Lisboa-na-mente
Serei eu que espero em vão?
Pelas esperanças
distantes?
Como tantos outros
esperam
Lisboa nos tempos marcantes
Nas paisagens de
vento e areia
Deixei o pensamento
divagar
Só para alimentar
esta espera
De ver Lisboa no seu
despertar
Vi Lisboa tao alegre
Das festas e
romarias
Mas também sinto
saudade
Das ruelas quase
vazias
Vi Lisboa em
felicidade
Vi Lisboa adormecer
Vi Lisboa ao sol
poente
E senti-a
enlouquecer
Na sua noite escura
caminhei
Em estradas que o
sonho espreita
E lentamente por mim
dei
Nas loucuras que ele
enfeita
Mas é assim…Que me
vejo…
Baloiçando
levemente…
Com as ondas do
Tejo…
Em ondas perfumadas
Com gotas adocicadas
A esperança girou…
E o sonho acabou…
O vento soprou…
E lisboa acordou!
fredy
Sem comentários:
Enviar um comentário