domingo, 15 de janeiro de 2012

POEMA DE MINHA AUTORIA

    SOU EU

   Ela não se considerava relevante, nem
            Demasiadamente exigente

   Mas sim um alguém razoavelmente lúcido,
            Com palavras verdadeiras e simples.

 Gestos maliciosos ou frases obscenas
          Eram interditos na sua memória

 Na gaveta do tempo, sua alma arrecadou
            o que a mente lhe ditava…
                     ou o que os olhos queriam ver.

   Mas também o que o coração lhe confessava…
             o que o seu íntimo lhe segredava e…       
                      o que a memória desejava…

Era ela a filha do acaso e da desgraça, aquela que
         Chegou sem ser convidada
                     Mas foi convocada
                           Só para recordar…

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