segunda-feira, 27 de maio de 2013

POEMA DA MINHA AUTORIA


GRITO DE ANGUSTIA

 

Quero soltar o meu grito

Em nome dos que sem voz

Deixam o dito pelo não dito

Porque têm um destino atroz

 

E sentem que isto está a piorar

Sem conseguirem entender

O que se passa para lá do olhar

Pedindo a Deus para vir ver

 

E não podemos fazer nada

Na nossa casa de agora

Vou procurando um pouco da paz

Como a que havia outrora

 

Mas olhando ao meu redor

Percebo em muitos de nós

N’um misto de angústia e dor

Vejo almas quase sem voz

 

                                Fredy 2013

 

 

1 comentário:

Unknown disse...

Belo poema, Alfredina! Define de uma forma singular um sentimento.
Obrigado por no-lo dar a conhecer.old