segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

POEMA MEU


 
Bolas de sabão


Desenhei  o meu mundo
Numas bolas de sabão
O sopro que as pintou
Saiu-me do coração

Deixei-o divagar
Sobre as asas do vento
Enchi-o de paixão
Com as cores do tempo

Uma após outra
Viajavam em vão
Para logo explodiram
Ao tocar no chão

A doçura do encanto acabou
Mas a beleza da magia ficou!

FREDDY









domingo, 4 de dezembro de 2016

ANEDOTAS


As Crianças...
 
- "Há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos. 

Os loucos são internados em hospícios. As crianças, educadas."
Jean Paul Sartre


1ª Prova :
Uma menina conversava com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível uma baleia engolir um ser humano, porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina contrapôs que Jonas foi engolido por uma baleia.
Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir um ser humano: era fisicamente impossível.
A menina então disse : - 'Quando eu morrer e for para o céu, vou perguntar ao Jonas'.
A professora perguntou-lhe, sarcástica :
- 'E o que acontece se o Jonas tiver ido para o inferno ?'
A menina respondeu :
- Então é a senhora que vai perguntar...

2ª Prova :
Um dia, uma menina estava sentada na cozinha observando a mãe a lavar os pratos, e de repente percebeu que a mãe tinha vários cabelos brancos sobressaindo entre a sua cabeleira escura.
Olhou para a mãe e perguntou :
- 'Por que é que tens tantos cabelos brancos, mamã ?'
A mãe respondeu :
- 'Bom, cada vez que te portas mal e me fazes chorar ou ficar triste, um dos meus cabelos fica branco'.
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e disse de imediato :
- 'Mãe, por que é que todos os cabelos da avó estão brancos ?'

3ª Prova :
Uma professora de creche observava as crianças de sua turma a desenhar.
Ia passeando pela sala para ver os trabalhos de cada criança. Quando chegou ao pé de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou-lhe o que estava a desenhar.
A menina respondeu :
- 'Estou a desenhar Deus.'
A professora parou e disse :
- 'Mas ninguém sabe como é Deus.'
Sem piscar e sem levantar os olhos do seu desenho, a menina respondeu :
- 'Saberão dentro de um minuto'.

4ª Prova e última :
Todas as crianças tinham ficado na fotografia e a professora estava a tentar convencê-los a comprar uma cópia da foto do grupo.
- 'Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam «ali está a Catarina, é advogada,» ou também «este é o Miguel. Agora é médico»'.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala :
- 'E ali está a professora ! Já morreu'.

domingo, 20 de novembro de 2016

uma históia infantil da minha autoria


          Maria Marco e Geraldo



  Estávamos numa bela tarde, quente e límpida, no princípio de um Verão calmo e abafado, enquanto um jovem macaco saltitava de ramo em ramo. Sentia-se felicíssimo, a sua jovem esposa acabara de dar à luz um lindo casal de gémeos.

   Esse jovem macaco, que não cabia em si de contente e nada era demais para dividir a sua alegria. Chamou então, todos os seus amigos dessa pequena selva, ao reunir sobre a mesa todos os mantimentos e bebidas, que encontrou, pois tinha acabado de ser pai.
  Entre os seus amigos e vizinhos existia, também, um elefante bebé que se chamava Geraldo, o qual, se perdera dos seus pais, sendo por essa razão, que ficou a viver juntamente com eles.

  Maria e Marco, além de serem os nomes escolhidos por eles, eram também, os nomes de seus pais, e aqueles que descendiam de geração em geração.

   Os dias passaram e Geraldo, como habitualmente, ia sempre ao encontro dos macaquinhos, para passear com eles, nas suas costas, protegê-los, ou ajudá-los a apanhar bananas, amendoins e todos os frutos que eles tivessem vontade de petiscar.
  Numa manhã, Geraldo acordou com algumas horríveis dores de barriga e uma tremenda indisposição. Mas mesmo assim, ele não quis faltar ao seu compromisso, como todos os dias, com os macaquinhos.

  Passados alguns minutos, quando Geraldo chegou junto deles, viu que algo se passava. Pois o rosto deles estava inchado e esquisito.

  - Ai, Dói-me tanto aqui, até me custa abrir a boca… dizia Maria ao pôr a mão na cara.

  - A mim também, não sei o porquê, mas tu não pareces melhor!… dizia Marco.

  - Pois não, acordei com uma indisposição horrível, alguma coisa que comi e não devia. Disse Geraldo, enquanto os ajudava a subir para cima das costas e irem passear como normalmente faziam.

  Mas, alguns passos, mais à frente, Geraldo sem aguentar o peso do seu corpo, deixou-se cair.

  Quase desfaleceu, e o seu corpo pesado caiu por cima das pernas, demasiado frágeis e desprotegidas, de Maria e do irmão. Marco, quando se deu conta, da triste tragédia, que acabara de lhe acontecer gritou, ao chamar imediatamente seus queridos pais.

 Quando, os seus pais, se aperceberam do sucedido, logo se apressaram ao chamar o único médico presente, naquela maravilhosa selva.  

  Foi assim que foram transportados, para o hospital, nas asas de uma linda cegonha.

  Eles mereceram a sincera amizade e respeito, de todos, ali presentes, pois eram os únicos a ter um elefante como irmão e eles sentiam orgulho nisso.

  Geraldo, depois de fazer um exame à barriga, ficou a saber que a causa dessa má disposição se devia ao facto de ter comido demasiadas bananas. Pois ele aprendeu a gostar do sabor e a apreciá-las, como os seus amigos, os macaquinhos.

  Maria e Marco, depois de abrirem a boca, também ficaram a saber o diagnóstico, tinham alguns dentes partidos, por que comeram demasiados amendoins, algo bastante duro para os seus dentes tão fracos.  

  No dia seguinte, Geraldo acordou com o barulho daquelas duas vozes bem conhecidas.

  Maria e Marco regressavam a casa, pois seu pai tinha acabado de chegar, para os levar.

  Eles aprenderam que tudo se deve consumir com moderação, mas também que em tudo e para tudo existe um limite, ou seja, nada de exageros.



 
                   Marie Marc et Gérard


              
  On était en plein après-midi, c’était une chaude et belle journée d’été. Un jeune singe jouait tout content, il sautait avec grande satisfaction, de branche en branche… car sa petite femelle venait tout juste d’accoucher.
  Alors, rempli de joie, il a tout de suite appelé ses amis et ses voisins pour fêter cet heureux événement. Il y avait, parmi ses amis, les singes, et un petit éléphant qui avait perdu ses parents et, qui justement pour cette raison, habitait avec eux.
  Marc, comme il s’appelait, voulut vite rassembler sur sa table, toutes les bananes,  tous le reste de cacahuètes et quelques autres fruits. Il a rassemblé aussi, quelques boissons qu’il voulait offrir, puisque rien n’était jamais de trop pour partager leur joie.
  Sa petite femelle était bien ainsi que leurs enfants, des jumeaux, qu’ils ont eu le bonheur et le plaisir d’accueillir dans ce monde.
  Marie et Marc, les prénoms choisis pour ses petits, étaient aussi les prénoms de leurs parents, et aussi ceux de leurs descendants de famille en famille.

  Après quelques jours, Gérard, le petit éléphant, qui était devenu le meilleur ami des petits singes, s’est réveillé avec l’étrange compagnie de douleurs à son estomac et aussi avec une indisposition. Il avait fait un grand effort pour ne pas manquer le rendez-vous avec ses amis, les singes, qui l’attendaient comme d’habitude.
  Lorsqu’il arriva, très malade, il rencontra Marie et Marc. Mais il se rendit compte, que eux aussi avaient un problème de santé, car leurs visages étaient un peu gonflés.
  -« Mais, qu’est ce qui s’est passé ?  Avez-vous mal ? Que vous est-il arrivé ? » Demandait Gérard avec une inquiétude qui se lisait dans ses yeux.
  -J’ai très mal aux dents ! Disait Marie qui caressait son visage, avec sa main.
  - Moi aussi, je ne sais pas pourquoi ! Disait Marc ! Mais tu ne sembles pas bien, non plus.
   -J’ai horriblement mal au ventre, quelque chose que j’ai mangé et je n’aurai pas dû ! Répondait Gérard en caressant son ventre.         
  Mais, malgré sa douleur, il voulut les promener sur son dos, comme il faisait tous les jours pour les aider a ramasser les  bananes, tout ce dont ils avaient envie, y compris aussi se percher dans les branches.
  Vite, la fatigue et ses douleurs remplirent son corps et ainsi, Gérard perdit ses forces et il se laissa tomber par terre.
  Marie et Marc crièrent tout de suite pour appeler leurs parents. Car ils eurent trop peur… le poids de l’éléphant avait un peu blessé ses pattes, puisqu’il était tombé en plein sur eux!
  Ses parents, quand ils virent ce spectacle, appelèrent vite le médecin qui travaillait dans ce merveilleux jardin. Alors, comme ça, ils furent transportés, sur les ailes d’une cigogne, à l’hôpital.

  Après avoir fait les examens, au ventre, Gérard a su, que son indisposition, venait des bananes dont il avait trop mangé et qu’il avait appris à aimer avec ses amis, les singes.
  Marie et Marc ont, aussi, ouvert leur bouche, pour vérifier leurs dents. Ils ont compris qu’ils avaient quelques dents cassés, tout ça à cause des cacahuètes, trop dures, qu’ils ont mangé avec leurs dents trop faibles.
  Ils étaient heureux parce qu’ils avaient conquis l’attention de tous. Dans ce sympathique hôpital, ils avaient même oublié les problèmes qu’ils avaient eus, celui de s’être tordus les chevilles.
  Marie et Marc sont devenus les plus célèbres, car ils étaient les seuls à garder précieusement le grand plaisir d’avoir un éléphant comme frère.

  Le jour suivant, Gérard, le jeune éléphant s’est réveillé avec le bruit et les voix des petits singes, simplement, parce qu’ils s’en allaient.
  Leur père est venu les chercher et ils furent très contents, mais aussi un peu tristes, car ils allaient se séparer des petits amis avec qui ils avaient fini par partager une belle amitié.
  Mais ils ont aussi appris cette leçon : de ne jamais trop manger ni mélanger les choses, puisqu’il y a toujours une limite, en tout et partout…




quinta-feira, 17 de novembro de 2016

DOIS POEMAS DO MEU LIVRO

ESPERO QUE GOSTEM:
https://www.chiadoeditora.com/livraria/nas-asas-da-poesia


                                              Bouquets

 

Porque nem todas as flores


Fazem ramos ou bouquets


Mas todas ouvem louvores


Mediante a beleza que vês


 


São diferentes!


 


Umas não têm raízes no chão


Outras viajam ao sabor do vento


Mas todas refletem no coração


O perfume do puro sentimento


 


São diferentes!


 


Exalam odores


Enfeitam o mundo


Despertam amores

Em cada segundo



São diferentes


 


São flores, nada mais


Diferentes, mas iguais





FREDY


 


Papoilas


 

É no baloiçar das papoilas


Quando nasce uma emoção


E se agita o sabor do vento


Que faz fervilhar a paixão




E essas cores tão fogosas

Com os seus tons florescentes


Incendeiam a minha alma


 E a de todos os presentes


                                        

Nestes campos verdejantes


Onde aqueço o pensamento


Ficam juntos os amantes


E nasce-me um novo alento


 


FREDY


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Deixo aqui mais um capítulo do meu livro O PERFEITO DO IMPERFEITO..


  Depois de estar ausente durante alguns meses, por motivos familiares, estou de regresso... com mais poemas. Para já, aqui deixo mais um pouco do meu livro.


Cativou com doçura e carinho a ateão, repleta de simplicidade e doçura, de uma velhinha com oitenta e  poucos  anos.  Chamava-se Joaquina  e tinha adquirido, involuntariamente, uma doença de nome: Alzheimer.
Sempre que via dirigia-se, imediatamente, ao seu encontro. Só para lhe dar um abraço e um beijinho, cheios de ternura e simpatia, como se de uma criança se tratasse. Embora fosse isso o que muitas vezes parecesse. Foi infelizmente, o primeiro e último lar ou residência que conheceu, pois a sua patologia já estava bastante adiantada, agravando-se cada vez mais com o passar dos dias.
Esquecia-se constantemente das coisas mais simples. Quem era, onde estava ou se tinha família… coisas que para ela tinham um enorme significado e um grande valor moral. Tinha família, duas  filhas,  embora  o  marido   tivesse  partido desta vida, muitas vezes recordava-se dele! Tinha netos que vinham visitá-la, mas raramente, apenas quando caia nas malhas da lucidez.
Francisca era considerada por ela como sendo sua neta e sentia-se feliz com tal facto. Conseguira assim ter a avó que não chegou a conhecer, por isso lhe dedicou este poema:


Minha avó emprestada


Tuas  palavras  ditas  ao  acaso!
Cheias de ternura e por vezes tão banais,
em frases tão insignificantes,
mas que fazem a alegria
sobrepor- se à tristeza!
Teus gestos tão simples,
carregados de dura
fazem renascer a bondade,
tantas vezes perdida
ou deixada escondida!
Teus beijos e abraços carinhosos
fazem-me lembrar a avó que,
infelizmente,
não conheci,
mas tantas vezes imaginei!
Tua pele enrugada
pelas ondas do tempo,
mostra ainda  a  sabedoria
que  te resta dos tempos longínquos!
O teu sofrimento acabou,
deixaste esta vida
mas  não  deixarás  os nossos corações       
nem o nosso pensamento!
Simplesmente
porque nós não deixamos,
minha avó emprestada!

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

DICAS PARA SER MAIS FELIZ


Momentos perfeitos para ser feliz

  

Podes ter vários defeitos, estar ansioso ou muito insatisfeito e até andares bem irritado…

Mas nunca te esqueças que a TUA vida é a maior empresa do mundo…

Só tu podes evitar que ela vá na direção da falência…

Lembra-te que existem muitas pessoas que te apreciam, admiram e te desejam o bem...

Gostaria que recordasses que ser feliz não é, apenas, ver um céu limpo sem tempestades, mas sim ter pensamentos repletos de sol, para assim, evitar que ela entre…

Não é só ter um caminho sem pedregulhos, mas sim contorna-los ou desvia-los pensando naqueles que seguem na mesma direção…

Sem pensar nos percalços de trabalho nem na fadiga do dia-a-dia…

Segue esvaziando os piores pensamentos, faz isso, todos os dias… e veras o renascer do amor sem deceções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, ver a esperança nos fracassos, a segurança no palco do medo, e o amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas principalmente refletir sobre a tristeza, a dor ou o infortuno.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos, porque é com os erros que aprendemos.

Não é apenas ter alegria com os aplausos, mas ter aplausos de alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, e viver a vida, apesar de toda a dor, lagrimas, ou desafios de incompreensões e períodos de crise...

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas sim uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas, e tornar-se ator da própria história.

Ser feliz é, basicamente, quando o coração diz para a coragem: Vai atravessar desertos até encontrares um oásis, então ela vai mesmo e consegue encontrar o que procura...

Mas principalmente é agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é ser fiel a si próprio, sem nunca ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo, ter coragem para ouvir um “não”, e ter segurança para receber uma crítica, mesmo que seja injusta.

É beijar os filhos, mimar os pais, ter momentos inesquecíveis com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que vive dentro de cada um de nós, é ter maturidade para dizer ‘enganei-me’, ter a ousadia para dizer ‘perdoa-me’ e ter a sensibilidade para expressar ‘preciso de ti’ e a capacidade de dizer ‘amo-te’.

Que a tua vida se torne um jardim perfumado de oportunidades para ser feliz…

Que as tuas primaveras sejam amantes da paz e da alegria.

Que os teus Invernos sejam amigos do bom senso e da sabedoria.

E que quando te enganares no caminho, comeces tudo de novo.

Pois assim serás cada vez mais apaixonado pela vida, e veras que podes achar novamente que ser feliz não é só ter uma vida perfeita, mas antes, momentos felizes.

Como usar as lágrimas para regar a vontade e tolerância, porque as lagrimas são sumo que saem do coração!

Usa as tuas perdas para refinares a paciência. Aproveita as falhas para esculpir a serenidade.

Usa a dor para lapidar o prazer, e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Nunca desistas… das pessoas que amas.

Nunca desistas de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível!