quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

POEMA DE MINHA AUTORIA


                        PEDAÇOS


Como um lenço, de papel, perdido nesse chão frio
Uma janela aberta onde se evapora uma réstia de calor
O sentido da paixão ficou só e sombrio
Nesse vapor gelado que se instala ao meu redor
São pedaços sem anexo onde espero esperando
Nessas palavras congeladas onde já não existe carinho
Sai unicamente a dor…
Palavras que a memória vai esquecer
Frases abandonadas nas gavetas do tempo
Mesmo se algum dia voltarão a nascer
Depressa se apagam, com um sopro de vento

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