domingo, 27 de maio de 2012

O PERFEITO DO IMPERFEITO parte 25


AQUI DEIXO MAIS UMA PARTE DO MEU LIVRO


   Paulo continuou a escrever-lhe várias vezes, pelo menos uma carta por semana, pedindo-lhe ajuda silenciosamente. À qual Filipa não encontrou coragem para ignorar o “bem amado” apesar de tudo. Pois sabia que era a única pessoa que lhe dava força emocional, a força física já não existia, nem para si própria.
   Pediu-lhe muito que fosse visitá-lo à prisão, pedido esse que foi rejeitado por ela, pois para além de não ter condições, afastava a hipótese de se reconciliarem.
   Os meses passavam e as cartas de Paulo chegavam e amontoavam-se cada vez mais. Paulo fazia-lhe confidências, pedia-lhe conselhos e desabafava com ela. Contava-lhe as horas que preenchiam o seu dia a dia, nessa casa prisioneira da verdade.
   Chegou-lhe a contar que se meteu numa briga por tentar defender um jovem delinquente acabado de entrar, onde foi parar ao hospital, com duas facadas... pois queriam abusar dele sexualmente… fez de Paulo o seu refúgio, mas ele não se achou incomodado, conhecia bem demais até, o perigo que habitava ali, sendo esse um dos pratos do dia juntamente com a sida.
   Partilhava com ela também o tráfico de droga existentes nas prisões, o qual ele dizia que não fazia parte, mas Filipa ficava na dúvida, pois a confiança que tinha para com ele já se tinha evaporado, o medo do destino derrubou-o.
   As cartas de amor, que Paulo escreveu a Filipa com poemas dedicado à mesma, poemas atormentados, desabafos bárbaros e pensamentos torturantes, eram o constante recheio desses dias intermináveis.
   -O meu maior sonho é termos a nossa casa, eu o meu emprego, uma vida amor, é esse o meu grande sonho, construir uma vida despir-me de mim, de quem fui, e vestir a minha verdadeira pele… Lá estou eu outra vez a aborrecer-te, não é?
   -Perguntava-me ele sem eu querer responder, mas no fundo só desejava por isso.



                 A ti


  Nunca te esquecerei
  És senhora do meu coração
  Para sempre te amarei…
  A ti dona do meu coração

  No dia em que o sol morrer
  No dia em que deixar de brilhar!
  Então amor será nesse dia
  Que eu deixarei de te amar!




   Passados três anos, depois de sair, cumpriu o prometido, sim, foi visitá-la e jurou-lhe mais uma vez o que ela já sabia, que a principal intenção era recomeçar vida nova e limpa junto dela.
   Quanto a Filipa evitava falar sobre o assunto, pois não o queria desencorajar, antes pelo contrário, encorajava-o sempre a seguir em frente com o seu objectivo, só afastava qualquer hipótese de sustentar ilusões, só ansiava por saber e verificar quem tinha razão.
   Foi um mês depois que ela recebeu a noticia, pela única irmã dele e mais nova, ela era conhecedora do romance existente.
   - Tenho uma triste notícia – Dizia ela ao telefone.
   - Podes dizer, eu já estou pronta para tudo!
   Dizia Filipa, atenta à resposta do outro lado.
   - O Paulo faleceu, há três semanas mais ao menos, não encontrei coragem de te comunicar mais cedo…
   Filipa ao ouvir essa confirmação ficou abismada e muda sem sequer conseguir pensar. O silêncio mantinha-se… até que ouviu do outro lado:
   - Continuas aí?...
   - Sim…, -respondeu ela – Como é que ele morreu e onde? – Perguntou Filipa.
   -Com uma over-dose em casa de um amigo…
   A decepção tomou conta dela e só arranjou forças para agradecer…
    Pousou o telefone e deixou sair as lágrimas que inundavam seus olhos.
   Filipa sentia seu coração despedaçar-se, a última expectativa morreu com ele, então perguntava-lhe como se ele a ouvisse.
   - Porquê Paulo, porque partiste e me deixaste aqui e assim? Levaste contigo o resto da minha esperança… o que te fez vacilar? Foi a falta de coragem que assumiu o controlo? Ou foi o puro sentimento de fraqueza? Ou foste exclusivamente egoísta, buscando o caminho mais fácil? Fosse qual fosse a verdade, também sentiu uma pontinha de alívio, pois o constante pavor sustentado pela sua presença tinha-se evaporado completamente deixando o lugar ao medo da ausência.

          A nave dos loucos!


 Vagueio na grande nave espacial
           Em que tudo se dá…
 Há gingões atrevidos, tatuados e enlouquecidos
  Palhaços revoltados, cobardes e vencidos
   Destemidos e traidores…
           Dignos e adormecidos… Zumbies!
   Vagueiam por um corredor
  Sem destino e sem Norte
 Vagueiam nos corredores da morte…

 Há risos e sorrisos, palavras e gestos
  Desnorte, ódio e esperança
   Há de tudo um pouco…
             Na grande nave dos loucos…

  No seu longo vaguear, acolhe os filhos…
   Que o ventre do sociedade faz abortar…
    Da tortura à solidão, do desprezo à humilhação…
     Tudo se vende neste longo viajar!

     O guarda no desdém miserando
   Com a porta batendo, torturando
  Aqueles…
   Que ao fim da viagem, tentam chegar
    Mas jamais serão, como nele entrarão…

  O desprezo faz desprezar…
   A violência violentar
  O silêncio gritar…
   E a revolta revoltar

  Bem vindos ao mundo dos revoltados
  Mal vindos todos à nave dos loucos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O CERTO E O ERRADO


                          O CERTO E O ERRADO!

  Um belo dia, o velho professor e sábio da aldeia, fez um desafio aos seus alunos, defronte da árvore, mais torta que existia nesse lugar:
    - Quem conseguir desenhar esta árvore como pensam que ela é, ganhara um prémio!
  Todos eles meteram mãos ao trabalho. Fizeram o melhor que sabiam, o mais certo que imaginavam e desenharam a imagem mais bonita em que ela se transformava várias vezes, durante as estações do ano.
  Quando acabaram, o velho professor reuniu e admirou todos os desenhos. Qual deles estava mais lindo e mais perfeito, mas existia algo que não correspondia realmente, faltava-lhe a própria essência, a verdadeira raiz, aquela que faziam dela uma árvore deveras linda e perfeita, mas torta.
  - Está errado quando queremos endireitar algo que nasceu assim, torto, como esta árvore porque forçando-a a endireitar-se, pudemos racha-la e com isso ela morrerá e, assim, nunca mais nos dará as flores nem os frutos que ela nos tem oferecido!
  Diz ele ao mostrar os desenhos que a maioria deles fizera com a árvore direita, mas continuando e apontando-a, disse:
   - A árvore genuína está ali sem tirar nem pôr, torta, o errado está em querer modificar algo, simplesmente, porque o nosso pensamento o exige. Nada nem ninguém é igual, a diferença existe e temos que saber respeitá-la e essa diferença faz dela uma árvore única com a sua beleza e utilidade. O certo está em oferecer-mos ajuda e oportunidades sempre que nos pedem, mesmo sem falar…

quarta-feira, 23 de maio de 2012

TRES COISAS



                             HÁ TRES COISAS NA VIDA QUE JAMAIS RETORNARÃO

A PALAVRA, depois de atirada…
 O TEMPO, depois de perdido…
 E AS OPORTUNIDADES, depois de passadas.
Existem três coisas que te podem destruir uma pessoa!
A IRA que não controlas…
O ORGULHO que te alimenta…
E O NÃO SABERES PERDOAR.
Há três coisas que nunca deves perder:
A PAZ que te sustenta
A ESPERANÇA, a última coisa a morrer…
E A HONESTIDADE que sempre será tua.
As três coisas de maior valor são:
O AMOR, A BONDADE E A FAMILIA E AMIGOS, que nunca acabam no nosso coração.
Existem três coisas que não duram sempre:
O EXITO, OS SONHOS E A FORTUNA.
E por fim, as três pessoas divinas que sempre nos acompanham para sempre: PAI, FILHO E ESPIRITO SANTO.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

VAI UMA ANEDOTA



Dois padres resolveram fazer férias no Algarve.
No entanto decidiram que estas deveriam ser mesmo férias e portanto
nada deveria identificá-los como membros do clero.

Logo que o avião aterrou dirigiram-se a uma loja de  surfistas e
compraram o último grito em calções, sandálias, t-shirts, óculos de
sol etc.

Na manhã seguinte, foram até à praia  vestidos como  verdadeiros turistas.
Estavam sentados nas suas cadeiras de praia a tomar uma caipirinha
enquanto aproveitavam o calor do sol, quando uma loura em topless, de
fazer qualquer um perder a cabeça, se dirigiu na sua direcção.

Os dois padres não conseguiram evitar segui-la com o olhar

Quando a jovem passou por eles, sorriu e individualmente  cumprimentou-os

- "Bom dia Senhor Padre" ... "Bom dia Senhor Padre", com um ligeiro
aceno de cabeça e continuando no seu caminho.

Ficaram os dois siderados, como era possível que ela os reconhecesse
como padres?

No dia seguinte dirigiram-se de novo à loja de surfistas e compraram
roupas ainda mais berrantes.

De novo os dois padres se dirigiram para a praia para gozar o sol, as
vistas e uma caipirinha.

Eis senão quando, a mesma loura de fazer perder a cabeça, desta vez
numa tanguinha ultra reveladora, se aproximou deles e os cumprimentou;

- "Bom dia Senhor Padre" ... " Bom dia Senhor Padre", após o que se
dispunha seguir o seu caminho.

O padre mais velho não se conteve e chamou-a:

- "Um momento menina"...

- "Sim?" respondeu ela, com um sorriso nos lábios bem definidos e sensuais.

- "Nós de facto somos padres e temos orgulho em sê-lo, mas  como
conseguiu descobrir isso?"

- "Senhor Padre, sou eu...!!! A Irmã Amélia!!!"

quinta-feira, 17 de maio de 2012



AQUI PUBLICO MAIS UMA HISTORIA INFANTIL, TIRADA DO MEU LIVRO, QUE BREVEMENTE  VAI SER EDITADO.

                 A VIDA DE LISIA



  Era uma vez, uma nova, pequena e solitária ratinha que morava no sótão de uma grande e antiga casa.
  Lisia, como ela se chamava, tinha bastante medo de sair de sua casota, ou melhor, do seu buraquinho.

  Pois nessa casa também existia uma enorme gata chamada Rita, com os três filhos, Ric, Roc e Ruc os quais ela ensinava a caçar, nesse local e arredores.

  Uma bela manhã, em que Lisia só ouviu o silêncio, ao espreitar cá para fora encheu-se de coragem e saiu, para ficar a conhecer um pouco melhor o lugar do seu esconderijo.
  Quando de repente, ela vê um vulto a passar, e silenciosamente, ela segui-o um pouco. Nisto ela viu que era um ratinho, mas um lindo macho, que descia rapidamente as escadas em direcção à cave, talvez o seu refúgio.

  Porem ela vê surgir logo atrás deles, um gato que, atentamente, os aguardava, então achando-se completamente desprotegida, insegura e assustada, e enfiou-se no primeiro buraco que achou, ou seja, no mesmo que ele.

  - Que susto! Quase nos apanhou! Dizia ela, com o coração a bater descompassadamente de medo mas também de emoção, pois era a primeira vez que tal, lhe acontecia.
   - Quem és tu? Nunca te vi por aqui! Eu chamo-me Luís, e tu, vives cá? Perguntou-lhe ele curioso e muito interessado em saber algo mais sobre quem acabara de conhecer.
   - Sim, chamo-me Lisia e moro no sótão, se o quiseres conhecer, posso mostrar-to amanhã...

   E, assim ficaram a conversar o resto da manhã, sobre eles e sobre o tempo, que nem deram pelos minutos passarem.

   - Luís vem comer! Ouviu ele a voz de sua mãe que o chamava, outro lado da sala.
   - Queres vir comer connosco? Depois acompanho-te, sempre é mais seguro! Perguntou ele com afeição.
  - Sim, claro que aceito e fico muito feliz, disse Lizia com um enorme sorriso cheio de satisfação.

   Depois de comerem e conhecer a família de Luís, ele acompanhou-a como prometido.

   A avó de Lisia, quando viu, ao longe, a neta sã e salva correu ao abraça-la, pois encontrava-se bastante inquieta. Mas ficou muito contente ao notar a felicidade dela.
   Depois de ela ter ficado em segurança, Luís e Lisia despediram-se amigavelmente e amorosamente, e marcaram encontro, no mesmo local, para o dia seguinte.
 
   Nessa manhã, Lisia esperou e nada, a tarde chegou e Luís sem aparecer, então ela encheu-se de coragem e decidiu ir procura-lo, pois queria satisfazer a curiosidade.

   Quando chegou junto da casa dele, deparou-se com o mesmo gato, o Ric, que vigiava a saída, ou a entrada do local. Mas Lizia ficou com bastante medo, ao vê-lo lamber-se.

   Lizia sentiu-se deveras frustrada triste e impotente, mas esse pensamento, negativo, só a encheu de coragem e desesperadamente desafiou-o obrigando-o a correr, atrás dela, para o outro lado dessa, enorme, sala.

   Estando Ric, quase a alcança-la, ele deu um grande salto, com a certeza de a apanhar, quando, caiu dentro de um alguidar cheio de água, e cheio de aflição, começou a gritar.

   Porém, ela vê chegar um pouco mais distante, o seu apaixonado que alegremente vinha ao seu encontro. Abraçaram-se de tão contentes que se encontravam desejando esquecer esse triste episódio. Mas eis que ouvem, repetidamente, os gritos desesperados do pequeno Ric.

   Lizia e Luís decidiram, nem mais nem menos, do que ajudá-lo, pois foi graças a ele que se conheceram. Então encontraram, ali mesmo ao lado, um novelo de lã, que lhe atiraram.
  Rapidamente se esconderam dele, pois desejavam, unicamente, serem esquecidos. Pois tinham muito medo do que ainda os poderia esperar.

   Mas Ric, não os esqueceu, antes pelo contrário, logo que saiu da água, completamente encharcado disse:
   - Não tenham medo, eu não vos farei mal, nunca mais, este acidente serviu-me de lição, como poderei tirar a vida a alguém que ma salvou? Prometo também que não deixarei ninguém fazer-vos mal, enquanto puder.

   Lizia e Luís, quando ouviram aquelas palavras ficam mais leves e sossegados, claro que em tudo e para tudo existe um porquê, mesmo nas coisas más existe um lado bom. E assim nasceu a amizade e o amor na vida de Lizia…






                                     Lixies Leben


   Es war einmal eine kleine Maus. Sie hiess Lixie und wohnte mit ihrer Familie im Speicher eines grossen alten Hauses. Sie hatte grosse Angst ihren Bau zu verlassen.

   In dem grossen Haus lebte nämlich eine junge Katze mit ihren drei Brüdern Ric, Roc und Rac. Sie brachte ihnen bei, wie man im Haus und auch draussen Mäuse jagte.

   Eines Morgens – als Lixie nach draussen horchte und es noch still, kein einziges Geräusch zu hören war, nahm sie allen Mut zusammen und wollte das Haus erkunden, um es besser kennen zu lernen.

   Plötzlich sah sie eine andere Maus, ein Männchen, das rasch die Stiegen der Kellertreppe hinunter rannte – sicher eilte es seinem Versteck zu. Lixie hatte den Mäuserich so hübsch gefunden, dass ihr Herz laut klopfte.

   Die Neugier gewann schliesslich die Oberhand über ihre Angst, und sie folgte ihm, als sie bemerkte, dass ihr eine Katze auflauerte. Schnell versteckte sie sich im ersten Loch, das sie fand, und – es war das gleiche, in dem schon er sich versteckt hielt.

   „Uff, ich habe grosse Angst, sie hätte uns beinahe erwischt!“, sagte Lixie, schwer atmend vor Anstrengung und vor Angst, aber auch weil sie verliebt war. Es war das erste Mal, dass sie das erlebte, der Beginn des grossen Abenteuers.

   „Wir haben ihr ein Schnippchen geschlagen und sind ihr entwischt! – Wer bist denn du? Es ist das erste Mal, dass ich dich sehe. Ich heisse Luc. Wo wohnst du?“, fragte die andere Maus.

   „Ich wohne im Speicher“, antwortete Lixie, ein wenig schüchtern, aber auch ganz erfreut. „Ich kann dir morgen zeigen wo, wenn du willst.“

    So sprachen sie den Rest des Morgens miteinander, freundschaftlich und dann zunehmend verliebt, und bemerkten nicht, dass es Zeit fürs Mittagessen wurde.

   „Luc, komm zum Essen“, rief seine Mutter aus dem Nebenzimmer.

   „Ich komme“, antwortete Luc. „Lixie, iss mit uns, dann begleite ich dich nach Hause, wenn du willst, es ist doch sehr gefährlich!“ …

  Ja, natürlich will ich, ich bin sehr froh darum“, antwortete Lixie voller Freude.
Nachdem sie die ganze Familie kennen gelernt hatte, assen sie zusammen, und schliesslich ging Lixie in Begleitung von Luc nach Hause.

   Ihre Grossmutter war sehr beunruhigt, denn das hatte Lixie zum ersten Mal gemacht (aber nicht zum letzten Mal), und war jetzt sehr erleichtert, dass sie gesund und gut beschützt wieder da war.

   Der Abend kam, und nachdem sie nun in Sicherheit waren, nahmen sie ganz innig voneinander Abschied, nicht ohne sich für den nächsten Tag zu verabreden.

  Am nächsten Tag wartete Lixie ungeduldig auf ihren Geliebten. Er war verspätet und kam nicht zum vereinbarten Rendezvous. Sie war sehr beunruhigt und beschloss, ihn zu suchen.

   Einige Minuten später, sah sie die gleiche Katze, die sie beim Besuch bei Luc beobachtet  hatte. Sie hatte das Gefühl, dass etwas Schlimmes geschehen war, denn die junge Katze leckte sich.

   Lixie spürte ihr Herz vor Unruhe und Angst wild klopfen, aber sie nahm allen Mut zusammen und stellte sich vor die Katze.

   Dann rannte Lixie auf die andere Seite des Hauses, die Katze ihr nach, erwischte sie beinahe, fiel aber dann aber mit einem gewaltigen Sprung in einen grossen    Swimmingpool.

   Lixi hatte von weitem ihren Freund gesehen, der sich verborgen hatte und ihr nun zu Hilfe eilte. Aber sie hörten auch die kleine Katze Ric, die kläglich miaute.

    Die beiden Verliebten umarmten sich voller Glück über ihr Wiedersehen und beschlossen, Ric zu helfen, weil sie sich eigentlich dank ihm wieder begegnet waren.
Gerade neben ihnen lag ein dickes weiches Wollknäuel, welches sie der kleinen Katze zuwarfen.

   Es gelang Ric an den Rand des Beckens zu kommen, und er kroch ganz durchnässt aus dem Wasser. Die beiden Mäuschen versteckten sich natürlich rasch, um ihn nicht daran zu erinnern, dass es sie gab. Aber er hatte sie nicht vergessen, sondern rief ihnen zu:

   „Habt keine Angst, ich werde euch nichts antun, … ich habe meine Lektion verstanden. Ich werde auch nicht zulassen, dass euch jemand anderer etwas Böses tut, ich werde euch immer beschützen, ihr könnt ganz sicher sein! … Wie könnte ich jemandem das Leben nehmen, der mir es geschenkt hat?

Ja, so werden die Zuneigung und die wahre Freundschaft  geboren…




                      LA VIE DE LIXIE





              
  Il était une fois, une très jeune sourie qui s’appelait Lixie, elle habitait avec sa petite famille, dans le grenier d’une vieille et grande maison. Mais, elle avait très peur de sortir de chez elle, c’est á dire, de son trou.

  Dans cette maison vivait, aussi Rita, une jeune chatte, avec ses trois fils, Ric, Roc et Ruc. Dans ce lieu, elle, lui apprenait à chasser toutes les souris, de la maison et alentours.

  Un matin, lorsque Lixie n’a écoutée que le silence, au mieux, aucun bruit, elle s’est remplit de courage et a prit  la décision d’aller se promener dans la maison, pour mieux la connaître.

  Quand tout à coup, elle a vu une autre sourie, un male, qui descendait, vite, les escaliers vers la cave, sûrement sa cachette. Alors elle l’a trouvée si joli, qu’elle a entendue son cœur qui frappait trop fort.

  La curiosité a pris la place de sa peur et elle l’a suivie et s’est rendu compte qu’un jeune chat le surveillait. Elle s’est, vite, cachée dans le premier trou qu’elle a trouvé, soit, dans le même lieu que lui.
  - Uff, j’ai eu très peur, il nous a presque attrapé! Disait elle, en soupirant de fatigue et de peur, mais aussi d’amour puisque c’était la première fois que ça lui arriva, l’initiation á cette aventure.
- On s’est échappés de belle! C’est la première fois que je te vois! Comment t’appelles tu? Moi je m’appelle Luc. Tu habites ici ? Lui demanda l’autre sourie.
- Oui, j’habite dans le grenier, a répondue Lixie un peut timide mais aussi enchantée. Je peux te le montrer demain, si tu le veux, bien sur.

  Ils ont parler le reste du matin, ils ont fait connaissance amicalement et amoureusement, qu’ils ne se sont même pas rendu compte de l’heure du déjeuné.
-     Luc, viens manger! Disait sa mère qui l’appelait de la pièce de l’autre coté.
-     J’arrive ! A répondu Luc. Viens manger avec nous, après je te raccompagnerait chez toi, si tu le veux, car c’est dangereux !...
-     Oui, bien sur que je le veux, je serai très heureuse. A répondue Lixie pleine de bonheur.

  Après avoir fait la connaissance de la famille de Luc, ils ont mangés tous ensemble, et Lixie est partie chez elle, avec la compagnie de Luc.

  Sa grand-mère était très inquiète, par se que c’était la première fois qu’elle faisait ça, mais pas la dernière, elle s’est montrée, aussi, heureuse après avoir vu Lixie sauvée et très bien accompagnée.

  La fin de journée arriva et, après savoir qu’ils étaient en sécurités, ils se sont quittes amoureusement, avec la promesse d’un rendez vous pour le lendemain.

  Le jour suivant arriva et Lixie attendait son amoureux impatiemment, comme il se faisait tardez et n’arrivait pas au rendez-vous promis, Lixie, trés inquiète s’est décidée d’aller le chercher.

  Quelques minutes après, elle a vu le même chat qui surveillait la rentrée de la maison de Luc. Elle a compris que quelque chose de grave se passait, car le jeune chat se léchait.

  Lixie a sentit son cœur qui sautait d’inquiétude et de peur, mais c’est remplie de courage, aussi, et a sautée devant le jeune chat.
  Elle a couru, vers l’autre côté de la maison, avec la seule intention, pour qu’il s’en aille. Mais il l’a presque attrapée, quand avec un grand saut, il est tombé dans une énorme bassine d’eau.

  Lixie a vu au loin son amoureux, qui sauvé et en souriant venait á son secours, mais ils entendaient aussi le petit chat, Ric, qui criait.

  Après, qu’ils se sont embrasses heureux de se voir, ils ont décides d’aider Ric, car s’est grâce a lui, qu’ils se sont rencontrer.

  Juste á côté d’eux, il y avait un gros et doux morceau de laine, qu’ils ont tout de suite et aimablement lancé au petit chat.

  Quand Ric est sortit de l’eau complètement mouiller, ils se sont vite caches, naturellement, pour qu’il ne se rappelle plus, qu’ils existaient. Mais, non il ne les a pas oublier, il les appela en disant :

-     N’ailler pas peur, je ne vous ferais plus de mal… j’ai appris la leçon, d’ailleurs, je ne laisserais que personne ne vous fasse mal, je vous protègerais toujours, soyez en sûre!... Comment puis-je enlever la vie, a quelqu'un qui me l’a donner?...

  Oui, et c’est comme ça que l’amour et la vraie amitié sont nés…










segunda-feira, 14 de maio de 2012

Poesias de amizade

Deixo aqui uma linda mensagem sobre a amizade, com palavras  bem verdadeiras e uma das minhas músicas preferidas.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

POEMA DE MINHA AUTORIA


1                   A cada passo


 A cada passo que dou, dentro de minha ansiedade…
  Descubro um sentimento novo com sensações de saudade.
  Cada vez que minha esperança te toca e te cerca…
 Entregas-me a tua doce paixão com a sensação de perda…
  Adormeço contigo no pensamento e beijo a tua ausência macia…
  Pois essa aventura é só nossa e talhada para a nossa alegria…
  Amo o meu romance contigo, onde habitas, com calor…
  Moras dentro de mim como a luz que acompanha meu sonho de amor
  Não sei viver sem ti nem amar sem ser amada…
                       só sei que te amo como (sou) tua namorada.



           2              PEDAÇOS


Como um lenço, de papel, perdido nesse chão frio
Uma janela aberta onde se evapora uma réstia de calor
O sentido da paixão ficou só e sombrio
Nesse vapor gelado que se instala ao meu redor
São pedaços sem anexo onde espero esperando
Nessas palavras congeladas onde já não existe carinho
Sai unicamente a dor…
Palavras que a memória vai esquecer
Frases abandonadas nas gavetas do tempo
Mesmo se algum dia voltarão a nascer
Depressa se apagam, com um sopro de vento

FREDY RIBEIRO



segunda-feira, 7 de maio de 2012



Uma mulher que conduzia um automóvel com os seus filhos sentados no banco de trás é protagonista de um grande e aparatoso acidente entre vários automóveis. Assustada, começou a gritar de dentro do carro:
 
OH Deus! Por favor salva a meus meninos!
O seu olhar cheio de medo focou o acento traseiro, onde supostamente estavam os seus filhos. Porém, apenas viu vidros quebrados e duas cadeiras de criança destruídas. Os seus gémeos não estavam lá e não os escutava a chorar. Logo temeu que tivessem sido lançados para fora do veículo.

OH Deus não os deixe morrer!!!

Os bombeiros e a polícia procuraram na parte traseira do automóvel, porém não encontraram as crianças, mas verificaram que os cintos de segurança se encontravam intactos. Pensaram logo que a mulher que se encontrava, de facto, sozinha no carro, ao contrário do que dizia, provavelmente abalada pelo acidente. Porém quando a tentaram questionas descobriram que havia desaparecido.

Outros Policias viram-na passar a correr, sem rumo, gritando e suplicando desesperadamente:

Por favor ajudem-me a encontrar os meus filhos!
Eles só têm quatro anos de idade e estão vestidos de igual, com camisas azuis e jeans.
  
Um policia ouviu-a e disse-lhe:
  
Estão em meu carro duas crianças sem qualquer arranhão!... Dizem que o pai as colocou ali, que deu um chupa-chupa a cada uma e que lhes disse para esperarem que a mãe voltasse para os levar para casa.
Já procurei por todos os lados mas não o encontrei. Provavelmente deixou a área, suponho, o que é muito raro.
  
A Mãe abraçou os gémeos e disse, enquanto enxugava as lágrimas:
  
Ele não pode ter deixado a área, já que morreu há um ano.
  
Confuso, o polícia perguntou:
  
Como pode ser verdade?
  
Os meninos exclamaram então:
  
Mãezinha, o paizinho veio e pediu-nos que te desse um beijo por ele. Disse que não nos preocupássemos e que a mãe estaria bem. E, colocou-nos neste carro com luzes brilhantes e bonitas. Queríamos que ele ficasse connosco, porque sentimos muita saudade dele. Porém, abraçou-nos com muita força, disse que tinha de partir e que algum dia entenderíamos. Pediu-nos que nos comportássemos bem e que te disséssemos que ele está sempre a cuidar de nós!
  
A Mãe não queria acreditar... Porém recordou-se das últimas palavras do Pai:
  
Eu cuidarei de vós. O relatório dos bombeiros não podia explicar que, com o carro totalmente destruído, os três ocupantes se tivessem salvado sem qualquer cicatriz.
  
Porém no relatório da polícia estava escrito em letras muito pequenas: Um anjo esteve esta noite na Auto-estrada 109.