domingo, 27 de fevereiro de 2011

ANEDOTAS CURTAS


Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!·
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Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha....
Professor:- Mais depressa!
Aluno:- Nós corremos, vós correis, eles correm!
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Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo muito mau, senhor professor.
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Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!
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Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor!
Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
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Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas.
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Um aluno de Direito a fazer um exame oral: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se...
Diz o aluno: Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da
ignorância do outro para o prejudicar!
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PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.
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PROFESSORA: Pedro, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
PEDRO: Não professora, não preciso.. A minha mãe é uma boa cozinheira.
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PROFESSORA: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
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PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora.
  
Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001.
A resposta:
"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS. A nossa é de simplesmente PROMOVER O ENCONTRO!
Num pedido de divórcio, o juiz pergunta à requerente:
- A senhora tem a certeza do que está a pedir...?!?
 A senhora quer mesmo o divórcio por COMPATIBILIDADE  DE   FEITIOS?
-Não será antes o contrário...?!?
A mulher responde:
- Não Sr. Dr. Juiz! É mesmo por COMPATIBILIDADE.
Eu gosto de cinema, o meu marido também!
Eu gosto de ir à praia, ele também!
Eu gosto de ir ao teatro, ele também!
Eu gosto de homens e ele também!

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PARA MIM

CAMINHAR, CAMINHAR,CAMINHAR
COMO UMA NUVEM QUE NAO CORRE
COMO UM RIO QUE DESLIZA NO LEITO
COMO UMA ARVORE QUE PERMANECE
COMO O SOL QUE ACONTECE
COMO A LUA QUE APARECE
COMO A FLOR QUE FLORESCE
COMO AS ESTRELAS QUE EMBALAM
COMO A CHUVA QUE RENOVA
COMO O TROVAO QUE PASSA
COMO O VENTO QUE AGITA
COMO O MAR QUE GRITA.
COMO UM SORRISO QUE BEIJA
COMO UM BEIJO QUE ABRAÇA
COMO UM ABRAÇO  QUE DESPERTA
ASSIM É A VIDA DO POETA
QUE CAMINHA SEM CORRER
FLUTUA SEM CONHECER.
AMA COM O OLHAR
FALA OUVINDO O SILENCIO
ASSIM É A VIDA DOS FORTES E CORAJOSOS
QUE TRASEM DAS CINZAS UMA FORMA NOVA
DE CAMINHAR PASSO A PASSO.


DE ANA PAIVA    http://a1000leaves.blogspot.com/
 DEDICADO A FREDY
   COM AMOR EM FORMA DE AMIZADE

sábado, 19 de fevereiro de 2011

SER DEFICIENTE MOTOR


  O ser deficiente motor, nesta nossa sociedade actual, não é nada fácil, embora nada seja fácil presentemente. As diferenças ainda nos distanciam, apesar dos vários obstáculos serem menores ainda estão muito presentes. Porque, para além de termos a infelicidade obrigatória de lidar com este fardo, dia após dia, somos confrontados por barreiras, principalmente arquitectónicas, que nos impossibilitam o acesso a várias superfícies.
  É por esta mesma razão, que muitas vezes digo: Gostaria que todas as pessoas passassem alguns tempos numa cadeira de rodas, talvez eu esteja a ser injusta, mas esse é o principal motivo de sentirem na pele e na alma, o peso da imperfeição do corpo e da perfeição da mente. Só assim compreendem, um pouco, o que é viver numa prisão de porta aberta e ganham consciência das dificuldades que nos atacam quando sentimos constantemente peso da injustiça e desânimo.
  Quantas pessoas nos fazem sentir inferiores ao lixo, quando avaliam a perfeição do corpo em primeiro lugar mas onde a mente é a principal função corporal e sentimental, quando elas próprias o são, minimamente, de entendimento. Não compreendem ou, melhor, não querem saber que todos nós possuímos as nossas diferenças, sejam elas melhores ou piores e que o principal lema é: todos diferentes mas todos iguais. Essa é a mais pura verdade porque os sentimentos são a única coisa que possuímos verdadeiramente.
  Por vezes penso no quanto a vida é ingrata, nas máculas que dá a uns e na satisfação que oferece aos outros, mas eu por mim falo: não peço a perfeição, pois ninguém é perfeito, mas sim as melhoras, em todos os sentidos, simplesmente para dar o melhor de mim ao ajudar e ser ajudada também, porque todos, por mais que se recusem admitir, necessitam de ajuda, talvez tanto ou mais que nós.
                          FREDY

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

AMOR DESEJADO

A candura e o fulgor do teu olhar e a jovialidade do teu semblante, atravessam o meu espírito como uma lança de luz directa ao meu coração que me ilumina e me abraça de complementaridade e serenidade e delas de paz deixando-me preenchido e capaz de voar alto até ao limite das estrelas tudo apenas por seres quem és e por me dares a melhor parte de ti...
sao palasvras que qualquer pessoa desejaria ouvir e sentir, saídas da boca e, especialmente, do coração daquela pessoa tão especial, a que nos devolve as cores da esperança e do amor...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O PERFEITO DO IMPERFEITO 17ª PARTE

AQUI PUBLICO MAIS UMA PARTE DO MEU LIVRO



   Aos vinte e dois anos, depois da trágica morte da mãe, vítima de uma paragem cardíaca, Francisca sentia-se piorar com o passar do tempo. Qualquer pessoa já constatava que “algo” não estava normal no seu modo de andar. Por tudo isso decidiu aceitar a ajuda da irmã Júlia e do seu marido, viver permanentemente com eles. Ajudava no que podia e era ajudada no que precisasse.
   Não se podia era permitir ficar à espera do que não vem, de continuar na vida sem a viver. Francisca não tinha dores, não via nenhuma alteração no seu aspecto físico, mas sentia-se cada vez mais frágil e apavorada.
   Sempre que precisava de se deslocar, tinha de ser amparada por alguém ou amparar-se nalguma coisa ao seu redor que lhe restituísse um pouco do equilíbrio perdido. Cambaleava cada vez mais, parecia uma frágil árvore, balouçada pelo vento invisível.
   Lentamente, e em várias situações sentia-se desequilibrar-se. Sempre que o seu corpo lhe exigia o equilíbrio necessário, por mais insignificantes que fossem as tarefas solicitadas.
   Sentia-se pouco a pouco mais desamparada, mais frágil e impotente, cada vez mais aterrorizada, sabia que a sua vida iria piorar progressivamente e ela pouco ou nada podia fazer, a não ser mentalizar-se com esta ideia pavorosa e amaldiçoada.

   Francisca tinha necessidade de descobrir qualquer coisa. Precisava de travar esta “praga”, que progressivamente tomava conta do seu corpo e de tudo nela. Ansiava urgentemente encontrar uma solução.
    Depois de ouvir vários elogios, com respeito a diversos curandeiros, sentiu-se desejosa e com grande necessidade de experimentar o que muitos recusavam. Estava ansiosa de encontrar uma resolução para o seu problema. Já se encontrava no fim da linha, no limite da esperança, queria tentar o impossível, pois não tinha nada a perder, antes pelo contrário, estava sempre esperançosa por alguma novidade, alguma solução viável ou alguma realidade adequada às suas capacidades.
   E foi então que aceitou a boa vontade e actual ajuda de sua irmã Elisa, prestes a casar. Pois também ela se encontrava triste e impotente, por ver a grande decepção de Francisca, dado à estranheza desta incógnita doença.
    Alguns meses depois de Júlia dar à luz um lindo casal de gémeos, a Joana e a Julieta, decidiram explorar novas formas de cura e ao mesmo tempo diferentes moldes de vida.
   Desde bruxarias a terapias naturais, Francisca fez de tudo um pouco. Passou pelas mãos de alguns curandeiros que utilizaram magias recorrendo a terra, velas ou ervas, justamente para tentar conquistar alguma solução que ainda fosse possível. Por vezes sentia um certo receio, este transformava-se em pânico quando entrava nalgum lugar sombrio e tenebroso menos natural.
   Porque embora não acreditasse muito, respeitava e sabia que cada pessoa possuía o seu próprio dom, por vezes enganosa ou aproveitando-se da situação. No fundo o principal motivo por ela pretendido era recuperar a sua saúde ou pelo menos travar um pouco a evolução da doença, impedir que o que perdera não se alongasse ou deixaria fugir, pouco a pouco o que lhe restava sem nada poder fazer para minimizar.
   Fez de tudo um pouco, sempre na expectativa de obter algum resultado positivo, mas de nada adiantou a sua persistência, a sua inteira disponibilidade e o seu completo empenho. Nada travou o galope desta doença totalmente desconhecida.
   Francisca tentou tirar ou alcançar algum proveito, mas fracassou em tudo, em tudo viu uma decepção completa, e sentia-se cada vez mais afundada no incompleto vazio da sua vida!
   Por tudo o que não viveu, mas principalmente pelo que pretendia e desejava ainda viver, recusava-se a entregar o inseguro destino à realidade inconstante.

   Aos vinte e quatro anos, altura em que Francisca sentiu o peso da obrigação de tomar conta de si própria, viu-se sem escolha possível e começou a conformar-se com esta tragédia. Ou melhor sentiu-se forçada a aceitar, pois nunca se pode escolher o que nos está destinado.
   Foi-lhe diagnosticada uma doença genética (depois de ter passado por vários hospitais e feito muitíssimos exames) algo que afectava somente a disfunção principal, aquela que comandava o equilíbrio.
    Um futuro demasiado incerto e violento esperava por ela e uma única verdade a aguardava, a de atrair cada vez mais limitações.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA INFANTIL

COMO JÁ DISSE, MOSTRO AQUI MAIS UMA HISTORIA INFANTIL, TIRADA DO LIVRO QUE ESTÁ PRESTES A SER PÚBLICADO. 

                       O SONHO DO RICARDO
  Era uma vez, uma linda criança que se chamava Ricardo e que morava numa casa pequena e repleta de simplicidade, juntamente com os seus pais e três irmãs mais novas, Beatriz, Susana e Júlia.
   Ricardo caminhava alegremente nos seus dez anos de idade, bastante satisfeito, reservado e pobre, vivia feliz, simplesmente por existir.
  Pois sendo uma família humilde e ele o mais velho dos irmãos, por essa razão, sentia a obrigação de ser o responsável.

  Estávamos no princípio do Verão e como era costume, Ricardo fazia sempre questão de levar suas irmãs quando iam regar a horta, que ficava um pouco distante de sua casa.
  Pois deliciavam-se ao passearem debaixo das árvores, nas suas sombras, onde ao mesmo tempo comiam as frutas da época. Eram as amoras, as pêras, os morangos, os pêssegos e, até, já as uvas. 
   Ricardo, gostava de apanhar todo o tipo de fruta, e partilhá-la com Júlia, Beatriz e Susana, ao pé do riacho com água, fresca e sempre corrente, onde eles comiam gostosamente.
  Quando nessa tarde, depois de estarem os quatro, sentados, debaixo das árvores e prontos para satisfazerem aquela vontade de comer, as frutas da época. Ricardo olha, fixamente, para o vermelho dos morangos acabados de lavar e que mantinha nas mãos, quando vê nascer algo pequeno, mas que crescia lentamente.
  Parecia a imagem do pai natal que vagarosamente se mostrava defronte deles.
  Ricardo admirado e com bastante receio fez um pequeno esforço, ao abrir os olhos que se recusavam a abrigar o que estava na sua frente, e viu uma paisagem cheia de neve. Mas, no fundo desse desenho existia, um pinheirinho de Natal, com algumas lâmpadas coloridas a enfeitá-lo e todo coberto de algodão branco a imitar a neve.
   Este era idêntico ao que habitualmente lhe enfeitava a casa, na época Natalícia. Ao lado dele aparecia também uma mesa repleta de doces que continha todo o tipo de bolos, chocolates e guloseimas concebidos pela sua imaginação, mas que nunca teve a oportunidade de provar. Ao lado da mesa encontrava-se a lareira, com labaredas bem vivas, que, ao mastigarem os troncos de madeira, a transformavam num saboroso borralho. Era igual àquele que permanecia em sua casa e junto do qual se aqueciam nas noites frias de Inverno.
  Quando de repente, vê ao pé da chaminé, o mesmo homem vestido de vermelho, com barbas e cabelo branco, que só podia ser o pai Natal. Este sorria-lhe ao estender-lhe o saco de presentes e dizia-lhe baixinho:
  - Toma, tens aqui os presentes que tanto ansiavas! São teus! E Nunca te esqueças de fazer o que o teu coração te mandar. Ele é o principal motor da tua felicidade! Ao dizer estas palavras evaporou-se deixando uma magia no ar… e o saco com os presentes no chão, defronte deles.

   Depois de saborear todos aqueles maravilhosos doces, e distribui-los com suas irmãs, dirigiu o seu apetite atenção para o saco que permanecia na sua frente, e suas irmãs ao lado, a contemplar aquele cenário.
  Ricardo e suas irmãs avançaram na direcção do saco e começaram a tirar e a admirar os presentes nele contidos: havia três grandes e lindas bonecas, algumas roupas de Verão, camisolas de Inverno e até livros o saco continha, alem dos carrinhos dedicados a ele.
  - Olha que linda boneca! Dizia Beatriz, a mais nova enquanto dava um passo em frente.
  - Repara só que lindas! Só podem ser para nós! Dizia a irmã mais velha, com a felicidade à flor da pele.
  Repentinamente Ricardo sente uma forte emoção, pois tudo o que ele sonhou permanecia ali. As bonecas que ele sempre desejou oferecer as suas irmãs estavam ali, ate livros com histórias lá se encontravam.
   Então olharam uns para os outros, sem saber o que dizer e como se digerissem uma magia com um sabor inesgotável… Encolheram os ombros bastante admirados e cheios de alegria.
  Viveram a beleza da neve em pleno Verão e onde toda a felicidade inundava a pureza das suas almas.
   Aprenderam que a magia do Natal é todos os dias, e que não existem datas precisas para se oferecer a quem mais precisa… Ficaram com a brisa fresca e perfumada da natureza, os frutos e com as suas almas mais enriquecidas em sentimentos, sonhos e aspirações...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MAIS DOIS POEMAS DA MINHA AUTORIA


                     OS  MEUS  POEMAS


 
Os poemas que escrevi
                   foram só recordações
Palavras que
                   muita gente esconde nos corações
São sinceras e leais
                   com verdades escondidas
São poemas liberais
                    de alegrias vividas
Esperança que ainda
                   existe nos restos de uma ilusão
Pedaços amargurados
                   de uma vida com paixão
Os meus poemas o que são?
São tanta coisa guardada
                    entre lágrimas e sorrisos
De tristeza desprezada
                    a sentimentos escondidos


  SEMENTE  DE  VIDA




Vem...
E vê como a vida te está enganando e mentindo
E como o mundo te está envolvendo
E sugando no remoinho da vida

Vem…
E descobre o preço da felicidade e da bondade,
A magia da espera e a alegria do encontro

Vem…
E compreende o que sempre procurei guardar
Os pensamentos de qualquer falsidade,
O coração de toda a injustiça e maldade
Para manter puro a semente do meu AMOR


FREDY

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DOIS LINDOS POEMAS DO VITOR

NÃO PODIA DEIXAR PASSAR A OPORTUNIDADE DE PUBLICAR AQUI, DOIS LINDOS POEMAS DE UMA PESSOA ESPECIAL. PARA QUEM NOS QUISER CONHECER MELHOR... CLIQUE AQUI.


UMA VOZ NO SILÊNCIO


O som de uma voz
Liberta de um disco antigo
Voou pela casa vazia
Aninhando-se no seu coração
O copo de vidro na mesa
Ocupava-lhe os sentidos
Embebidos de sonho e álcool
Uma manta de retalhos
Cobria-lhe o corpo nu
Numa seca manhã de Outono
As cartas jaziam no chão
Cobertas com cinza dos cigarros
E lágrimas de papel
Os dedos procuram o lápis
E a folha branca imaculada
E então escreveu
Eu sou a passagem
De um ventre adormecido
Para um mundo enlouquecido
Não sou louco
Estranho, só.


ALMA DOR MENTE

As marcas dos teus actos
Cintilam na minha mente
Não me sufocam os teus braços
À volta da minha solidão
A tua alma dormente
Em pedaços desfeita
Acorrenta-te ao passado
Mas a memória é traiçoeira
Não escolhe os sentimentos
Mistura-os nos pensamentos
E corta-nos a alegria
Com mágoas antigas
Acorda a tua alma
Não te deixes adormecer pelo medo
De viver amando a vida
Sempre.