincavam, sim, entre eles, como à macaca, cabra cega e às escondidas. Contavam, também, todo o tipo de histórias, sendo alguns acontecimentos verídicos!  
    - Ah, assim está melhor! – comentaram os outros.

Dê uma olhada:-- 

sábado, 8 de junho de 2019

Para gente pequena



ASSUNTO DE GENTE GRANDE  PARA GENTE PEQUENA.
Quais são os direitos e deveres das crianças?

Ter uma educação de boa qualidade
Ter acesso á cultura e aos meios de comunicação e informação
Poder brincar com outras crianças da mesma idade
Não ser obrigado a trabalhar como adultos
Ter uma boa alimentação que dê ao organismo todos os nutrientes que precisa para crescer com energia e saúde
Receber assistência medica gratuita nos hospitais públicos e sempre que precisa 
Ser livre  para ir e vir, conviver em sociedade e expressar ideias e sentimentos
Ter a proteção de uma família
Não sofrer agressões físicas ou psicológicas por parte daqueles que são encarregados da proteção   e educação

Enfim,   ter uma vida digna, saudável e feliz.
Quanto aos nossos  deveres, precisam começar pelo  respeito.


domingo, 3 de março de 2019

PIADA DOS DAS LONGOS



 RIA UM POUCO...

--- A TUA MOTO É JAPONESA
--- A TUA PIZZA É ITALIANA
--- O TEU COUSCOUS É ARGELINO
--- A TUA DEMOCRACIA É GREGA
 --- O TEU CAFÉ É BRASILEIRO
--- O TEU CHAMPAGNE É FRANCÊS
--- O TEU RELOGIO É SUIÇO
--- OS TEUS TENIS SÃO AMERICANOS
--- A TUA CAMISA É HAVAIANA
--- AS TUAS FÉRIAS SÃO TURCAS, TUNISINAS OU MARROQUINAS
--- OS TEUS ALGARISMOS SÃO ÁRABES
--- A TUA ESCRITA É LATINA
--- O TEU CRISTO É JUDEU……

E CRITICAS O TEU VIZINHO POR SER ESTRANGEIRO ????????
NÃO EXAGERES !!!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019