quinta-feira, 12 de abril de 2012

ELOGIO




Terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente pesquisa
que os membros das famílias estão cada vez mais frios e distantes.
O carinho é cada vez menor, não se valorizam as qualidades e facilmente se ouvem críticas.
As pessoas estão mais intolerantes e desgastam-se na valorização dos defeitos dos outros.

 
Por isso, as relações de hoje não duram como outrora.


A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias.
Não vemos mais os homens a elogiar as suas mulheres ou vice-versa,
não vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados,
não vemos pais e filhos  a elogiar-se; etc.



Só vemos futilidades:  valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas
que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência,
são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto,
das aparências.


A ausência de elogio afecta muito as pessoas e as famílias.

Há falta de diálogo nos lares.
O orgulho e a agitação da vida impede que as pessoas digam o que sentem.
 
Depois despejam-se essas carências nos consultórios.
 
Acabam-se casamentos, alguns procurando noutra pessoa o que não conseguem dentro de casa.


Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos, alunos ou subordinados.

Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza do parceiro ou parceira, o comportamento de nossos filhos.
  O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho fica feliz por ser louvado,
o pai e a boa mãe sentem-se bem ao serem amados e amparados.
O amigo quer sentir-se querido.

Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro;
é impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz.
Os elogios são forte motivação na vida de cada um.

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