sábado, 30 de julho de 2011

HISTORIA IMFANTIL

      O desejo de Margarida




   Margarida era uma linda criança, como tantas outras, com os seus cabelos pretos, sedosos e volumosos pelo meio das costas. Os olhos e pestanas eram igualmente negros. Caminhava nos nove anos de idade e frequentava a escola com alguns amigos daquela pequena vila.
   Mantinha-se tímida e bastante reservada, talvez devido ao facto de ser órfã de mãe. Esta perdeu, pois, a vida ao encaixa-la neste mundo. Ficou, assim, a viver com seu pai e avó paterna, os quais lhe davam bastante carinho. Porem, apesar de tudo, não se sentia muito feliz, antes pelo contrário, o vazio dentro dela tornava-se cada vez maior.
   Quase todos os dias, sempre que regressava a casa vinda da escola, encontrava a mesma vazia, ou seja, sem ninguém. Por essa razão, ela dirigia-se instantaneamente para o quintal, que ficava logo atrás da sua casa. Ali podia desfrutar duma linda paisagem, que, embora sendo já bem conhecida, continuava a revelar-se encantadora e calma após um dia vulgar de muita agitação.

   Numa dessas tardes normalíssima dirigiu-se ao local, que era costume frequentar. O pôr-do-sol estava lindo, com um maravilhoso arco-íris a envolve-lo, pois tinha estado a chover. Também, por essa razão, a lama era imensa.
   Margarida fez um pequeno desvio, com o único intuito de escolher um sítio mais seco. Viu então algo a espreitar da terra enlameada e que brilhava ao ser embatido pelos raios de sol, que já eram fracos.
    Lentamente baixou-se para apanhar o objecto que lhe chamara a atenção e que ainda continuava meio escondido nessa terra lamacenta. Puxou-o, então, um pouco para o conseguir arrancar e sacudiu-lhe a terra molhada que o envolvia.
   Era um objecto redondo, grande e com uma certa cavidade, que ela imaginou ser de ouro. Seria, talvez, uma enorme tigela ou um vazo antigo? Estaria ele ali enterrado já há muito tempo? Sim, só podia ser e tudo denunciava esse facto.
   Limpou-o cuidadosamente e agora o pensamento de Margarida foi o de estar defronte da Lâmpada Mágica de Aladin. Assim, como era uso, pediria três desejos. Só que os três desejos dela resumiam-se num só: a vontade louca de conhecer sua mãe.
   Margarida deixou-se invadir por essa ambição e sentiu que a esperança a preenchia pouco a pouco. A única foto que ela conhecia da sua querida mãezinha, continuava exposta na parede do seu quarto. Ela era parecidíssima com a mãe, até nos cabelos. Todas as pessoas lhe diziam a mesma coisa e Margarida orgulhava-se desse facto. bolso do casaco, mantinha o pensamento no maior
   E enquanto continuava a esfregar o objecto em questão com um lenço de papel, que encontrara no anseio que albergava em seu coração.
   E eis que, de repente, o viu concretizar-se!... Ela ficou imóvel ao ver nascer dentro do reflexo, que emanava do vaso, uma imagem.
   Margarida olhava aquela maravilhosa visão, que parecia um sonho ilusório e que, pouco a pouco, se tornava mais nítida e autêntica. Sim, era precisamente igual à sua foto de estimação… aquela que ela guardava como sendo o seu tesouro mais valioso: a sua Mãe, a sorrir-lhe!

   A vontade tão acalentada por Margarida acabava de se concretizar, ou seria simplesmente uma fantasia!? Fosse o que fosse, não importava! O que era fundamental, naquele momento tão precioso, é que ela tinha o enorme prazer de estar a ver sua Mãe e com um lindo sorriso.
   Margarida continuava deveras atenta, como que hipnotizada por aquela magia… estava até, de certo modo, com medo de desviar o olhar, não fosse ela esconder-se. Quando, neste mesmo instante, ouviu estas palavras:
  - Acredita que, mesmo sem me estares a ver, eu continuo sempre contigo!    
  Repentinamente ela sentiu a humidade nos olhos e as lágrimas a quererem irromper, mas cerrou as pálpebras, recusando-se a deixa-las sair. E, quando as abriu novamente, a imagem tinha sumido… tal como ela temera.

   Então ouviu uma voz bem conhecida, que a chamava repetidamente. Era sua avó, que tinha acabado de chegar a casa, com uma cesta de maçãs.
   O crepúsculo aproximava-se lentamente e Margarida abraçou aquele objecto, que já era especial para ela. Sorriu para si própria e seguiu em direcção ao local onde era esperada. A escuridão avançou pela noite adentro e isso só ajudou Margarida a omitir aquilo que os olhos queriam revelar.
  - Olha que vaso tão brilhante! Onde o achaste? Deixa--o ficar, que amanhã planto aí uma flor, disse a avó ao estender-lhe uma maçã.
  Seu pai notou a súbita felicidade dela e quase lhe perguntou o porquê, mas felizmente que não o fez, pois, se isso acontecesse, Margarida não conseguiria esconder-lhe a verdade. Mas ele mostrou-se contente, simplesmente por vê-la assim.
  Nessa noite ela dormiu suavemente, embalada com a doçura da maravilhosa visão…

   No dia seguinte, quando regressou das aulas, deparou-se com uma planta já colocada no vaso que ela descobrira: era uma roseira branca, que a sua avó plantou para ela.
   Margarida adorou aquela surpresa, pois era uma óptima razão para que esse vaso permanecesse eternamente com ela.
  Os dias passavam e Margarida continuava a olhar o vaso atentamente, na esperança que lhe revelasse algo mais, mas ele nada dizia. Porém, mantinha acesa aquela suave recordação…

 

terça-feira, 26 de julho de 2011

O NÓ NO LENÇOL

 "Porque a pequena história que se segue nos lembra a importância de pequenos gestos, o meu "nó no lençol" para todos vós.
Fiquem bem, amigos!"

O Nó no Lençol

Numa reunião de pais numa escola, a professora ressalvava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se mostrassem presentes, o máximo possível..
Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveriam arranjar tempo para se dedicar às crianças. 
Mas a professora ficou surpreendida quando um pai se levantou e explicou, humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho nem de vê-lo durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir e quando regressava do trabalho era muito tarde e o filho já dormia.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar tanto para garantir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
Mas, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. 
Quando o filho acordava e via o nó, sabia logo, que o pai tinha estado ali e o tinha beijado. 
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A professora emocionou-se com aquela  história e ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
Este facto, faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se mostrarem presentes, e de comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. 
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer. 
Simples gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais.
É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, ou o medo do escu
É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam.
  
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem reconhecer um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas e só, um nó num lençol...

sábado, 23 de julho de 2011

Poema

NEY MATOGROSSO NOS BRINDA OS CORAÇÕES COM MAIS UM BELO POEMA EM FORMA DE CANÇÃO.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O PERFEITO DO IMPERFEITO PARTE 21







   Francisca conheceu Helena, poucos dias depois de ter entrado no lar para pessoas com deficiência. Pouco a pouco a amizade foi crescendo entre elas. Conversavam, desabafavam e riam as duas sobre os variadíssimos interesses que tinham em comum.
    Francisca tinha completado os vinte e oito anos, duas semanas antes de ter entrado para esse lar do qual ela dizia ser o primeiro e último.
   Era uma casa desigual, o seu lar de agora em diante. Era confortável e espaçoso apesar de tudo, ela estava consciente disso …
   Por mais difícil e complicado que fosse, ela já se sentia conformada com a sua triste sina. Francisca via e sentia que infelizmente não era nem sequer “foi” a única tocada pelo trágico destino. As deficiências eram diversas, desde doenças acidentais a doenças hereditárias, desde doenças físicas a doenças mentais, havia de tudo um pouco… e foi ali que escolheu viver, até um dia… ou para sempre não sabia só sabe que foi pura opção.
   Francisca por vezes comparava as diferenças existentes neles. Perguntava-se o que seria melhor e mais justo! Se entrar neste mundo já com uma triste enfermidade aliada sem provar outros sabores? Ou começar a saborear e sentir o fracasso a preencher o ser humano completa e lentamente? Ou então de um momento para o outro ver o pesadelo a invadi-la totalmente? O que ela realmente percebeu foi que: todos iguais, mas todos diferentes!
    Se alguns estavam conscientes do que eram… e principalmente que seriam úteis porque ainda continuavam vivos, pelo menos mentalmente… outros nem por isso, sabiam que viviam e pouco mais… enquanto uns estavam impossibilitados de andar, mas mantinham a mente perfeita, outros eram exactamente o oposto.
   Francisca dizia-se que Deus dividiu um ser em duas vidas distintas. Em vez de construir uma pessoa perfeita “porque não existe ninguém perfeito” dividiu-o em dois… a um deu a saúde física e ao outro a saúde mental… e assim se mentalizava ela… o que não deixava de ter a sua lógica por mais diferentes que fossem… eram iguais, pelo menos na questão “humanitária”.
   Mas também tinha a certeza absoluta de encontrar-se ali por algum motivo. Porque só Deus sabe aquilo que faz, por vezes o conteúdo é indesejável, mas para tudo existe uma razão válida, basta deixarmos a confiança, ou melhor a fé, habitar em nós e guiar-nos… embora, em certas ocasiões, Francisca sentia-se perdidamente frustrada ficando revoltada com Deus, por Ele permitir que a injustiça se instalasse na vida de quem menos merece.

domingo, 10 de julho de 2011

PREFIRO SER FELIZ!

Assunto: Ser feliz ou ter razão?

O TEXTO É BEM PEQUENININHO E INTERESSANTE P/PENSAR A RESPEITO

SER FELIZ OU TER RAZÃO?
    Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado
para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no
mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire,
na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela
deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava
errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,
enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem
alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta
certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco
mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos
estragado a noite!
 

MORAL DA HISTÓRIA
 

   Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma
palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar
quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão,
independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história,

tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?
   Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique; os amigos
não precisam e os inimigos não acreditam".

   
   Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

    "Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PENSAMENTO


  Pensamento do Dia

S e pretende tornar a sua vida cheia de luz e espiritualidade, dedique o seu tempo a encontrar métodos para transformar o negativo em positivo.


 " O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem... Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

domingo, 3 de julho de 2011

FÉRIAS

FÉRIAS, FÉRIAS, FÉRIAS... SÃO AS PALAVRAS MAIS OUVIDAS DE MOMENTO E TÁMBEM O PASSATEMPO MAIS MERECIDO COMO O CANSAÇO FISICO OU MENTAL... É INCLUSIVE O CALOR TÃO APETECIDO, SEJA AMBIENTAL OU HUMANO COMO O MEU, O QUAL DURA E DURARÁ FOI E CONTINUA A SÊR LINDO... DESEJO A TODOS BOAS FÉRIAS.