sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

MENSAGENS DE ANO NOVO

:
NINGUEM É RESPONSAVEL PELA TUA FELICIDADE SENÃO TÚ PRÓPRIO.

A VIDA NÃO ESTA DECORADA COM UMA FITA COR-DE-ROSA, MAS MESMO ASSIM É UM PRESENTE...

OS AMIGOS SÃO A FAMILIA QUE O NOSSO CORAÇÃO ESCOLHE...

O IMPORTANTE É QUE TENHAS AMADO E LEMBRA-TE QUE O MELHOR ESTA PARA VIR.





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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O PERFEITO DO IMPERFEITO (15ª PARTE)

Aqui publico mais uma parte do meu livro e tambem a linda capa, feita e pintada, por uma querida amiga, especialmente para esse efeito.

   A manhã acordou vestida de branco, eram todos os telhados, árvores, caminhos nada se distinguia, até o céu era infinitamente branco. Parecia uma noiva dirigir-se ao altar, dava gosto ver os ramos dos pinheiros curvarem-se com o peso da neve. Pareciam fazer uma vénia à passagem da noiva.
    Francisca foi acordada com o entusiasmo da irmã mais nova, desanimada e cheia de dores de cabeça levantou-se, e juntamente com suas irmãs dirigiram-se ao local onde repousavam os sapatinhos. Esperava encontrar algo diferente dos anos anteriores, que era um cachecol e um chocolate, uma camisola, uns rebuçados, alguns pares de meias ou gorros. Ainda continuava com a indecisão à flor da pele, então rezava na expectativa de estar certa… mas depois de ver os presentes, logo saberia…
   Mas não foi diferente, e depois do que ela viu também não esperava melhor. Pois além de ser uma família pobre eram muitos, e a intenção dos pais, era a de adoçar um pouco o apetite a cada um, oferecendo-lhe um miminho, juntando o útil ao agradável.
   -O Menino Jesus pôs no meu sapatinho, uma camisola linda e que estava a precisar. Dizia sua irmã Júlia, se calhar já sabia do segredo, mas mantinha-se fiel à tradição, dando a entender ainda acreditar plenamente.
   -A mim, pôs no sapatinho, um chocolate, rebuçados e um cachecol quentinho. Dizia a mais nova cheia de felicidade… certa de que só o Menino Jesus sabia o sentido dos presentes…
   Francisca não dizia nada… ou melhor apetecia-lhe dizer exactamente tudo o que viu… contar-lhes que era tudo uma mentira… mostrar-lhes a grande desilusão, fazer-lhes ver a injustiça da realidade tão diferente… mas não disse absolutamente nada.
   Limitou-se a pegar nos pares de meias, e seguiu a direcção do quarto, enfiando-se na cama, pois estava cheia de febre. Apanhou uma forte gripe… Foi a tal recompensa encontrada graças à curiosidade pretendida… Teria sido preferível ficar quieta, e alimentar a incerteza desse desejo tão querido, transformado num desgosto.
   Com o resto da família feliz, não quis estragar essa paz mágica comandando o dia maravilhoso, que matou a sua beldade mesmo antes de nascer.

    Ao vê-la assim, com seu ar tristonho e doentio, sua mãe seguiu-a até ao quarto, como se adivinhasse o que tentava esconder e disse-lhe:
   -Deita-te e fica aí ao quentinho, que eu já te trago uma caneca de chá com mel, para te fazer bem. As palavras ouvidas durante o sonho ecoavam na sua cabeça, como se fossem uma advertência: - partilha com os outros a grande riqueza mantida no teu coração e na tua alma generosa…, porque quem é rico em valores terrestres, é pobre em valores de espírito… e quem mais partilha, mais conseguirá alcançar… porque quem possui um espírito bom e doce como o teu, um dia triunfará... Não desesperes, aguarda calmamente, porque um dia virá a tua vez, e terás a recompensa, a vida é uma espera, e quem tem a virtude em saber esperar, um dia triunfará, acredita.
    Acreditava plenamente, desejava sinceramente ter razão. Estava convicta de que somente o Espírito Santo enviado por Deus tinha a dignidade e o poder de escolher exactamente tudo por nós, embora às vezes parecesse a decisão errada. Então o coração e a consciência de Francisca ficavam mais leves e, na expectativa de estar certa acreditava, ao mesmo tempo que se enchia de amor e tranquilidade.

   Não era nem mais nem menos o texto que Deus lhe sussurrou durante o sonho, o “tal” que ela revivia, e desejava estar certa solicitando de Deus toda a ajuda e energia necessária para seguir em frente. Ao buscar toda a fortaleza adequada às suas capacidades.
    Ela estava certa que teria a coragem e o optimismo para enfrentar as decepções e rasteiras do destino. Graças a Deus que permaneceria sempre com ela. Francisca prometeu isso em pensamento.
    Ela desenvolveria o pequeno grão de optimismo, que Deus lhe plantou no seu “eu” mais íntimo. E estava certa que única e simplesmente Ele tinha o poder, a sabedoria e a obrigação de ler entre as palavras escondidas nos corações.
   Só ele era suficientemente capaz, de nos dar a coragem necessária de despertarmos da lentidão do que nos parece justo, e nos dar a força, para alcançarmos tudo seguindo sempre em frente.
   Até mesmo quando parece impossível, levantamo-nos cada vez que caímos, para seguirmos com mais coragem, pensando que o caminho ficou mais curto. Porque só assim conseguimos superar e descobrir o tamanho da nossa fortaleza e da nossa robustez para depois conseguirmos alcançar “a tal” recompensa merecida.
   E quantas vezes, a nossa coragem é muito mais forte que nós pensamos? Quantas vezes ela fica mais desejável e com isso torna-se mais resistente e corajosa em todos os sentidos. Mais valente que todas as tempestades invisíveis, que por vezes nos tapam os olhos e os ouvidos. Onde, simplesmente nós nem damos por isso… ou melhor… fingimos não perceber o que por vezes nos é: completamente indiferente.
   É preferível viver a maior parte do tempo na completa ignorância, no completo acaso, mas sempre com o nosso objectivo, porque ele é o motor da nossa força, da nossa coragem, e da nossa constante descoberta, embora muitas vezes seja decepcionante.
   Essa força foi uma enorme ajuda para Francisca, quando inesperadamente perdeu seu pai. Num acidente de tractor acabado de comprar, onde era bastante necessário na cooperação dos trabalhos campestres e onde infelizmente ele também perdeu a vida, porque é assim “tudo pode acontecer, em qualquer altura e a qualquer um”. Para morrer basta estar vivo.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

POEMA

ESTE LINDO POEMA FOI-ME DEDICADO POR ALGUÉM QUE ADORA A ESCRITA.

O Mar

Longe, distante do meu alcance, contido numa surpresa
Sonho namorar a beleza prateada da luz que me espanta
Da luz que se espraia sobre o espelho do mar infinito
A luz que se insurge sob o manto cristalino de cor luzidia

Uma tal que alcança o azul das profundezas da sua vida
E quero ser embalado pelas ondas de tom morno na ida
E ser beijado pela palidez gorgolejante da sua espuma
Que se casa com a areia na efémera despedida da onda

Quero sentir a brisa marinha a marejar a minha pele morena
E o sabor do gotejar a nadar a minha face que me traz a saudade
Do mar com um paladar salgado que me recorda das mágoas
E que deixa uma nostalgia errante a marinar na alma esquecida

Quero assistir ao cortejar do vento com as ondas corajosas
Que se deixam levar numa dança de carícias íntimas e intensas
Para depois se despojarem da vida numa explosão violenta
E ficarem esquecidas no tempo pelo fim profetizado nas marés

OBBRIGADA.

  






segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

HISTORIA INFANTIL

AQUI PUBLICO MAIS UM CONTO DA MINHA AUTORIA.

                                      O SONHO DA JOANA

  Joana era uma linda criança que caminhava harmoniosamente nos seus oito anos de idade. Era bastante alegre, reservada e pobre. Não deixava, porém, de transbordar doçura e encantamento.
  Com os seus cabelos loiros, cheios de caracóis, suas faces rosadas e olhos azuis, vivia feliz, simplesmente por existir.
  Morava numa casa pequena e repleta de simplicidade, com os seus pais, cinco irmãos e avó que lhe contava variadíssimas histórias, as quais ela adorava ouvir.

   Estávamos no final da Primavera e, como era costume, Joaninha fazia sempre questão de acompanhar suas irmãs quando iam regar a horta, que ficava um pouco distante de sua casa.
  Pois deliciavam-se ao passearem debaixo das árvores, nas suas sombras onde ao mesmo tempo comiam as frutas da época, viam e ouviam o chilrear dos passarinhos e respiravam a brisa refrescante e perfumada, vinda desse ar tão puro e tranquilo, que só a natureza sabia oferecer.
  Inclusivamente, gostavam de apanhar todo o tipo de flores campestres, para se embelezarem a elas próprias ou levarem para enfeitarem a casa, ou única e simplesmente sentirem o prazer de as apanhar e cheirar.

  Sim, regar a horta, era algo que elas também adoravam compartilhar, pois deliciavam-se com a frescura da água corrente, que provinha duma nascente, seguindo em direcção à horta ressequida pela quentura do sol, a qual suavizava esse bafo quente, normal da estação. A água, ao passar pelos regos, absorvia-se na terra, transformando esta em lama debaixo dos seus pés descalços e que elas patinhavam gostosamente.

  - Queres também que te lave uma cenoura tenrinha para comeres? Perguntou-lhe a sua irmã mais velha, enquanto as escolhia e arrancava.
  - Que bom, que maravilha! Sabem tão bem! Prova uma, dizia a outra irmã, enquanto se deliciava ao dar pequenas dentadinhas na cenoura, acabada de lavar.
  - Sim. Vou experimentar também. Deve ser bom…, respondeu Joaninha, com a curiosidade à flor da pele.
  E, quando deu a primeira dentada, não desgostou do sabor, talvez um pouco agridoce…mas fresquinho e apetitoso.
  De repente olha fixamente para a rama verde e murcha das cenouras, feijões e alfaces e vê sobressair uma cana nascida no meio delas, igual às que estavam a segurar os feijões e tomateiros ainda verdes, mas já bastante altos e com os rebentos crescidos.

  Defronte dela, Joana contemplava, imóvel e boquiaberta, as pequenas vagens que continham os feijões e que lentamente se transformavam em flores de todas as cores: eram papoilas vermelhas, lírios roxos e até os malmequeres, brancos ou amarelos, iguais aos que elas adoravam e com que se deliciavam a fazer colares estavam lá e cresciam juntamente.
 De repente, aparecendo do céu, ela viu uma linda andorinha colorida a voar à sua volta, a qual lhe segredou:
  - Joaninha voa, voa, segue-me, dá asas ao teu sonho!
  E assim, ela deixou-se fascinar e guiar por aquele maravilhoso pássaro, vindo misteriosamente do nada...

  Joaninha admirada e com bastante receio deu um passo em direcção à paisagem, que crescia lenta e maravilhosamente na sua frente.
  Em primeiro lugar sentiu o medo preencher o seu coração, mas recusou-se a fazer-lhe a vontade não o deixando entrar.
  Então, ela seguiu o impulso e a curiosidade abriu a porta ao seu sonho… e assim acompanhou a linda andorinha que a esperava.
   Sentiu-se leve e deixou-se flutuar nesta autêntica magia... e entra, lenta e cuidadosamente, quando, inesperadamente, um aroma esquisito e agradável ao mesmo tempo a invadiu: era húmido e quente com um ligeiro cheiro a sal. E deixou-se conduzir sem saber por quem, talvez pela simples vontade de conhecer algo de que só tinha ouvido falar.
  Joana deparou-se com uma paisagem parecida com aquela que tinha desenhado alguns dias antes na escola: era uma enorme praia, com areia branca e o mar infinito de um azul transparente. Ali podia, inclusivamente, apreciar todo o tipo de peixinhos a passear e como que a chamá-la...

  Ela sentiu que a vontade a preenchia pouco a pouco e, assim, num impulso deixou-se conduzir por esse desejo infinito de mergulhar nessas águas límpidas, frescas e apetitosas. Continuou em direcção a uma estrela-do-mar, que lhe sorria e a chamava.
   Já dentro da água salgada, brincou com os peixinhos, andou às cavalitas de um cavalo-marinho, chapinhou com suas irmãs, jogou com as conchinhas na areia e voou com as borboletas, gaivotas e até com um golfinho, que saltava e mergulhava nessa água com sabor a sal.
  Ao fim de um certo tempo, quando o cansaço começou a tomar conta delas, deitaram-se na areia quente, enquanto desfaleciam de tanta estafa. Fechando os olhos, deixou-se embalar pelo sonho acabado de viver.
   - Joana, acorda! Vem, temos que ir embora já é tarde... ouviu ela inesperadamente. Sendo as vozes bem conhecidas das suas irmãs, que a chamavam.
  Enquanto Joana tentava abrir os olhos, sente repentinamente cair em cima do seu colo um pêssego, vindo do pessegueiro onde permanecia sentada e encostada, que se juntou aos outros que já estavam no chão ao seu redor.
  - Adormeci?! Interrogava-se Joana admirada…

  E as suas irmãs continuavam ali imóveis ao seu lado, olharam fixamente umas para as outras como digerissem a magia do mesmo sonho.
  Caminharam as três, silenciosamente, em direcção ao pequeno e estreito caminho que as levaria a casa, pensando em tudo o que acabavam de viver.
  E assim, ficou o encantamento, mas também, mais enriquecidas nos seus sentimentos e ilusões...

FREDY

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

CARTÃO DE NATAL

COMO O MENINO JESUS ESTA A NASCER, É MOTIVO DE ALEGRIA, E DESEJO QUE FIQUE   NO CORAÇÃO DE CADA UM DE NÓS ILUMINANDO O NOSSO CAMINHO.. 


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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS

DESEJO A TODOS VOCES, TUDO O QUE ESTA ESCRITO NESTA ARVORE:
E ALGO MAIS...                                                    +++
+Paz+
+
União+
 +
Alegrias+
..
Esperanças...
...Amor.Sucesso...
...RealizaçõesLuz...
....
RespeitoHarmonia....
.....Saúde  Solidariedade.....
,,,,,,
Felicidade Humildade,,,,,,
,,,,,,..
ConfraternizaçãoPureza,,,,,,..
----------
Amizade Sabedoria.Perdão--------
---..---..-
IgualdadeLiberdade.Boa - Sorte---...---..-
..---..---
SinceridadeEstima.Fraternidade..---..---
,,--..--,,-
EquilíbrioDignidadeBenevolência,,..---,,--..
..---..---..--...---
Bondade.Paciência. Gratidão
..---..---..---...
<<<  Força>>>
<<<
TenacidadeProsperidade
>>>


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O PERFEITO DO IMPERFEITO (14ª PARTE)

PARTILHO COM MUITO GOSTO MAIS UMA PARTE DO MEU LIVRO

   O presépio estava ali, decorado com o musgo fresco escolhido por ela e pelas irmãs, mantinha-se unicamente recheado de pobreza e simplicidade… mas com a enorme riqueza do amor e da gratidão…
   Francisca contemplou-o uma vez mais com a humildade do costume, a qual ela aprendeu a cativar, e que conhecia ser simplesmente maravilhosa. Através da claridade da noite verificou se continha a imagem principal, sim... ele estava ali… sempre presente.
  Francisca rezou-lhe a oração aprendida na catequese, onde nunca faltava, a tal mais conhecida. Pois mantendo sua mente ocupada evitava pensar no frio.
   O tempo não queria passar e Francisca esperou em vão, até que deixou a vontade de sair dali instalar-se nela… quando estava quase a ceder à tentação de desistir, viu um vulto sair da escuridão a aproximar-se do local onde permaneciam os seis pares de sapatos, vazios e juntinhos à espera duma recompensa merecida.
   Estavam expostos debaixo do pinheirinho, apanhado e trazido do pinhal pelo homem da casa. Meramente decorado com umas fitas às cores, e uns pedacinhos de algodão branco “ para imitar a neve.”

   O silêncio continuava a reinar, e a ansiedade queria explodir de tanta euforia. A inquietação queria soltar-se obrigando-a a abrir bem os olhos, sem desperdiçar um segundo sequer nem perder absolutamente nada.
   Observou com toda a atenção possível, cada gesto que ele fazia, para simplesmente verificar, que não se esquecia de ninguém, e não esqueceu, porque só ele sabia o que fazia. Desejava muito falar com ele, para lhe fazer os pedidos ansiados…
   Pois era a única oportunidade de ver “o correio do menino Jesus”que segundo o pensamento de Francisca, não era nada mais que o Pai Natal… somente Ele… tinha esse poder absoluto.
   Assim o pensava ela e foi assim que o aprendeu, só Deus sabia o que era melhor para cada um, só “Deus sabia escrever certo por linhas tortas,” e unicamente Ele fazia chegar a verdade através da mentira, e a fortaleza através do sofrimento, porque só assim se dá o devido valor, às coisas mais insignificantes.

   O clarão contínuo da noite entrava pela janela adentro, e o vulto ao virar-se, para retomar o caminho de volta voltou a face contra a claridade e… iluminou-se na escuridão… o rosto de seu pai, única e simplesmente, o de seu pai!!
    Francisca continuava escondida atrás da porta, mas a curiosidade deixou o lugar ao espanto, e boquiaberta… apeteceu-lhe gritar… dizer-lhe que estava enganado… que o lugar dele não era ali naquela hora!
  Mas conseguiu controlar a decepção sentida, cedendo o lugar, pouco a pouco, à tristeza e ao desgosto. Toda a sua ansiedade ficaria despedaçada para sempre, e todos os seus desejos ficariam rasgados.
    De repente sentiu uma onda de calor invadi-la por completo, e uma comichão enorme quase a obrigou ceder à vontade de espirrar, imediatamente pôs a mão no nariz aprisionando-o, evitando ressoar o barulho que iria surgir dali, e assim revelasse indesejavelmente o seu esconderijo alugado por alguns minutos… o que lhe revelou o gosto amargo de decepção enganosa…
    Deixou o “vulto” regressar à escuridão, ao fundo do corredor, quando desapontada voltou para a quentura da sua cama onde dormia com a irmã mais nova… Devagar para não a acordar… enrolou-se no meio dos cobertores, aqueceu um pouco o seu corpo que continuava frio, mas só o corpo pois sua alma “fervia”. Pouco a pouco deu asas às lágrimas que já esperavam sair.

    Deu liberdade à tristeza aprisionada dentro dela e tudo começou a fazer sentido… todos os porquês continham uma resposta… por essa razão é que os presentes eram tão pobres? Precisamente porque era impossível conseguir dinheiro para mais…
   O significado do pai Natal não era nem mais nem menos, que o nosso pai no natal, neste caso o de Francisca, por essa razão é que ela via tanta coisa linda nessa época Natalícia… mas só para quem podia… não para quem queria ou merecia, ela só tinha ordem de apreciar as várias coisas, fazendo inveja a qualquer um, mas infelizmente nem toda a gente podia comprar.
   O desgosto e a desilusão sentidos roubaram-lhe a ânsia de dormir. Aquela vontade tão desejada, só para se dizer que tudo não passou de um sonho. Mas era já madrugada quando essa fome chegou.
   Vendo-se obrigada a ceder à tentação de fechar os olhos e sem querer resistir, ela deixou-se levar para outra dimensão, rumo ao sonho mais apaixonante que alguma vez tivera.
   Ouviu a voz de Deus sussurrar só para si… foi um sonho lindo, repleto de paz e doçura… ela sentada numa nuvem vagueando no altivo céu azul, enquanto Ele lhe falava com calma, tranquilizando-a. Talvez devido ao que presenciou, talvez por achar uma tremenda injustiça paga só pelos mais pobres!

POEMA ALENTEJANO

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

OS POEMAS QUE ESCREVI


                     OS  MEUS  POEMAS
         



 
Os poemas que escrevi
                   foram só recordações
Palavras que
                   muita gente esconde nos corações
São sinceras e leais
                   com verdades escondidas
São poemas liberais
                    de alegrias vividas
Esperança que ainda
                   existe nos restos de uma ilusão
Pedaços amargurados
                   de uma vida com paixão
Os meus poemas o que são?
São tanta coisa guardada
                    entre lágrimas e sorrisos
De tristeza desprezada
                    a sentimentos escondidos

           FREDY


domingo, 12 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DO NATAL DIGITAL

O NATAL ESTÁ A CHEGAR... VEJAM CCÓMO A TRADIÇÃO CONTUNUA A MESMA, EMBORA COM AS SUAS DIFERENÇAS...

sábado, 11 de dezembro de 2010

ANEDOTAS


Para sorrir e desanuviar  
 
Após terminar  o seu longo curso de  advocacia, a loira abre o seu próprio escritório.
Logo no seu primeiro  dia de trabalho há alguém que bate à porta e ela, para marcar aquela  presença, pede à pessoa para entrar e esperar um pouco...
Fica uns 30  minutos a fingir uma conversa ao telefone:
- Sim. claro! Eu não perco  um processo! E este está muito fácil...
O homem olha para ela com uma  cara desconfiada.
- Com certeza. no próximo julgamento o Juiz  certamente dará a sentença a nosso favor e venceremos!!! (e assim ficou a  enrolar...).
Quando desligou, após aquela 'longa conversa', toda  educada, pergunta:
- Pois não cavalheiro, em que posso ajudar?
O  homem respondeu:
- Sou da Portugal Telecom. Venho instalar a sua linha  de telefone! --



funcionar...
Anedota do dia
O marido sente-se muito doente e não vai trabalhar, ficando
de cama bastante atrapalhado.
À hora do almoço, chega o filho mais novo e diz:
- Ó mãe... cheira a porco queimado ....
- Tá calado rapaz.... é o teu pai que tá a arder em febre  !!!
ehehheheh....
 
Um homem assistia ao futebol pela TV mas mudava de canal a toda hora: do canal de desporto para um filme de sexo que mostrava um casal em plena acção.

-NÃO sei se assisto ao filme ou se vejo o jogo - disse ele à mulher.

-Pelo amor de Deus! Assiste ao filme - respondeu ela. Futebol já tu sabes jogar.




quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

6ª HISTORIA INFANTIL

               Maria Marco e Geraldo



  Estávamos numa bela tarde, quente e límpida, no princípio de um Verão calmo e abafado, enquanto um jovem macaco saltitava de ramo em ramo. Sentia-se felicíssimo, a sua jovem esposa acabara de dar à luz um lindo casal de gémeos.

  Esse jovem macaco, que não cabia em si de contente e nada era demais para dividir a sua alegria. Chamou então, todos os seus amigos dessa pequena selva, ao reunir sobre a mesa todos os mantimentos e bebidas, que encontrou, pois tinha acabado de ser pai.

  Entre os seus amigos e vizinhos existia, também, um elefante bebé que se chamava Geraldo, o qual, se perdera dos seus pais, sendo por essa razão, que ficou a viver juntamente com eles.

  Maria e Marco, além de serem os nomes escolhidos por eles, eram também, os nomes de seus pais, e aqueles que descendiam de geração em geração.


   Os dias passaram e Geraldo, como habitualmente, ia sempre ao encontro dos macaquinhos, para passear com eles, nas suas costas, protegê-los, ou ajudá-los a apanhar bananas, amendoins e todos os frutos que eles tivessem vontade de petiscar.

  Numa manhã, Geraldo acordou com algumas horríveis dores de barriga e uma tremenda indisposição. Mas mesmo assim, ele não quis faltar ao seu compromisso, como todos os dias, com os macaquinhos.

  Passados alguns minutos, quando Geraldo chegou junto deles, viu que algo se passava. Pois o rosto deles estava inchado e esquisito.
  - Ai, Dói-me tanto aqui, até me custa abrir a boca… dizia Maria ao pôr a mão na cara.
  - A mim também, não sei o porquê, mas tu não pareces melhor!… dizia Marco.

  - Pois não, acordei com uma indisposição horrível, alguma coisa que comi e não devia. Disse Geraldo, enquanto os ajudava a subir para cima das costas e irem passear como normalmente faziam.

  Mas, alguns passos, mais à frente, Geraldo sem aguentar o peso do seu corpo, deixou-se cair.

  Quase desfaleceu, e o seu corpo pesado caiu por cima das pernas, demasiado frágeis e desprotegidas, de Maria e do irmão. Marco, quando se deu conta, da triste tragédia, que acabara de lhe acontecer gritou, ao chamar imediatamente seus queridos pais.

 Quando, os seus pais, se aperceberam do sucedido, logo se apressaram ao chamar o único médico presente, naquela maravilhosa selva.

  Foi assim que foram transportados, para o hospital, nas asas de uma linda cegonha.

  Eles mereceram a sincera amizade e respeito, de todos, ali presentes, pois eram os únicos a ter um elefante como irmão e eles sentiam orgulho nisso.

  Geraldo, depois de fazer um exame à barriga, ficou a saber que a causa dessa má disposição se devia ao facto de ter comido demasiadas bananas. Pois ele aprendeu a gostar do sabor e a apreciá-las, como os seus amigos, os macaquinhos.

  Maria e Marco, depois de abrirem a boca, também ficaram a saber o diagnóstico, tinham alguns dentes partidos, por que comeram demasiados amendoins, algo bastante duro para os seus dentes tão fracos.  

  No dia seguinte, Geraldo acordou com o barulho daquelas duas vozes bem conhecidas.

  Maria e Marco regressavam a casa, pois seu pai tinha acabado de chegar, para os levar.

  Eles aprenderam que tudo se deve consumir com moderação, mas também que em tudo e para tudo existe um limite, ou seja, nada de exageros.

                                FREDY

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O PERFEITO DO IMPERFEITO 13ª parte

QUERO DIZER A TODOS AQUELES QUE SEGUEM O MEU BLOG, QUE ESTÃO SEMPRE A TEMPO DE LEREM O MEU LIVRO, POIS EU VOU PUBLICANDO POR PARTES... ASSIM  AQUI EXPONHO MAIS UMA PARTE DO MEU LIVRO.

 
   Era noite de consoada, a noite mais bela do ano, a mais respeitada, a mais santa e mais ansiada por todos, principalmente por Francisca. Foi nessa noite em que nasceu o Menino Jesus, o Filho louvado do Senhor Deus “Nosso Pai”. Existia sempre o privilégio de haver uma prendinha à nossa espera… por mais “insignificante” que fosse…
    Estava uma noite branca e friíssima, cerrada de nevoeiro humedecido pelo orvalho, e tudo isto devido à geada cada vez mais intensa, prestes a anunciar o próximo nevão. Francisca quase a completar os dez anos, na companhia de seus pais e irmãs, (pois José Henriques “o irmão mais velho” tinha-se casado à três meses, e assim mudou de aldeia) acabavam de assistir como era costume, à tradicional, missa do galo.

   A pequena capela ficava a poucos metros de distância, onde permanecia o mistério, embora sendo uma povoação pequena, respeitava bastante as suas tradições. Toda a gente se encontrava ali, e todas as pessoas de Serco beijaram os pés do menino.
   Sabia que era mais uma noite, como muitas outras, apenas com uma pequena diferença, reinava no ar um toque de magia, e a brisa da noite fria tornava-se quente ao mesmo tempo que se misturava com a agitação dessa gente saindo da pequena capela.
   Esta noite estava recheada com o perfume do amor, com o sabor do encantamento e com o calor da felicidade, pois era a noite em que Deus não se esquecia de ninguém, nem de nada. Assim o imaginava ela…
   Apenas entraram em casa, dirigiram-se instantaneamente para a lareira, que ainda mastigava os restos dos troncos transformando-os num bonito e saboroso borralho, onde todos se deliciavam com o calor que emanava, e também onde petiscavam…
   A mesa estava repleta de coisas boas, coisas não vistas habitualmente nas mesas dos mais modestos. Onde eram expostas depois do maravilhoso jantar (o melhor bacalhau cozido com os melhores repolhos guardados das geadas especialmente para esta noite e somente para esta noite) a “Seia”, onde também o Menino Jesus era o convidado especialíssimo…

   Havia petiscos que só era costume encontrar nas casas dos mais ricos, por isso mesmo era a noite mais “rica” do ano, em todos os sentidos.
   Havia as rabanadas feitas com pão duro, embebidas em jeropiga, depois banhadas nos ovos fresquíssimos, acabados de trazer da capoeira, e no fim salpicadas com açúcar e canela.
    Havia também o polvo frito, que depois de cozido e antes de fritar, era mergulhado no ovo mexido, ficava delicioso frio ou quente, no próprio dia ou no seguinte, era sempre excelentemente bom.
   Os tradicionais pastéis de bacalhau eram indispensáveis nesse maravilhoso banquete. Igualmente o arroz doce ou a aletria partida à fatia, que também não podia faltar, nessa noite tão nobre e recheada de magia.
   Nada era dispensável “onde quase tudo era preciso” principalmente a alegria e a gratificação pelas vidas simples mas humildes que conquistavam o valor na contemplação das coisas mais belas e simples da vida.
   Os cachos de uvas pendurados ao ar puro, estavam divinamente resguardados das chuvas e ventos húmidos, simplesmente para evitar o seu apodrecimento, e assim conservarem o sabor autêntico até à época Natalícia.
    Os figos secos, os que Francisca ajudou a secar sob o sol de Outono e que sua mãe escaldava, tinham já conquistado a sua capa branca de pó de açúcar, e tinham um gosto admirável.
   Depois de toda a família deitada, a curiosidade do desconhecido juntamente com a ansiedade obrigaram Francisca a levantar.
    Então descalça, unicamente de meias, para evitar fazer qualquer tipo de barulho, pé ante pé deixou-se guiar pelo apetite da bisbilhotice. E dirigiu-se para a sala onde permanecia o grande mistério…
    A noite continuava muito fria, e ela escondida atrás da porta esperava ansiosa pelo resultado, com o desejo de ver surgir algo interessante…
   Permanecia ali, quieta, no seu esconderijo secreto e gelado, com uma única esperança, a do frio abrandar. Pois era idêntico a uma lâmina bem afiada a cortar-lhe a carne, para rapidamente se alojar e gelar o corpo até à alma. Entrava-lhe principalmente pelos pés, e alastrava depois desagradavelmente ao resto do corpo. Que sensação tão incomodativa.
   Mas o enorme desejo alimentava o principal interesse, e a curiosidade permanente ocupava o primeiro lugar. E assim era ajudada a vencer o frio dessa branca noite.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Gato Fedorento - Corrupção Em Portugal

AHAHAH, POIS É MEUS AMIGOS... A CORRUPÇÃO É E SERÁ SEMPRE, CORRUPÇÃO... VALE A PENA VER OU REVER...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MAIS DOIS POEMAS DA MINHA AUTORIA

                                   AMOR



O amor é…
Grande, forte e louco mas nasce simples e banal
Cego e surdo mas também honesto e leal
Amar é…
Transformar sentimentos turbos
Em atitudes brilhantes e surpreendentes
Amar…
Não são só palavras que se gastam ao acaso
È ajudar e respeitar tudo o que está em seu redor
È detestar o ódio e o egoísmo
È algo que se sente ao abraçar
Algo que se diz ao sorrir
Porque tudo se lê no olhar.



                   SORRI


Um sorriso é tão simples
Um sorriso não custa a dar
Um sorriso pode significar muito
Como enxugar uma lágrima no rosto de uma criança
         E fazer renascer a esperança
Um sorriso pode iluminar a noite escura
Aquecer alguém perdido na noite fria
Um sorriso significa tanto e custa tão pouco
         Por isso não percas o teu, dá-o
Porque sorrindo aos outros é a ti próprio
         Que sorris…


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ADVENTO...


O ser herói, não é aquele que nunca cai nos caminhos desta vida, mas sim aquele que se levanta sempre e segue, com a esperança de um amanhã melhor…
Ter fé é acreditar que Deus escreve certo por linhas tortas e saber que estará infinitamente connosco.


Desejo muita luz, em todas as almas e que as estrelas nunca deixem de brilhar...