GRITO DE
ANGUSTIA
Quero
soltar o meu grito
Em nome
dos que sem voz
Deixam
o dito pelo não dito
Porque
têm um destino atroz
E
sentem que isto está a piorar
Sem
conseguirem entender
O que
se passa para lá do olhar
Pedindo
a Deus para vir ver
E não
podemos fazer nada
Na
nossa casa de agora
Vou
procurando um pouco da paz
Como a
que havia outrora
Mas
olhando ao meu redor
Percebo
em muitos de nós
N’um
misto de angústia e dor
Vejo
almas quase sem voz
Fredy 2013
1 comentário:
Belo poema, Alfredina! Define de uma forma singular um sentimento.
Obrigado por no-lo dar a conhecer.old
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